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FUNDO DE MUDANÇA DO CLIMA AJUDARÁ RECUPERAR BACIAS HIDROGRÁFICAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Dezembro de 2009

11/12/2009 - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse, nesta sexta-feira (11/12), que o recurso do Fundo Nacional de Mudança do Clima, sancionado nesta semana pelo presidente Lula, será aplicado também na recuperação de bacias hidrográficas do Rio de Janeiro. O recurso do fundo será investido em pesquisas e ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas

"O Fundo terá recursos no valor de R$ 1 bilhão e vai priorizar ações preventivas e de recuperação resultantes do aquecimento global, em princípio no Nordeste e no litoral. Portanto, o Estado do Rio também será beneficiado", ressaltou Minc.

Carlos Minc participou da cerimônia do primeiro repasse da Companhia de Águas e Esgotos do Estado do Rio de Janeiro (Cedae) ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea), referente à cobrança pelo uso da água bruta. O valor faz parte do acordo entre a Cedae e o governo do Rio para a gestão dos recursos hídricos do Estado.

Serão transferidos ao Inea, ainda em 2009, créditos estimados em R$ 4 milhões. A partir de 2010, os recursos repassados pela Cedae serão da ordem de R$ 20 milhões por ano. Os recursos serão recolhidos ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FUNDHRI) para a promoção de ações de proteção e de recuperação das bacias hidrográficas do Estado.

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Decreto estabelece regularização ambiental de propriedades

10/12/2009 - Cristina Ávila - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (10/12), um decreto para a regularização ambiental das propriedades rurais. A legislação já foi encaminhada para publicação no Diário Oficial e determina a todos os proprietários que demarquem suas reservas legais e áreas de proteção ambiental. "O presidente optou por um caminho equilibrado, ao dar condições de cumprimento da lei. Essa posição combina mais produção de alimentos com mais preservação ambiental", anunciou o ministro Carlos Minc, durante abertura da Conferência Nacional de Saúde Ambiental, que começou hoje em Brasília.

Os proprietários terão um prazo de três anos para aderir ao programa de regularização, denominado Mais Ambiente, mas se não o fizerem serão multados a partir do décimo-oitavo mês de vigência da lei. "O programa ajuda o agricultor a se legalizar, com educação ambiental, apoio técnico, extensão rural, crédito, apoio financeiro. Dá uma mão para quem quer proteger a natureza, o que é obrigado", explicou o ministro.

Carlos Minc ainda enfatizou que a legislação é para todos, mas traz diferenças entre grandes e pequenos proprietários. "O apoio técnico é para todos, a simplificação, a desburocratização da averbação das propriedades (registro em cartório), mas a averbação será gratuita para as pequenas propriedades. O apoio financeiro será para quem precisa".

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Plano nacional para reduzir queimadas é lançado em Brasília

08/12/2009 - Maiesse Gramacho - Integração, prevenção e planejamento. De acordo com o ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, essas são as bases do Programa Nacional de Redução e Substituição do Fogo nas Áreas Rurais e Florestais (Pronafogo), lançado na manhã desta terça-feira (8/12), em Brasília. O lançamento contou com a participação de representantes do Ibama, ICMBio e do Corpo de Bombeiros Militares de vários estados.

Coordenado pelo MMA, o Programa prevê ações integradas do Ibama, ICMBio, Incra, Funai, Embrapa, Emater e Corpo de Bombeiros. O Pronafogo também se insere nas diretrizes da Política Nacional sobre Mudança do Clima, e é mais uma forma de alcançar as metas de redução de emissões de CO² assumidas pelo País e que serão apresentadas nesta semana na Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague. "Foi uma 'guerra' definir essas metas. Agora será outra 'guerra' cumpri-las, mas o Programa vai ajudar nisso", avaliou Minc.

De acordo com o ministro, no mundo, queimadas e incêndios em áreas rurais e florestais respondem por entre 17% e 19% da geração de CO². "No Brasil, ultrapassa 60%", disse. Segundo ele, o fogo gera impactos no clima, com as emissões de gases do efeito estufa; na biodiversidade, pela perda de fauna e flora; na saúde, por afetar a qualidade do ar; e na segurança aérea, por comprometer a visibilidade em decolagens e pousos.

O ministro destacou ainda que o Pronafogo permitirá a integração e articulação de ações dentro da estrutura do próprio Ministério, e do MMA com outros ministérios e com os Corpos de Bombeiros Militares nos estados. Além disso, segundo o ministro, o Programa prevê maiores investimentos em ações de prevenção, como a educação ambiental, por exemplo. "Se gastarmos mais em prevenção, gastaremos menos no combate", apontou.

A opinião de Minc é reiterada pelo coronel do Corpo de Bombeiros Militares do Estado Rio de Janeiro, Wanius de Amorim, que apresentou o Pronafogo à imprensa. "A logística necessária para combater as queimadas é muito mais cara que as ações de prevenção". Segundo ele, o Brasil é o único país do mundo que tem um ciclo de incêndio de 365 dias ao ano. "Ou seja, podemos ter incêndios em qualquer mês do ano, em todos os estados."

Para o deputado Paulo Rocha (PT-PA), representante da chamada "Bancada da Amazônia" na Câmara dos Deputados, que compareceu à solenidade, o Programa é importante por tratar de forma integrada os desafios da preservação da Amazônia. "Até então, os problemas eram tratados isoladamente por cada órgão", observou.

O vice-presidente da Liga Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares, Giovanni Tavares Maciel Filho, reafirmou o interesse da corporação em participar ativamente na execução do Pronafogo. "Nos sentimos co-responsáveis pela Amazônia brasileira, e entendemos que muitas das queimadas ocorrem por falta de uma cultura conservacionista", disse, ao parabenizar o ministro pela iniciativa.

Comissão - Na solenidade, Minc assinou a Portaria do MMA que institui a Comissão Ministerial Conafogo, que deverá analisar e propor, no prazo máximo de 90 dias, a implantação do Programa. A proposta deverá contemplar o planejamento orçamentário-financeiro das atividades e das ações previstas no Pronafogo a curto, médio e longo prazo. O grupo também ficará responsável por coordenar a execução das ações planejadas em conjunto pelas instituições envolvidas.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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