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IAP ORIENTA COMERCIANTES QUANTO A VENDA IRREGULAR DE PALMITO

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Janeiro de 2009

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) orienta comerciantes do litoral sobre a venda e consumo ilegal do palmito jussara (eutherpe edulis). A árvore, nativa da Mata Atlântica, corre o risco de extinção. “Hoje, a produção de palmito está concentrada basicamente em Áreas de Preservação ou Unidades de Conservação”, explicou o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko.

Durante a Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu), realizada na Ilha do Mel, terça-feira (13), técnicos do IAP aprenderam quatro vidros de palmito sem procedência em estabelecimentos comerciais. “Orientamos a população e os comerciantes para que não adquiram ou consumam palmito sem selo de origem, pois estão contribuindo para a extinção da espécie”, explicou o coordenador do IAP, na Aifu, Paulo Kurslop.

Segundo ele, caso seja constatada reincidência no armazenamento ou compra ilegal do palmito, o infrator pode sofrer sanções administrativas que variam entre R$ 500 e R$ 10 milhões, dependendo da quantidade do produto apreendido.

“São poucos os casos de transporte ou armazenamento fora da lei que temos encontrando. A dica para as pessoas que apreciam o palmito jussara é comprar frascos com procedência e que possuam o rótulo do Ibama no vidro e na tampa”, orientou Paulo.

LEI - De acordo com a legislação é proibido receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada pela autoridade competente. Também comete ato ilegal, aquele que vende, expõe à venda, tem em depósito, transporta ou guarda produtos de origem vegetal, sem licença válida para todo o tempo da viagem ou do armazenamento.

Para cada quilo de palmito industrializado sem procedência aprendido, o infrator pode ser multado em R$ 300. Cada quilo de palmito equivale a três vidros de 300 gramas.

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IAP interdita reservatório de Foz do Areia, no Centro-Sul do Estado

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) proibiu nesta terça-feira (13) as atividades de lazer e pesca no reservatório de Foz do Areia, situado entre os municípios de Pinhão e Guarapuava (região Centro-Sul do Estado), devido à presença de cianobactérias – também conhecidas como algas azuis. A restrição permanece válida enquanto não houver redução no número de algas presentes no local.

Faixas de sinalização instaladas pela Copel informam os visitantes do reservatório sobre a nova medida. Além disso, o IAP intensificou o monitoramento que realiza desde 2006 no reservatório e integrantes do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde fiscalizam o cumprimento da interdição.

MONITORAMENTO - Os resultados obtidos pelo IAP com o monitoramento do reservatório são discutidos por um grupo de trabalho interinstitucional - composto pelo órgão ambiental, Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), Sanepar, Copel, Lactec e Emater – criado para estudar formas de minimizar o impacto causado pelas algas.

Estudos feitos com base no monitoramento indicaram que a proliferação das algas geralmente ocorre pela falta de chuvas aliada a altas temperaturas – fatores que aceleraram a reprodução da espécie. Além da estiagem, o contato com agentes poluentes despejados na bacia do Rio Iguaçu, com grande concentração de nutrientes, especialmente fósforo, possibilitam a reprodução dessas algas.

RISCOS - Os principais riscos à saúde apresentados pelas ‘algas azuis’ são irritações e alergias, se tiver contato direto com a pele, ou problemas no fígado e sistema nervoso, se ingerida.

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Mutirão recolhe 50 toneladas de lixo e entulhos da Ilha do Mel

O mutirão para retirada de entulhos da Ilha do Mel, realizado nesta terça-feira (13) superou as expectativas. “Foram recolhidas 50 toneladas de entulho”, informou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues. O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) coordenou a divulgação e destinou uma embarcação que levará o lixo acumulado durante todo o ano e trazido pelos moradores das comunidades de Farol, Praia Grande e Nova Brasília. Entre os resíduos estão fogões e geladeiras sem uso, pneus velhos, ferro, restos de madeira, janelas, balcões de lanchonete inutilizados, cestos de lixo quebrados, colchões, bicicletas e muito entulho de construção civil.

A idéia do mutirão surgiu devido à grande demanda de resíduos acumulados nas residências e falta de estrutura da prefeitura de Paranaguá - responsável pelo recolhimento do lixo da ilha, de acordo com a legislação federal. “Outro fator fundamental para a realização do mutirão é o alto custo para transportar este tipo de resíduo, da ilha para o continente”, declarou o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko.

O trabalho conta com o apoio do Batalhão de Polícia Ambiental - Força Verde e das Associações de Moradores e nativos da Ilha do Mel, União das mulheres da Ilha do Mel (Emilhas) e Cooperativa dos Campings da Ilha do Mel (Coocamel). A coordenadora do programa Nossa Praia é Limpeza, desenvolvido pelo IAP, Adriana Ferreira, conta que todo o material recolhido será separado, antes de ser enviado ao lixão de Paranaguá. “O que para os moradores é considerado lixo, muitas vezes podemos reaproveitar pela reciclagem”, destacou Adriana.

APROVAÇÃO – O veranista Osmar Soares, que passa a temporada na Ilha do Mel, trouxe um fogão velho encontrado no quintal da casa em que está morando. “Objetos sem uso viram lixo aqui na ilha e esta iniciativa do IAP beneficiará muitas pessoas. Esse lugar é muito bonito para acumular tanto lixo”, afirmou Osmar.

Já o presidente da Associação de Nativos da Ilha do Mel, Alcione Valentim, defende que o mutirão deve ser feito a cada seis meses. “É um trabalho muito bom para o pessoal da comunidade e que deve ser feito também fora de temporada, pois recebemos turistas o ano inteiro. Uma ação como essa também conscientiza as pessoas para não acumular tanto lixo”, enfatiza. Ele conta que, muitas vezes, são encontrados entulhos de grande porte nas trilhas, deixados por pessoas que não sabem o que fazer com o lixo.

O comerciante David Chagas Ribeiro, proprietário de pousada e presidente da Cooperativa dos Campings da Ilha do Mel (Coocamel), fez questão de ajudar no transporte do entulho até o trapiche. “No ano passado, retiramos 2.158 sacos de lixo reciclável da estação ecológica. O mutirão foi feito pelos moradores e contribuiu muito com a limpeza da praia. Toda iniciativa deve ser valorizada”, disse Davi.

ENCANTADAS - A retirada dos entulhos reunidos pelos moradores da Praia de Encantadas será na próxima semana. O IAP coordena a divulgação, distribuindo informativo nas residências e comércio, alertando sobre os horários de recolhimento.

O coordenador do IAP na Ilha, Reginato Bueno, explica que o trabalho de divulgação é feito como forma de conscientizar os moradores e garantir a destinação do entulho nos horários em que a embarcação estará disponível. “Contamos ainda com o apoio de 32 moradores, que trabalham na limpeza das trilhas, recolhimento do lixo e varrição das praias para esta divulgação”, relatou Reginato.

Os postos de trabalho foram gerados, a partir do momento em que o Governo, por meio da Suderhsa, assumiu a coleta de lixo no Litoral, durante a operação verão. “O IAP tem procurado trabalhar em parceria com a comunidade para solucionar todos os tipos de problemas encontrados”, explicou Reginato.

 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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