Degradação
Ambiental - 30/10/2008 - O sistema de Detecção
do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) indica
que 587 km² da floresta amazônica sofreram
corte raso ou degradação progressiva,
em setembro. Do total de alertas indicados pelo
Deter no mês, 216 km² foram registrados
no Mato Grosso e 127 km² no Pará. Maranhão,
Rondônia e Amazonas tiveram, respectivamente,
97 km², 91,5 km² e 46 km². Os demais
estados da Amazônia Legal tiveram pouco ou
nenhum desmatamento registrado.
Os números, que consideram
áreas que sofreram corte raso (desmate completo)
ou degradação progressiva (floresta
em processo de desmatamento), devem ser analisados
em conjunto com os dados sobre a ocorrência
de nuvens, que impedem o monitoramento por satélite.
Em setembro, enquanto Mato Grosso e Rondônia
puderam ser livremente observados, 63% do Pará,
por exemplo, esteve coberto.
Portanto, os dados do Deter não
representam uma avaliação fiel do
desmatamento mensal da Amazônia, em função
da resolução dos satélites
e da cobertura de nuvens variável de um mês
para outro. A informação sobre áreas
é para priorização por parte
das entidades responsáveis pela fiscalização.
Sendo assim, o Inpe alerta que o Deter deve ser
usado apenas como indicador de tendências
do desmatamento.
O Deter
Em operação desde
2004, o Deter foi concebido pelo Inpe como um sistema
de alerta para suporte à fiscalização
e controle de desmatamento. São mapeadas
tanto áreas de corte raso quanto áreas
em processo de desmatamento por degradação
florestal. É possível detectar apenas
polígonos de desmatamento com área
maior que 25 hectares por conta da resolução
dos sensores espaciais (o Deter utiliza dados do
sensor Modis do satélite Terra e do sensor
WFI do satélite sino-brasileiro Cbers, com
resolução espacial de 250 metros).
Devido à cobertura de nuvens, nem todos os
desmatamentos maiores que 25 hectares são
identificados pelo sistema.
Contudo, a menor resolução
dos sensores usados pelo sistema é compensada
pela capacidade de observação diária,
que torna o Deter uma ferramenta ideal para informar
rapidamente aos órgãos de fiscalização
sobre novos desmatamentos. Todos os dados são
públicos e podem ser consultados aqui.
Assessoria de Imprensa do Inpe
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Centro de Ensino Profissional
de Ceilândia apresenta lixo tecnológico
reutilizado
Recicláveis - 24/10/2008
- A artista plástica e artesã Naná
Hayne transforma o lixo tecnológico em jóias
Foto: Salu Parente - Ascom/MCT
Estudantes do Centro de Ensino Profissional de Ceilândia
(CEP) apresentaram na 5ª Semana Nacional de
Ciência e Tecnologia o projeto "Tecno
Limpo". Os alunos envolvidos na iniciativa
reutilizam peças para fazer funcionar computadores
velhos, que depois de remontados são doados
para colégios da região.
Já o material que não
é reaproveitado é repassado para a
artista plástica e artesã Naná
Hayne, que transforma o lixo tecnológico
em jóias, telas e bolsas. A convite do CEP,
a artista também apresentou as Tecno Jóias
ao público que visitou o pavilhão
da Semana Nacional, em Brasília (DF).
As peças são feitas
de processador de computador, fios, fonte, chip,
disquete, placa mãe, flop de disquete e baterias.
"Disposta a colaborar com o meio ambiente,
há seis anos trabalho com o lixo disponível
em abundância no planeta, o lixo tecnológico.
Procuro transformá-lo em algo útil
e belo", disse.
A Semana Nacional de Ciência
e Tecnologia segue até domingo (26).
Camila Anjos - Assessoria de Comunicação
do MCT
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Simpósio internacional
discute monitoramento de florestas
Monitoramento - 31/10/2008 - Especialistas
do mundo todo discutem o monitoramento de florestas
em Foz do Iguaçu (PR), de terça (4)
a sexta-feira (7), no GEO Forest Monitoring Symposium.
Promovido pelo Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT) e pelo Grupo de
Observação da Terra (GEO), uma organização
intergovernamental que congrega mais de 70 países,
o evento é dirigido a pesquisadores, especialistas
em sensoriamento remoto e gestores de instituições
públicas e organizações não-governamentais
com projetos relacionados a armazenamento de carbono,
previsão de desastres naturais, conservação
da biodiversidade e de produtos e serviços
derivados dos ecossistemas florestais.
"Este simpósio avaliará
os avanços recentes em sistemas de observação
e as melhores experiências nesta área
em todo o mundo", comenta Gilberto Câmara,
diretor do Inpe, instituto reconhecido internacionalmente
pela excelência e pioneirismo de seus sistemas
de monitoramento da Amazônia por satélites.
As tecnologias de sensoriamento
remoto, como satélites e radares, fornecem
dados essenciais sobre cobertura florestal, biodiversidade,
biomassa e teor de carbono. Entre outros temas,
o simpósio discutirá a operação
do Geoss, um sistema global para fornecimento de
informações detalhadas da Terra, obtidas
a partir de diversos instrumentos e técnicas.
O Geoss reúne instituições
de pesquisa do mundo inteiro para ampliar a capacidade
de monitoramento ambiental do planeta.
"Nosso objetivo é
construir um sistema operacional que assegure a
disponibilidade de dados e observações
a longo prazo para medir e analisar a saúde
das florestas. Estou extremamente satisfeito por
realizar este simpósio no Brasil, um país
que está na vanguarda das técnicas
de monitoramento ambiental", diz José
Achache, diretor do GEO.
Mais informações sobre o GEO Forest
Monitoring Symposium no site http://www.dpi.inpe.br/geoforest
Marjorie Xavier - Assessoria de Imprensa do Inpe
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Conapa analisa projeto de Política
de Ciência e Tecnologia da Antártida
Proantar - 31/10/2008 - Representantes
do Comitê reúnem-se nesta segunda-feira
em Brasília
O Comitê Nacional de Pesquisa Antártica
(Conapa) realiza nesta segunda-feira (4), em Brasília
(DF), a 6º Reunião Ordinária.
O principal tema do encontro é a análise
do projeto de Política de Ciência e
Tecnologia da Antártida. Também serão
discutidos outros assuntos como a adoção
de agenda e demais atividades ligadas aos projetos
antárticos.
Participam da reunião representantes
dos ministérios da Ciência e Tecnologia
(MCT), Relações Exteriores (MRE),
Meio Ambiente (MMA), Marinha e do Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq/MCT). Também integram o Comitê
deputados federais e senadores que compõem
a Frente Parlamentar de Apoio ao Programa Antártico
Brasileiro (Proantar) e os pesquisadores Antônio
Carlos Rocha Campos, da Universidade de São
Paulo (USP), Jefferson Carreira Simões, da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS),
Lúcia Siqueira Campos, da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), Helena Kawall, Carlos
Alberto Eiras Garcia, da Fundação
Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Neusa
Paes Leme, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe/MCT) e Luiz Antônio Pierantoni Gamboa
(Petrobras/UFF).
A 6º Reunião Ordinária
do Conapa terá início às 9h30,
na Sala dos Conselhos, no Ministério da Ciência
e Tecnologia.
Rafael Godoi - Assessoria de Comunicação
do MCT