(30/03/2010) Aprovado no Conselho
Estadual do Meio Ambiente (Consema), por unanimidade,
em novembro de 2009, o zoneamento ambiental para
a silvicultura (ZAS) no Rio Grande do Sul foi apresentado,
em forma de publicação, pelo secretário
do Meio Ambiente, deputado Berfran Rosado, em encontro
que reuniu representantes da cadeia produtiva da
madeira, das universidades, da Famurs,
conselheiros do Consema e do Ministério Público
Estadual na sede da secretaria nesta terça-feira
(30). A publicação foi entregue, simbolicamente,
ao presidente da Ageflor, Leonel Menezes.
Em dois volumes, a publicação
traz as alterações que foram produzidas
após 15 meses de debates no Consema, através
de 22 reuniões na Câmara Técnica
de Biodiversidade e Política Florestal. Dentre
as propostas do zoneamento ambiental da silvicultura,
destaca-se a que prevê o plantio em 3,5 milhões
de hectares melhores distribuídos no Estado,
já que a proposta original possibilitava
o plantio em oito milhões de hectares, mas
em locais que foram contestados. As principais alterações
tratam ainda do percentual de ocupação
de área de plantio, dos tamanhos de maciços
(área de plantio lindeira) e das distâncias
entre eles. As alterações foram construídas
pelo setor produtivo, governamental e pelas ONGs
ambientalistas.
A presidente da Câmara Técnica
da Biodiversidade e de Política Florestal
do Consema, Mauren Alves, falou sobre o trabalho
empreendido para chegar-se ao atual ZAS, destacando
o empenho de todos, além da metodologia aplicada
dentro do maior rigorismo e técnica. O coordenador
do Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente
do Ministério Público, Júlio
Almeida, falou sobre a importância do consenso
e, sobretudo, da proteção ambiental
que o ZAS representa, dando garantias legais ao
empreendedor. Na mesma linha, o presidente da Ageflor,
Leonel Menezes, frisou que o ZAS vem para acabar
com as dúvidas e trazer certezas. Para o
secretário Berfran, o zoneamento, com os
ajustes propostos e aprovados, oferece segurança
jurídica e de gestão aos projetos
de silvicultura, ao mesmo tempo em que os harmoniza
com a proteção dos recursos naturais
do RS.
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Unidades de Conservação
estaduais receberão mais R$ 12 milhões
(29/03/2010) Com este investimento,
os valores aplicados, em 2009 e 2010, nas unidades
de conservação mantidas pelo Estado
chegam a R$ 28 milhões. Graças a isso,
o Parque do Espinilho, criado há 34 anos
e localizado em Barra do Quarii, saiu do papel e
será aberto ao público dia 30 de março.
A Secretaria Estadual do Meio
Ambiente (Sema) começa a executar o Plano
de Investimentos em Unidades de Conservação
2010, que totaliza R$ 12 milhões. A verba
contemplará os parques estaduais de Itapuã,
Tainhas, do Turvo, de Itapeva, do Delta do Jacuí
e da Quarta Colônia. Segundo o secretário
Berfran Rosado, as unidades de conservação
são espaços para a proteção
aos ecossistemas, para o desenvolvimento de pesquisas,
para a prática de educação
ambiental e para o turismo ecológico. “Quanto
mais a sociedade utiliza e se apropria dos parques
estaduais, mais o governo investe neles, que passam
a ser instrumentos também de desenvolvimento
regional, através do incentivo ao turismo”,
declara o secretário.
O Parque Estadual de Itapuã,
localizado em Viamão, receberá R$
2,050 milhões para sinalização
e obras de infraestrutura; o Parque Estadual do
Tainhas, situado nos municípios de São
Francisco de Paula, Jaquirana e Cambará do
Sul, contará com R$ 6 milhões para
a regularização fundiária;
o Parque Estadual do Turvo, no município
de Derrubadas, receberá R$ 1,5 milhão
para o plano de manejo e obras de infraestrutura;
ao Parque Estadual de Itapeva, em Torres, serão
destinados R$ 2 milhões para obras de infraestrutura
e regularização fundiária;
já o Parque Estadual Delta do Jacuí
( que abrange Porto Alegre, Canoas, Eldorado do
Sul, Nova Santa Rita, Triunfo e Charqueadas) receberá
R$ 300 mil para a compra de veículos/embarcações
e para o Parque Estadual da Quarta Colônia
serão destinados 150 mil para o mesmo fim.
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Durante os dez anos de existência
da Sema – em julho completará 11 anos - foram
investidos R$ 17,5 milhões nas unidades de
conservação, mas, somente em 2009,
a soma atingiu R$ 16 milhões. Com este investimento,
que contemplou a todas as 23 unidades de conservação,
foi possível melhorar a infraestrutura dos
parques, adquirir veículos, iniciar a sinalização,
proceder à regularização fundiária
e contratar planos de manejo, O Governo do Estado,
através da Secretaria do Meio Ambiente, administra
23 Unidades de Conservação, que, juntas,
somam 1% do território gaúcho de áreas
protegidas.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Maria Cláudia Vasconcellos
+ Mais
Parque Estadual do Papagaio Charão
é nova denomianção de UC em
Sarandi
(19/03/2010) Em cerimônia
realizada na sede da Cooperativa Tritícola
Sarandi Ltda (Cotrisal), em Sarandi, o secretário
estadual do Meio Ambiente, deputado Berfran Rosado,
entregou, nesta quinta-feira (18), ao prefeito de
Sarandi, Leonir Cardozo, o decreto que oficializou
a alteração do nome do Parque Estadual
de Rondinha para Parque Estadual do Papagaio Charão.
Segundo o secretário, a troca do nome decorre
tendo em vista que as unidades de conservação
administradas pelo governo do Estado através
da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) têm
nomes relacionados à fauna e à flora
regionais. E, também, porque o papagaio charão
é uma ave em extinção que é
característica da localidade. Berfran presentou
a gestora do parque, Vanessa Tomazeli, com um boneco
de um papagaio charão.
O parque, localizado no município
de Sarandi, protege um importante fragmento de florestas
com araucárias e pequenas áreas de
campos (savanas) com destaque para pequenos butiazais
e jaboticabais. O papagaio charão, que é
um dos menores papagaios brasileiros, pode ser visto
aos bandos na unidade de conservação,
já que a espécie está associada
às florestas com araucárias do Nordeste
gaúcho. Na fauna também há
a ocorrência de quatis, serelepes, macacos-pregos,
mochos-diabos e pica-paus-reis.