13 de
Outubro de 2008 - Flávia Villela - Repórter
da Agência Brasil - Brasília - A crise
financeira mundial não deve prejudicar a
captação de recursos para o Fundo
da Amazônia, na opinião do ministro
do Meio Ambiente, Carlos Minc. Nesta segunda-feira
(13) ele participou do Fórum Internacional
do Meio Ambiente Brasil-Japão, no Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
Rio de Janeiro.
“Eles estão fazendo um
seguro de vida, um seguro planetário, e isso
independe do humor do mercado”, comentou ele. “Já
estamos conversando com a Coréia, o Japão
e a Suécia, que demonstraram interesse em
doar para o fundo”.
Como palestrante convidado, Minc
anunciou que a expectativa é de que o Fundo,
administrado pelo BNDES, capte US$ 1 bilhão
só no primeiro ano. Ele anunciou que no próximo
dia 24 haverá a primeira reunião do
comitê orientador do fundo, quando serão
definidas as prioridades para o primeiro ano.
O Fundo da Amazônia foi
criado no início de agosto e se destina a
captar doações para investimentos
em ações de combate ao desmatamento
e a promover a conservação e o uso
sustentável das florestas no bioma amazônico.
A Noruega foi o primeiro país
a fazer doação. O primeiro aporte
foi de US$ 20 milhões e ao longo dos próximos
doze meses está garantido o depósito
de mais US$ 120 milhões, somando US$ 140
milhões no primeiro ano do Fundo.
O conselho do Fundo é formado
exclusivamente por brasileiros: um terço
pelos nove governos da Amazônia, um terço
pelo governo Federal, um terço pela sociedade
civil, inclusive indústrias. Minc explicou
que, embora os países doadores não
tenham nenhum peso nas decisões do fundo,
eles têm a garantia de que os recursos só
podem ser sacados caso o desmatamento no ano anterior
tenha sido menor do que na média dos últimos
dez anos.
+ Mais
Doadores do Fundo Amazônia
vão acompanhar investimentos na floresta
pela internet
14 de Outubro de 2008 - Luana
Lourenço - Repórter da Agência
Brasil - Brasília - Os doadores internacionais
do Fundo Amazônia poderão acompanhar
a aplicação dos recursos em projetos
ambientais na floresta pela internet, de acordo
com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Até
agora, o governo da Noruega é o único
doador do Fundo, com um aporte de US$1 bilhão
até 2015.
“Os noruegueses vão poder
acompanhar em tempo real o que está sendo
feito na Amazônia. Um site vai mostrar onde
estão sendo utilizados esses recursos”, adiantou
Minc hoje (14).
O comitê orientador do Fundo
se reunirá pela primeira vez no próximo
dia 24 para definir as prioridades de aplicação
dos recursos no primeiro ano de operação.
O grupo tem representantes dos ministérios
do Meio Ambiente, do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior, das Relações
Exteriores, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário,
da Casa Civil, dos governos estaduais e da sociedade
civil.
O Fundo da Amazônia foi
criado no início de agosto para captar doações
para investimentos em ações de combate
ao desmatamento e a promover a conservação
e o uso sustentável das florestas no bioma
amazônico.
+ Mais
Minc apresenta Fundo Amazônia
em fórum Brasil-Japão
13 de Outubro de 2008 - Da Agência
Brasil - Rio de Janeiro - O ministro do Meio Ambiente,
Carlos Minc, apresentará o Fundo Amazônia
durante o Fórum Internacional do Meio Ambiente
Brasil-Japão, que ocorre hoje (13), a partir
das 9h, no Rio de Janeiro. O evento será
realizado no auditório do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Durante o encontro, representantes
dos dois países vão compartilhar experiências
e identificar projetos para cooperação
econômica, científica e tecnológica
na luta contra o aquecimento global.
O Fundo Amazônia destina-se
a captar doações para investimentos
em ações de combate ao desmatamento
e promoção da conservação
e do uso sustentável das florestas no bioma
amazônico. A expectativa é que no primeiro
ano de vigência o mecanismo capte US$ 1 bilhão.
O primeiro país a fazer
doação para o Fundo Amazônia
foi a Noruega. Em setembro o governo daquele país
anunciou que as doações devem totalizar
US$ 1 bilhão até 2015, condicionadas
à manutenção dos esforços
brasileiros para conter o desmatamento. O primeiro
aporte foi de US$ 20 milhões.