09/12/2008
- Acordo entre as duas instituições
prevê prospecção e estudos sobre
fungos e bactérias de interesse biotecnológico.
A Fundação Parque Zoológico
de São Paulo e a Universidade Federal de
São Paulo – UNIFESP firmaram na terça-feira
(9/12) um convênio para a realização
do Projeto de Microbiologia Aplicada para a prospecção
e estudos sobre fungos e bactérias de interesse
biotecnológico visando o desenvolvimento
de produtos e serviços.
O acordo, com vigência de
60 meses, foi assinado por Paulo Bressan, diretor-presidente
da Fundação Parque Zoológico,
e Marcos Pacheco de Toledo Ferraz, reitor da UNIFESP,
com o aval do secretário do Meio Ambiente,
Xico Graziano.
O convênio prevê a
implantação de um laboratório
de microbiologia para realizar a triagem de microorganismos
isolados na Unidade de Produção de
Composto Orgânico (UPCO) do Zoológico.
A prospecção de fungos e bactérias
de interesse biotecnológico se fará
a partir de um programa de cooperação
entre as duas instituições, potencializando
a utilização das estruturas laboratoriais
e a massa crítica formada por professores,
pesquisadores e estudantes de pós-graduação.
+ Mais
Livro do IG esclarece dúvidas
sobre conceitos e emprego do termo restinga
16/12/2008 - A versão para
a “web” do livro “Restinga - Conceitos e Empregos
do Termo no Brasil e Implicações na
Legislação Ambiental” já se
encontra disponível para consulta e “download”
no site http://www.igeologico.sp.gov.br/ps_down_outros.asp,
do Instituto Geológico – IG, órgão
da Secretaria do Meio Ambiente do Estado – SMA.
A publicação, que faz parte das atividades
do Ano Internacional do Planeta Terra (AIPT), deverá
ter sua versão impressa lançada em
2009.
Com textos dos pesquisadores Célia
R. G. Souza, Silvio T. Hiruma, Alethéa E.
M. Sallun, Rogério R. Ribeiro e José
M. Azevedo Sobrinho, o livro trata das dificuldades
de aplicação das normas vigentes e
das divergências técnicas em relação
às restingas. Por causa dessas dúvidas,
a SMA solicitou aos técnicos do IG uma análise
crítica sobre a legislação
existente e a proposição de mecanismos
adequados para a efetiva proteção
desse ambiente e dos demais a ele correlacionados.
No Brasil, o termo restinga apresenta
vários significados, tendo sido utilizado
de diversas maneiras por geólogos, geomorfólogos,
geógrafos, biólogos, ecólogos,
engenheiros e juristas. Essa polissemia que a palavra
parece ter assumido ao longo do tempo tem gerado
muitas discussões e controvérsias
nos meios acadêmicos, além de causar
problemas na aplicação da legislação
ambiental vigente nas áreas costeiras onde
o termo é adotado.
O livro faz uma revisão
dos conceitos e dos diferentes empregos do termo
restinga no país e, em especial, no Estado
de São Paulo. Com essa finalidade, os autores
fazem um resgate histórico da definição
original do termo (conceito geológico-geomorfológico),
da sua utilização em outras disciplinas
das ciências ambientais (conceitos botânico
e ecológico) e das modificações
que o mesmo foi sofrendo ao longo do tempo, até
ser incorporado na Legislação Ambiental
Brasileira.
A partir desse resgate e dos conhecimentos
sobre os ambientes sedimentares costeiros no litoral
paulista e as vegetações a eles associadas,
são revistos alguns conceitos que suscitaram
reflexões a respeito do emprego do termo
restinga na legislação analisada.