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REDUÇÃO NO IPI TAMBÉM PARA CARROS
ELÉTRICOS SERÁ PROPOSTA POR MINC

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2009

15/05/2009 - Paulenir Constâncio - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse nesta sexta-feira, no Rio, que vai propor à área econômica do governo um tratamento diferenciado na cobrança do IPI para carros elétricos, a exemplo do que ocorre com os modelos de mil cilindradas. Segundo ele, este tipo de medida está previsto pelo Plano Nacional sobre Mudança do Clima, assinado pelo presidente Lula em dezembro de 2008. Os veículos movidos a eletricidade não emitem poluentes nem CO2, contribuindo para minimizar os efeitos do aquecimento global.

Minc, que preside o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), espera ver aprovada, na próxima reunião do órgão, medida que prevê a inspeção veicular em todo o Pais. Ele lembrou que a medida, adotada no Rio a partir de uma proposta sua quando deputado estadual, diminuiu em 40 por cento a poluição provocada pelos poluentes emitidos pelos escapamentos dos carros.

O carro movido a eletricidade, modelo Revai, indiano, foi trazido pela Ampla, empresa do ramo de energia com sede em Niterói, no estado do Rio, para integrar a sua frota. Para o ministro, a medida é importante, já que a matriz energética do país é quase 80 por cento limpa, gerada principalmente de hidroeletricidade, que apresenta baixa emissão de carbono. O pequeno veículo para dois passageiros, além não emitir, é sete vezes mais econômico que um modelo 1000. Rodar 80 quilômetros nele sai por R$ 4,5, enquanto que os movidos a álcool ou a gasolina gastam no mínimo R$ 17,5 para o mesmo percurso.

A empresa é a mesma que adotou a idéia de recolhimento das geladeiras antigas, que tinham CFC em sua fabricação, contribuindo para aumentar o buraco da camada de ozônio, prejudicial à vida na terra e que contribui para as mudanças climáticas globais. O ministro disse, ainda, que o governo pretende trocar 10 milhões de geladeiras em todo o País.

Em seu breve discurso na solenidade promovida pela Ampla em sua sede, o ministro falou sobre as medidas que vem tomando para a redução dos efeitos das mudanças do clima. Segundo ele, a "economia verde" vem ganhando espaço e provando que "se antes o meio ambiente era visto como algo que atrapalhava a economia, agora pode ser visto como impulsionador das atividades produtivas".

Ao adotar medidas de desenvolvimento limpo, a economia de baixo carbono gera empregos e melhora a qualidade de vida das pessoas, contribuindo para que tenham uma saúde melhor e um ambiente equilibrado, destacou. Os dois carros apresentados à imprensa pelos dirigentes da empresa foram dirigidos por Minc e pelo governador do estado, Sérgio Cabral.

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Fundo Nacional do Meio Ambiente promove eleição para Conselho Deliberativo

14/05/2009 - O Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) vai eleger os representantes da sociedade civil de seu novo conselho deliberativo. O processo eleitoral para o mandato 2009-2011 teve início em 11 de maio, com a publicação do edital de convocação no Diário Oficial da União, e será concluído às 18h do dia 19 de junho.

Os cinco membros regionais da sociedade civil e seus suplentes serão escolhidos entre as entidades inscritas no Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA) para mandatos de dois anos, e podem ser reeleitos por igual período. A votação será realizada exclusivamente por meio de um sistema eletrônico - desenvolvido pelo FNMA - e dela poderão participar os representantes legais dessas entidades, conforme última atualização publicada no Diário Oficial. Cada eleitor terá direito a um único voto e deve indicar uma organização de sua região.

O Conselho Deliberativo do FNMA tem por missão estabelecer prioridades e diretrizes para a atuação do Fundo, em conformidade com a Política Nacional do Meio Ambiente. Tem ainda a função de julgar projetos que visem ao uso racional e sustentável dos recursos naturais e à recuperação da qualidade ambiental, além de analisar e selecionar todos os empreendimentos apoiados pelo FNMA.

"O Conselho é o grande balizador da atuação do Fundo, porque traz a carga de representatividade da sociedade e do controle social, que é uma marca de sua atuação", afirma Fabrício Barreto, diretor do FNMA. Ele acrescenta que a participação da sociedade civil contribui para a transparência na execução dos recursos públicos destinados a projetos socioambientais em todo o território nacional.

De acordo com o presidente da Comissão Eleitoral e representante das ONGs da região Centro-Oeste, Luiz Ernesto Borges de Mourão Sá, a participação nesse processo eleitoral permite que as ONGs implementem o verdadeiro controle social das políticas ambientais no Brasil.

Representantes - Presidido pelo ministro do Meio Ambiente, o Conselho Deliberativo é composto por 17 representantes de instituições de governo e entidades da sociedade civil: três do Ministério do Meio Ambiente, dois do Ibama, um do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, um da Agência Nacional de Águas (ANA), um da Associação Brasileira das Entidades de Meio Ambiente (Abema), um da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anama), um do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (FBOMS), um da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), um membro de entidade da sociedade civil de âmbito nacional, indicada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e um representante por região geográfica de Organizações Não Governamentais Ambientalistas.

Mais informações sobre o processo eleitoral na página eletrônica do FNMA: www.mma.gov.br/fnma. Também podem ser obtidas pelo e-mail fnma@mma.gov.br, com o assunto Eleições CD, ou pelo telefone (61) 3105-2160, após as 14h.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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