Panorama
 
 
 

PESQUISA APONTA CRESCIMENTO DO DESMATAMENTO EM REGIÕES METROPOLITANAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2008

17 de Dezembro de 2008 - Vinicius Konchinski - Repórter da Agência Brasil - São Paulo - Três das maiores regiões metropolitanas do país perderam 793 hectares de Mata Atlântica nos últimos três anos. De acordo com um estudo divulgado hoje (17) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Fundação SOS Mata Atlântica, São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória desmataram o equivalente a 1000 campos de futebol iguais ao do Maracanã de 2005 e 2008.

Ainda segundo o levantamento, a área é 247% maior do que a desmatada nas três regiões entre 2000 e 2005, quando perderam 228 hectares de mata nativa.

O estudo revela que São Paulo foi a região que mais desmatou e também aumentou o desmatamento. Nos últimos três anos, foram 437 hectares de Mata Atlântica derrubada - área quase nove meses maior do que a desmatada entre 2000 e 2005, quando foram destridas, ao todo, 48 hectares de mata nativa.

Desse total, 201 hectares foram derrubados para a construção do complexo viário do Rodoanel, que interligará algumas das principais rodovias que chegam à capital paulista.

Rio de Janeiro, com 205 hectares, foi a vice-campeã em desmatamento. Entre 2000 e 2005 haviam sido desmatados 94 hectares, ou seja, menos da metade do verificado no último levantamento.

A a região de Vitória apresentou os melhores resultados, apesar de também ter aumentado a quantidade de área derrubada. De acordo com a pesquisa, em três anos, foram 150 hectares, contra os 86 hectares dos cinco anos anteriores.

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Quatro toneladas de agrotóxico com validade vencida são incineradas no Rio

14 de Dezembro de 2008 - Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - A Secretaria Estadual de Agricultura recolheu esta semana quatro toneladas de agrotóxicos com data de validade vencida e de uso proibido em propriedades rurais e casas de revenda do Rio de Janeiro.

De acordo com o governo do estado, a ação foi coordenada pela equipe de Controle de Agrotóxicos da Defesa Agropecuária em conjunto com a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema).

Segundo o coordenador de Controle de Agrotóxicos da Secretaria de Agricultura, o engenheiro agrônomo Leonardo Vicente da Silva, todo o material foi encaminhado para destruição. “Os produtos foram levados para um incinerador industrial, ambientalmente licenciado para essa finalidade, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Esse trabalho beneficia toda a sociedade, pois os agrotóxicos recolhidos são muito perigosos”, disse.

Vicente da Silva alertou a população sobre a compra desses produtos além da quantidade necessária. “Quando sobram, os agrotóxicos acabam sendo armazenados dentro das propriedades rurais e, se não forem guardados corretamente, podem representar um grande perigo para o meio ambiente”, explicou.

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ICMS Verde entra em vigor no RJ em 2009 para incentivar proteção ao meio ambiente

14 de Dezembro de 2008 - Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro - Criado por um Lei de outubro de 2007, o ICMS Verde (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) entra em vigor no início do próximo ano, com o objetivo de consolidar a intenção do estado do Rio de Janeiro de incentivar a proteção ao ambiente por meio da incorporação de critérios de conservação ambiental na fórmula de repasse do imposto aos municípios fluminenses.

As informações são da assessoria de imprensa do Palácio Guanabara e indicam que a Constituição Federal estipula que 25% da arrecadação estadual devem ser repassados às prefeituras, sendo que deste percentual 75% provêm do valor agregado que cada município gera à esfera estadual.

Os outros 25%, ainda segundo informações do governo, com base em determinação de lei estadual, deverão ser proporcionais ao tamanho da população, da área e da arrecadação do município, o que faz com que a distribuição do imposto obedeça também a critérios ambientais.

A intenção do governo, através da Secretaria do Ambiente, é de fazer com que as prefeituras que investirem na preservação ambiental, por meio da manutenção de florestas e de fontes de água e pelo tratamento de lixo, contarão com um acréscimo gradual na parcela do imposto.

“Dependendo do tipo de política que adotar em prol do meio ambiente, o município terá direito a maior repasse do imposto. Em 2009, o repasse equivalerá a cerca de R$ 150 milhões, podendo chegar a R$ 300 milhões em 2011”, informa o governo.

As informações indicam, ainda, que a Fundação Cide (Centro de Informações de Dados do Rio de Janeiro) estruturou os índices para a premiação dos municípios a partir de dados fornecidos pela Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), pelo IEF (Instituto Estadual de Florestas) e pela Serla (Superintendência Estadual de Rios e Lagoas).

Para receber o ICMS Verde, no entanto, o município terá que, além da defesa da cobertura vegetal, preservar a água e promover o tratamento adequado ao lixo.

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USP lança projeto de construção de prédio ambientalmente sustentável

12 de Dezembro de 2008 - Ivy Farias - Repórter da Agência Brasil - São Paulo - O novo Centro de Estudos de Clima e Ambientes Sustentáveis (Cecas) da Universidade de São Paulo (USP) será inaugurado em dois anos, mas já dá exemplo de consciência ecológica a partir de agora: o prédio que abrigará a instituição será ambientalmente sustentável. O projeto do edifício, que será o primeiro seguindo esta linha na Cidade Universitária, foi lançado hoje (12), em São Paulo.

O prédio deve gerar 100% da energia que utilizará. "Vamos aproveitar a energia solar", explica Marcelo de Andrade Romero, vice-diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e diretor do projeto. "Preparamos um mecanismo para captar água da chuva e aproveitá-la nas bacias sanitárias e no jardim", conta. Serão utilizados ainda materias de construção com conteúdo reciclado.

"A sustentabilidade vem sendo discutida nas faculdades de arquitetura, mas acredito que o projeto possa impulsionar outras construções do gênero", afirma Romero. Além da FAU, o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) também participa do projeto. "Os estudantes vão participar do detalhamento da obra", completa.

O prédio, que terá seis mil metros quadrados e cinco andares, está orçado em R$ 20 milhões. Durante a cerimônia de lançamento do projeto, a reitora da USP, Sueli Vilela, anunciou um investimento inicial de R$ 5 milhões. "O Centro de Estudos de Clima e Ambientes Sustentáveis da USP contribui expressivamente para a discussão de tema estratégico não só para o país como também para o mundo”, ressaltou.

 
 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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