20 de
Outubro de 2008 - Da Agência Brasil - Marcello
Casal Jr./Abr - Brasília - O coordenador
de Fauna do Ibama, João Pessoa Moereia, fala
na cerimônia de lançamento da Campanha
Nacional de Proteção à Fauna,
nas escolas. O Colégio Leonardo da Vinci
será o primeiro em Brasília a receber
a campanha cujo tema é A Escola é
o Bicho
Brasília - Teve início hoje (20) o
projeto A Escola é o Bicho que faz parte
das ações da Campanha Nacional de
Proteção à Fauna, lançada
da semana passada pelo Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) e pelos Ministérios do Meio Ambiente
e Educação.
O objetivo do projeto é
conscientizar crianças e jovens sobre a importância
de se combater o tráfico e evitar maus-tratos
de animais silvestres e capacitar professores como
multiplicadores da ação.
Durante este ano, dez escolas
particulares do Distrito Federal serão visitadas.
A expectativa é levar informação
a cerca de 2 mil estudantes.
"O Ibama está trabalhando fortemente
em projetos de reintrodução de animais
à natureza, mas tudo tem como aliado uma
ampla campanha de conscientização
da população. E nada melhor no início
dessa conscientização que o trabalho
nas escolas. É onde nós esperamos
mudar essa realidade", afirma o coordenador
de Fauna do Ibama, João Pessoa Moreira.
Durante todo o período
da manhã, alunos do 5° ano de uma escola
particular de Brasília tiveram a oportunidade
de conhecer mais sobre o trabalho do Ibama e a importância
da preservação do meio ambiente. No
evento, eles assistiram a palestras de agentes do
órgão e de organizações
não-governamentais que trabalham em prol
da natureza, além de apresentações
de peças de teatro sobre o tema.
De acordo com dados do Ibama,
por ano, cerca de 50 mil animais silvestres apreendidos
chegam ao centros de triagem do órgão.
"São dados muito preocupantes, que levam
ao aumento do número de espécies ameaçadas
de extinção", alerta João
Pessoa.
Segundo o coordenador disciplinar
da escola, Luciano Brandão Gallo, o trabalho
com os alunos é feito de duas maneiras: conscientização
e contextualização, por meio de palestras,
pesquisas e saídas de campo, nas quais o
aluno vivencia o que aprendeu em sala de aula.
"Uma instituição
de ensino forma cidadãos, então a
vontade de ajudar a sociedade, de melhorar o mundo
que a gente vive, faz parte da própria existência
da escola. O trabalho do Ibama é muito importante
e vem dar um amparo técnico e suporte para
desenvolver esse trabalho de educação
ambiental dentro da escola", considera Gallo.
O Ibama espera levar o projeto
a outras 20 escolas públicas do Distrito
Federal. Para isso, está em negociação
um acordo com a Secretaria de Educação
para a realização de ações
nas escolas da rede de ensino local. "Nós
já estamos com um acordo de cooperação
para ser assinado com o GDF [Governo do Distrito
Federal] e pretendemos concluí-lo até
o final do ano", revela Moreira.
Depois do projeto-piloto em Brasília,
A Escola é o Bicho deverá ser estendida
aos demais estados do país a partir do início
do próximo ano.
+ Mais
Ministério do Meio Ambiente
lança projeto de ações para
biodiversidade
20 de Outubro de 2008 - Da Agência
Brasil - Brasília - O Ministério do
Meio Ambiente promove workshop, a partir de hoje
(20), para o lançamento do Projeto Nacional
de Ações Integradas Público-Privadas
para Biodiversidade (Probio 2). Essa versão
será desenvolvida no período de seis
anos. O objetivo é promover ações
de conservação e uso sustentável
da biodiversidade nas principais estratégias
de planejamento e práticas dos setores público
e privado em nível nacional.
No primeiro dia do encontro haverá
palestras da secretária de Biodiversidade
e Florestas, Maria Cecília Wey de Brito,
sobre a importância da transversalidade para
a elaboração de políticas públicas.
Em seguida, falará o diretor de Conservação
da Biodiversidade, Bráulio Dias, que apresentará
os resultados gerais do Probio I.
O encontro vai até quarta-feira
(22). Participam os atuais parceiros do projeto:
a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa), a Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), o Instituto Chico Mendes de Conservação
da Biodiversidade, o Jardim Botânico do Rio,
os Ministérios da Agricultura, da Ciência
e Tecnologia e da Saúde, o Fundo Brasileiro
para a Biodiversidade (Funbio), o Banco Mundial
e a Caixa Econômica Federal.