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OESTE FARÁ COLETA SELETIVA DE LIXO EM PARCERIA COM O IAP

Panorama Ambiental
Curitiba (PR) – Brasil
Setembro de 2009

O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Vitor Hugo Burko, assinou nesta quarta-feira (16), no escritório regional de Toledo – região oeste do Estado - protocolo de intenções com dez municípios da região para gestão de resíduos sólidos e implantação da coleta seletiva do lixo. O acordo inclui capacitações e apoio técnico para reduzir o volume de lixo destinado aos aterros sanitários, aumentando sua vida útil.

Os municípios favorecidos pelo protocolo são Assis Chateaubriand, Jesuítas, Formosa do Oeste, Iracema do Oeste, Nova Aurora, Palotina, Marechal Cândido Rondon, Ouro Verde do Oeste, São José das Palmeiras e Santa Helena. “É um avanço na gestão dos resíduos no Paraná. O IAP passa a atuar como elemento de apoio aos municípios, ao invés de apenas multar e fiscalizar”, declarou Burko.

O protocolo faz parte do projeto Ehco Lixo Útil, programa desenvolvido pelo IAP e que visa, entre várias propostas, incentivar a compostagem doméstica, auxiliar nos processos de licenciamento, e estimular o uso efetivo de tecnologias adequadas ao gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Além disso, cabe ao IAP monitorar e fiscalizar a destinação adequada dos resíduos rurais e urbanos.

Segundo Burko, entre os principais problemas enfrentados pelos municípios que aderiram ao protocolo estão os aterros sanitários em fases de esgotamento e também o tamanho proporcional do aterro em relação à quantidade de lixo recebido.

“Vamos auxiliar estes municípios a incluir em suas atividades sistemas de compostagem, reciclagem e também inserção de catadores no processo da destinação dos resíduos, o que gerará emprego e renda às famílias”, destacou a coordenadora estadual de resíduos sólidos do IAP, Adriana Ferreira.

Para o chefe do escritório do IAP em Toledo, José Volnei Bisognin, a assinatura do protocolo, além de ser uma ferramenta que possibilitará que o município trate de forma correta a destinação, irá beneficiar toda a região, uma vez que poderá garantir resultados concretos sobre a separação correta do lixo. “Vamos fechar o ciclo do tratamento do lixo, pois o maior problema é a separação dos”, explicou José Volnei.

Para interagir com os municípios que firmaram acordo com o IAP, a regional de Toledo realizou em algumas cidades atividades de educação ambiental com exercícios onde abordava os resíduos gerados pelos próprios municípios. De acordo com Maria Glória Pozzobon, coordenadora de resíduos da regional, o objetivo das atividades foi fazer com que a comunidade conheça seus próprios resíduos. “O resultado foi surpreendente. De todo o lixo separado, 60% era matéria orgânica, ou seja, se for feita a separação e a destinação correta dos resíduos, há possibilidades de aumentar a vida útil do aterro”, disse.

OUTRAS AÇÕES - Além do protocolo com os municípios, Burko também apresentou aos funcionários do escritório do IAP em Toledo as novas medidas da entidade, como, por exemplo, reverter multas ambientais em ações compensatórias de recuperação ambiental. Cerca de 80 pessoas, entre técnicos que atuam nas regionais e representantes das prefeituras da região, participaram do novo procedimento adotado pela instituição, que é o julgamento colegiado de multas.

As mudanças foram aprovadas pelos técnicos que passam a ter um corpo administrativo próprio para julgamento de autos de infração lavrados pelos fiscais do IAP e Força Verde para que a cobrança da recuperação do dano causado seja mais rápida e a conclusão dos procedimentos administrativos mais eficientes.

Já na primeira sessão do julgamento em Toledo o IAP garantiu um acordo com a empresa Sadia que irá reverter uma multa no valor de R$ 280 mil em bens e serviços para melhoria da qualidade ambiental na região. A Sadia foi multada no ano de 2004 pela regional do IAP de Toledo, em R$ 400 mil devido à emissão de efluentes químicos de forma irregular e também por poluição atmosférica.

“O processo judicial se estenderia por dez anos, no mínimo, e não teríamos a garantia da recuperação do dano ambiental. Com o acordo, garantimos resultados imediatos”, afirmou Burko.

Nesta quinta-feira (17), às 9 horas, Burko estará em Cascavel, assinando protocolo de intenções para a implantação da coleta seletiva nos 19 municípios que fazem parte da regional.

O Comitê Gestor de Fiscalização Ambiental Integrada (CGFAI) do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), deflagrou, nesta segunda-feira (14), uma operação de fiscalização ambiental na região Centro-Oeste do Estado. O foco da ação, que dura até sexta-feira (18), é combater a extração irregular de areia nas margens do rio Lambari, afluente do rio Pará.
Ao longo da semana, quatro equipes, duas compostas por fiscais do Sisema e por homens da Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA) e outras duas formadas por militares, atuarão nos municípios de Perdigão e Araújos. De acordo com o secretário executivo do CGFAI, Paulo Teodoro de Carvalho, a operação foi motivada por denúncias recebidas pela PMMA e demandas encaminhadas pelo Ministério Público Estadual.

Segundo Teodoro, esses municípios são os mais afetados da região pela ação de areieiros que atuam nas margens do rio Lambari e dos córregos que nele deságuam. A atividade clandestina provoca danos em áreas de preservação permanente, em especial às matas ciliares. A atividade é passível de regularização ambiental de acordo com a Deliberação Normativa n° 74/2004 do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam).

Perdigão e Araújos, que têm como atividades econômicas predominantes a extração de areia e cascalho e a fabricação de calçados, estão na área de abrangência da Superintendência Regional de Meio Ambiente do Alto São Francisco, que tem sede em Divinópolis. Cada uma das cidades está ligada a um Escritório Regional do Instituto Estadual de Florestas (IEF). Perdigão pertence ao Núcleo Operacional de Florestas, Pesca e Biodiversidade de Oliveira, enquanto Araújos, ao de Arcos.
Fonte: Ascom/ Sisema

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Governo garante a inclusão de mais 20 municípios do Oeste ao Programa Ehco Lixo Útil

O presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Vitor Hugo Burko, assinou nesta quinta-feira (17), na Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (AMOP), em Cascavel, um protocolo de intenções com vinte prefeitos da região que aderiram ao Programa Ehco Lixo Útil do IAP. Somados a outros dez convênios firmados na última quarta-feira (16), em Toledo, o IAP está garantindo a implantação da coleta seletiva de lixo em 30 municípios da região Oeste do Paraná. A proposta prevê a redução do volume de materiais orgânicos e recicláveis destinados aos aterros sanitários.

“É um uma nova proposta de parceria com os municípios para resolver o problema da geração e destinação dos resíduos. Muitas destas cidades sofrem com a falta de locais adequados para disposição, mas não sabem como reduzir e reutilizar. A compostagem de materiais orgânicos é uma das propostas do IAP que tem reduzido o desperdício e ainda gerado empregos”, declarou Burko. Segundo ele, a próxima etapa do convênio prevê a capacitação de técnicos regionais e posteriormente a implantação de usinas de reciclagem.
Os beneficiados pelo protocolo foram Cascavel, Anahy, Boa Vista da Aparecida, Braganey, Cafelândia, Campo Bonito, Capitão Leônidas Marques, Catanduvas, Corbélia, Diamante do Sul, Guaraniaçu, Ibema, Iguatú, Lindoeste, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste, Três Barras do Paraná, Céu Azul, Vera Cruz do Oeste.

O protocolo visa, entre várias propostas, incentivar a compostagem doméstica, auxiliar nos processos de licenciamento, e estimular o uso efetivo de tecnologias adequadas ao gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Além disso, cabe ao IAP monitorar e fiscalizar a destinação adequada dos resíduos rurais e urbanos.

Segundo Burko, entre os principais problemas enfrentados pelos municípios da região está a questão de falta de aterros que acontece, por exemplo, nos municípios de Céu Azul, Santa Tereza do Oeste e Vera Cruz do Oeste. “Estas cidades não possuem nem áreas previstas ou passíveis de licenciamento para implantação de aterros. Neste caso sugerimos a implantação de consórcios municipais para eliminar lixões a céu aberto, bem como a criação de cooperativas para a reciclagem dos resíduos”, explicou Burko.

O acordo inclui capacitações e apoio técnico para reduzir o volume de lixo destinado aos aterros sanitários, aumentando sua vida útil.

Para a chefe regional do IAP, Marlise da Cruz, esse é o primeiro passo para uma grande mudança no tratamento de resíduos dos municípios da região. “Estaremos dando caminhos para os prefeitos que estão de pés e mãos atadas para um problema que é de responsabilidade de todos”, expôs.

Para tentar minimizar esse problema, o IAP de Cascavel promove regularmente atividades de educação ambiental, entre as elas, palestras de conscientização ambiental e também estímulos para as comunidades entender a importância da separação e a reciclagem do lixo, visto que fazendo a reciclagem aumenta a durabilidade do aterro e gerando, conseqüentemente, mais renda para as pessoas que trabalham nele.

OUTRAS AÇÕES - Além do protocolo com os municípios, Burko também apresentou aos funcionários do escritório do IAP em Cascavel as novas medidas do IAP, como, por exemplo, reverter multas ambientais em ações compensatórias de recuperação ambiental. Cerca de 120 pessoas, entre técnicos que atuam nas regionais e representantes das prefeituras da região, participaram do novo procedimento adotado pela instituição, que é o julgamento colegiado de multas.

As mudanças foram aprovadas pelos técnicos que passam a ter um corpo administrativo próprio para julgamento de autos de infração lavrados pelos fiscais do IAP e Força Verde para que a cobrança da recuperação do dano causado seja mais rápida e a conclusão dos procedimentos administrativos mais eficientes.

Maiores informações sobre os novos procedimentos ambientais do IAP podem ser encontradas no site www.iap.pr.gov.br.

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Produção ecologicamente correta é tema principal do Congresso Latino-americano de Agroecologia

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos apresentará no 6º Congresso Brasileiro de Agroecologia e 2º Congresso Latino-americano de Agroecologia, programas que permitam geração de renda para o agricultor, a baixo custo, mas que também protejam o meio ambiente. Os eventos acontecerão de 9 a 12 de novembro, em Curitiba, e está prevista a participação de 3 mil pessoas entre professores, alunos, cientistas, estudantes, agricultores, consumidores e técnicos.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, serão apresentados os resultados alcançados na construção de 69 módulos agroecológicos, por meio do Projeto Paraná Biodiversidade, que atendem mil famílias de agricultores das regiões dos corredores de biodiversidade que são Araucária, Iguaçu-Paraná e Cauiá-Ilha Grande. “A segurança alimentar deve passar por cultivos cada vez mais ecologicamente corretos”, disse.

A proposta dos módulos é converter a agricultura tradicional por sistemas produtivos com baixo impacto à fauna e à flora local. O trabalho inclui, por exemplo, a introdução de espécies nativas de plantas para auxiliar no controle de pragas. Nos módulos, técnicos da Emater, Secretaria da Agricultura, Meio Ambiente e Instituto Ambiental do Paraná capacitam agricultores, professores, líderes locais e universitários para divulgar técnicas agroecológicas.

Segundo Rasca, os agricultores que vivem próximos aos Corredores estão aptos a produzir alimentos usando técnicas agrícolas de menor impacto ao meio ambiente.

Para o coordenador de agroecologia da Secretaria. Ênio Goss, esse método é o melhor modelo de produção agrícola, uma vez que é economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. “A agroecologia nada mais é do que imitar a produção, só que dentro dos módulos naturais, beneficiando a todos”, afirmou. O Congresso pretende gravar a forte diferença entre a agroeconomia que visa o lucro dos agricultores e da agroecologia que propõe apenas benefícios para o produtor.

Além dos módulos agroecológicos, a Secretaria do Meio Ambiente também apresentará material de educação ambiental direcionado aos agricultores e até mesmo a produção de um DVD com receitas e orientações para o reaproveitamento de alimentos.

O Paraná é o principal produtor de produtos orgânicos do Brasil, em números de agricultores. A produção está centrada em propriedades familiares, com área média de 2,4 hectares, ao contrário de outros estados, onde grandes proprietários também já adotaram o sistema agroecológico.

A produção sem insumos químicos gera 15 mil empregos diretos no Paraná e é diversificada. Entre as produções orgânicas estão a soja, hortaliças, frutas, erva-mate, café, milho, feijão e açúcar mascavo.

Uma demonstração do interesse crescente em torno da Agroecologia no Brasil e na América Latina é o número de trabalhos inscritos no congresso, considerado surpreendente. Foram inscritos 1.500 trabalhos, que irão discutir, entre outros assuntos, as alternativas disponíveis para aumentar a produção de alimentos com menos dependência de pacotes tecnológicos, como insumos químicos e agrotóxicos, e com menos agressão ao meio ambiente.

Eixos - De acordo com o pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná e coordenador da Comissão Técnico e Cientifica, que está fazendo a avaliação dos trabalhos inscritos, Moacir Darolt, o evento está sendo organizado conforme grandes eixos temáticos. Entre eles está a segurança alimentar, agrotóxicos, transgênicos, agricultura convencional e transgênica, agroenergia, aquecimento global, saúde, comercialização, e mutações de vírus, que resultaram no que estamos vendo hoje que é essa pandemia de gripe suína.

O evento também abre espaços para o 1º Encontro Nacional de Grupos de Estudantes de Agroecologia, e do seminário que vai privilegiar os relatos das experiências de agricultores.

Na avaliação do secretário Rasca Rodrigues, o governo deve rever a postura porque a sociedade brasileira não pode ficar na dependência de sistemas de produção não sustentáveis. “Estamos num momento de ter uma postura política para essa área com mais responsabilidade”, disse.


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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