03/02/2010 Cerca de 3.000 litros
de acetato de etila, produto químico inflamável
e volátil, utilizado como solvente, vazaram
do tanque de uma carreta bitrem, na Via Anchieta,
altura do km 50 da Pista Norte, em Cubatão.
O acidente ocorreu por volta das 12h00 de 02.02,
quando um caminhão da Hipercon Terminais
de Carga, de Santos, abalroou a carreta da Transportadora
Dalçoquio, que carregava 36.000 litros do
produto químico da Rhodia de Paulínia
para a Ilha do Barnabé, no Guarujá.
Com a colisão, a válvula
do tanque da carreta foi avariada, por onde o solvente
começou a escorrer provocando a interdição
da Pista Norte, que operava emergencialmente para
descida, em função de obras na Pista
Sul. Esta pista foi, então, liberada para
o tráfego pela Polícia Rodoviária
Estadual. Equipes da Agência Ambiental de
Cubatão da Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo – CETESB, Corpo de Bombeiros,
Defesa Civil de Cubatão e concessionária
Ecovias tomaram as primeiras medidas emergenciais.
Os bombeiros efetuaram a colocação
de um batoque na boca da válvula para estancar
o vazamento e lançaram espuma neutralizante
sobre o produto derramado na pista e no sistema
de drenagem de águas pluviais, além
de colocar barreiras com mantas absorventes.
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O produto vazado, depois de escorrer
pelas canaletas de drenagem, atingiu um córrego
no bairro Cota 200 acabando por chegar, cerca de
5 ou 6 quilômetros abaixo, ao Rio Cubatão,
onde se dispersou, devido à grande vazão
do rio. Por se tratar de produto extremamente volátil,
com odor característico de solvente, sua
presença foi sentida intensamente no córrego,
onde os técnicos da CETESB fizeram coletas
de amostras para análises de toxicidade e
varredura de VOC – Compostos Orgânicos Voláteis.
Os cerca de 33 mil litros de acetato
de etila que ainda se encontravam na carreta avariada
foram transferidos para os tanques de um outro veículo
e as mantas absorventes foram recolhidas em tambores.
A operação de transbordo da carga
do tanque se encerrou por volta das 19h00 de 02.02,
possibilitando a liberação da Pista
Norte para o trânsito.
Texto: Mário Senaga
Foto: Rodrigo Lopes Ribeiro / Ag. Cetesb Cubatão
+ Mais
CETESB multa empresas envolvidas no acidente com
vazamento de Acrilato de Butila, em R$ 287 mil
04/02/2010 - Em razão do
acidente ocorrido no último dia 20.01, com
vazamento do produto químico Acrilato de
Butila, que atingiu o Córrego Lavapés
e o Rio Paraíba do Sul, no município
de São José dos Campos, interior do
Estado, a Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo – CETESB aplicou, em 03.02, multas, por infração
gravíssima, para as empresas envolvidas,
no valor total de 17.502 Unidades Fiscais do Estado
de São Paulo - UFESP, correspondente a R$
287.382,84.
As empresas autuadas foram a Basf
S.A., de Guaratinguetá, fabricante do Acrilato
de Butila, a Transportes Cavalinho Ltda., de Paulínia,
que transportava o produto vazado, e a outra empresa
transportadora envolvida no acidente, identificada
como Waldir Nantes Souza – EPP, de Mato Grosso do
Sul. As duas primeiras foram autuadas em 5.001 UFESPs,
cada uma, e a última, em 7.500 UFESPs. Segundo
os técnicos o menor valor das duas primeiras
multas foram em função da Basf e Transportes
Cavalinho terem participado ativamente dos trabalhos
emergenciais, disponibilizando pessoal e equipamentos
para sanar as consequências do acidente.
Trabalhos emergenciais se estenderam
por vários dias
Equipes da Agência Ambiental
de São José dos Campos e do Setor
de Operações de Emergência da
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
- CETESB foram acionadas, em 20.01, por volta das
07h00, em virtude do acidente envolvendo uma carreta
que transportava produto químico perigoso.
O fato ocorreu na Rodovia Presidente
Dutra, no Km 149, pista sul, sentido São
Paulo, no trecho da cidade de São José
dos Campos, e envolveu dois caminhões, sendo
que um deles, pertencente à Transportadora
Cavalinho, carregava aproximadamente 28.000 litros
de Acrilato de Butila.
A carga, que tinha como procedência a fábrica
da BASF, na cidade de Guaratinguetá, e como
destino a cidade de Mauá, na Grande São
Paulo, vazou totalmente, atingindo as áreas
laterais da pista, a galeria de águas pluviais,
o córrego Lavapés, que corta a região
central da cidade, e posteriormente, o Rio Paraíba
do Sul.
Os trabalhos emergenciais,
visando evitar maiores consequências ambientais
e eliminar a presença do produto nas águas
do Córrego Lavapés e do Rio Paraíba
do Sul, se estenderam por vários dias.
Texto: Mário Senaga