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MDA DEFENDE AÇÕES CONJUNTAS PARA COMBATE AO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2008

18/12/2008 - Nesta quinta-feira (18), o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Daniel Maia, falou sobre a importância das iniciativas conjuntas para o combate ao desmatamento na região Amazônica. Por ocasião da VI Reunião do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia (PPCDAm), Maia afirmou que “o MDA e o Incra estão engajados em um esforço conjunto do Governo Federal para não só garantir a prevenção, mas o combate ao desmatamento da Amazônia”.

Na abertura do evento, Maia enfatizou que o MDA e o Incra atuam em duas frentes de combate ao desmatamento: articulando ações com outros ministérios e na regularização fundiária. “Temos uma perspectiva da necessidade efetiva de agilizar o processo da regularização fundiária, identificando os proprietários de cada área para termos de quem cobrar, e também estimulando a preservação”, disse.

O secretário executivo destacou ainda as diretrizes do dois órgãos para diminuir o desmatamento sem controle na região. “Estamos consolidando uma proposta para desburocratizar o processo de regularização fundiária com estados e municípios. Adicionalmente, estamos adaptando os projetos de assentamentos que levem em conta as particularidades e especificações desta região, que ocupa 60% do território brasileiro. Desde 2003, privilegiamos o agroextrativismo, para explorar a floresta, utilizá-la , mantendo-a de pé. Com isso, vamos garantir o sustento das famílias que lá vivem, preservando o meio ambiente e garantindo o desenvolvimento sustentável da região”, explicou.

A reação aos trabalhos do governo

Apesar do crescimento de 4% no desmatamento entre os anos de 2007 e 2008, o consultor do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Marcos Rosa, ressalta que esse resultado já pode ser considerado bom. “A situação acendeu um sinal de alerta que fez com o governo buscasse iniciativas e reagisse no fim do ano. Foram medidas de recadastramento de áreas rurais, embargo das áreas desmatadas, e responsabilização da cadeia produtiva”, contou.

Rosa atribui à ação conjunta dos órgãos participantes do PPCDAm a responsabilidade por estancar o processo de crescimento do desmate na região amazônica. O consultor acrescentou que essa redução chegou a 60% em maio e junho, logo após as medidas tomadas. Para 2009, acredita na redução drástica do desmatamento, devido às novas portarias, leis, decretos e instruções normativas tomadas para reverter o processo e crê ainda no aumento da fiscalização com as novas metas assumidas pelo Governo Brasileiro na Convenção do Clima das Nações Unidas, realizada no início deste mês na Polônia.

O PPCDAm reúne mais de 14 órgãos do Governo Federal além de estados e municípios e tem como objetivo avaliar instrumentos para reduzir queimadas e derrubada ilegal de árvores na Região Amazônica de maior vulnerabilidade, conhecida como Arco do Desmatamento.

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Incra/CE reconhece comunidades remanescentes de quilombos

16/12/2008 - A Superintendência do Incra no Ceará tornou pública a conclusão dos processos de reconhecimento das comunidades de Alto Alegre e Base, nos municípios de Horizonte e Pacajus, e a de Queimadas, em Crateús. As duas comunidades são as primeiras do Ceará reconhecidas pelo Incra como remanescentes de quilombos.

O edital com a conclusão dos Relatórios Técnicos de Identificação e Delimitação (RTID) das três comunidades foi publicado na última quinta-feira (11) no Diário Oficial da União (DOU) e abre prazo de 90 dias para contestações de instituições públicas e privadas e organizações da sociedade civil, além dos proprietários de terras situadas na área do perímetro dos territórios.

Com a conclusão dos processos e o fim do prazo de contestações, o Incra/CE poderá delimitar as áreas dos territórios de quilombos e conceder títulos de propriedade às famílias descendentes de quilombolas, além de realizar a desintrusão das famílias não-quilombolas.

O reconhecimento também irá facilitar o acesso das famílias a programas governamentais de crédito, além de ações integradas de diversos ministérios, previstos no Decreto Presidencial no 4.887, de novembro de 2003, que determina a identificação e reconhecimento das famílias, a delimitação e demarcação do território, a desintrusão das famílias não descendentes de quilombolas, e a titulação e registro das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos.

O RTID é a primeira etapa do processo de reconhecimento de uma comunidade quilombola por parte do Incra e sua produção é de responsabilidade das superintendências estaduais da autarquia. O documento é composto de cinco peças: um relatório antropológico sobre a história da comunidade, peças cartográficas e agronômicas referentes à área do território, cadastro das famílias descendentes de quilombolas e não-descendentes, e a cadeia dominial dos imóveis situados na área da comunidade. No caso de Alto Alegre e Base, que fazem parte de um mesmo processo, e de Queimadas, a produção dos Relatórios teve início no final de 2007.

Alto Alegre e Base

Ex-presidente da Associação dos Remanescentes de Quilombos de Alto Alegre e adjacências (Arqua) e uma das principais lideranças da comunidade, dona Tereza de Jesus da Silva, conta que a história das duas comunidades teve início com a fuga do escravo Negro Cazuza de um navio ancorado na Barra do Ceará, em Fortaleza, e sua chegada às redondezas de Alto Alegre, onde firmou raízes.

Com o apoio da prefeitura de Horizonte e de políticos locais, a comunidade de Alto Alegre e Base recebeu, em 2005, o certificado de reconhecimento da Fundação Cultural Palmares. O documento agora está na parede da sala principal da Arqua, onde a história da comunidade é mantida com fotos e relatos.

Queimadas

Em Queimadas, no município de Crateús, o representante da comunidade, Nenê Lourenço, relata histórias de esperança e sofrimento de seus descendentes. “A nossa avó, Santa Felícia, contava que tinha as suas mãos cortadas de gilete pelos seus donos e narrava histórias como a da escrava Damasa, que morreu enforcada depois de fugir para cá”, conta.

Atualmente, a luta da comunidade é por melhores condições de vida. “Nossa comunidade é muito pobre, muitos aqui recebem cesta básica”, afirma. Queimadas possui alguns sítios históricos, como o cemitério de escravos situado dentro de um castelo de pedra, localizado em cima de uma serra. Todos os locais considerados históricos, encontrados pelo estudo antropólogo, serão relatados ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Ipham).

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Educação ambiental para assentados de Abelardo Luz (SC)

15/12/2008 - Está em pleno desenvolvimento o calendário de Oficinas Ambientais destinadas à educação de famílias assentadas em 31 projetos de reforma agrária em Santa Catarina. Nesta semana, mais cinco oficinas serão realizadas no município de Abelardo Luz( projetos Papuan I e II; Capão Grande; Três Palmeiras e Novo Horizonte) . A atividade beneficiará 319 famílias.

O programa de educação ambiental compõe o conjunto de ações recomendadas pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), órgão do governo do Estado que concede as Licenças Ambientais de Ocupação (LAO). A previsão é que ao final desse projeto, 1.764 famílias tenham participado das oficinas, que abordam temas como legislação ambiental, manejo sustentável dos recursos naturais, sistema sustentáveis de produção e recuperação de áreas degradadas e destinação de resíduos sólidos e resíduos tóxicos.

Os encontros são realizados em dias úteis, totalizando 32 horas de curso para cada oficina. As famílias participantes recebem um kit que, entre outros materiais, contém cartilhas ilustradas referentes aos assuntos tratados. Além dos projetos de assentamento situados no município de Abelardo Luz, o cronograma prevê a realização das oficinas em Água Doce, Catanduvas, Irani, Ponte Serrada, Vargeão e Vargem Bonita - municípios que integram o Território da Cidadania do Meio Oeste Contestado.

Na semana passada, o Incra/SC lançou dois editais visando à contratação de serviços para a implementação de programas de recuperação e educação ambiental em mais 44 projetos de assentamento.

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Educação ambiental para assentados de Abelardo Luz (SC)

15/12/2008 - Está em pleno desenvolvimento o calendário de Oficinas Ambientais destinadas à educação de famílias assentadas em 31 projetos de reforma agrária em Santa Catarina. Nesta semana, mais cinco oficinas serão realizadas no município de Abelardo Luz( projetos Papuan I e II; Capão Grande; Três Palmeiras e Novo Horizonte) . A atividade beneficiará 319 famílias.

O programa de educação ambiental compõe o conjunto de ações recomendadas pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), órgão do governo do Estado que concede as Licenças Ambientais de Ocupação (LAO). A previsão é que ao final desse projeto, 1.764 famílias tenham participado das oficinas, que abordam temas como legislação ambiental, manejo sustentável dos recursos naturais, sistema sustentáveis de produção e recuperação de áreas degradadas e destinação de resíduos sólidos e resíduos tóxicos.

Os encontros são realizados em dias úteis, totalizando 32 horas de curso para cada oficina. As famílias participantes recebem um kit que, entre outros materiais, contém cartilhas ilustradas referentes aos assuntos tratados. Além dos projetos de assentamento situados no município de Abelardo Luz, o cronograma prevê a realização das oficinas em Água Doce, Catanduvas, Irani, Ponte Serrada, Vargeão e Vargem Bonita - municípios que integram o Território da Cidadania do Meio Oeste Contestado.

Na semana passada, o Incra/SC lançou dois editais visando à contratação de serviços para a implementação de programas de recuperação e educação ambiental em mais 44 projetos de assentamento.

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Manejo Ecológico de Solos: 5 mil profissionais em 2009

12/12/2008 - Para o próximo ano, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) pretende formar 5 mil extensionistas rurais em Manejo Ecológico de Solos em todo o País. A idéia é preparar, inicialmente, 500 profissionais para multiplicar o conhecimento a outros técnicos nos estados. A ação é coordenada pela área de Formação do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria da Agricultura Familiar (Dater/SAF/MDA).

Para esclarecer as bases dessa ação de capacitação, houve uma reunião com professores, pesquisadores, extensionistas e especialistas em solos de instituições de todas as regiões do Brasil nesta sexta-feira (12). Cada convidado apresentou contribuições sobre especificidades regionais e, em conjunto, o grupo construiu uma estratégia para executar o projeto, além dos conteúdos mínimos a serem ministrados nos cursos.

Segundo o Coordenador Geral de Formação do Dater, Francisco Roberto Caporal, a busca pela sustentabilidade e o crescimento da agricultura familiar cada vez mais exige profissionais e agricultores com sólidos conhecimentos sobre o tema.

“Isso implica não só pensar nas questões relativas à fertilidade química, mas também em todos os demais aspectos que envolvem áreas de conhecimento como a Física e a Biologia, além das relações ecológicas que existem entre solo, água, plantas, animais e os homens e mulheres responsáveis pelo manejo”, detalhou Caporal.

Os cursos deverão ser organizados a partir das condições de cada bioma ou agroecossistema e oferecerão ferramentas úteis e práticas para as atividades dos extensionistas rurais para apoiar a agricultura familiar de cada região do país.

 
 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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