Panorama
 
 
 

PARCERIA ESTIMULA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
DO ARROZ IRRIGADO NO RIO GRANDE DO SUL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2010

28/05/2010
Carlos Américo
O Ministério do Meio Ambiente firmou parceria com associações de produtores de arroz irrigado e órgãos envolvidos para criar soluções ambientais, econômicas e sociais que garantam a produção sustentável de arroz nas áreas de várzea no Rio Grande do Sul. Para isso, a resolução nº 303, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, que trata sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Proteção Permanente (APP), vai ser revisada.

O objetivo é garantir a produção sustentável do arroz irrigado no Rio Grande do Sul, sem comprometer os critérios e cuidados necessários para a proteção das APPs e dos recursos hídricos. Para o diretor de Zoneamento Territorial (DZT) do MMA, Roberto Vizentin, os agricultores já entenderam a importância da proteção das APPs para a produção. Segundo ele, alguns produtores tiveram grande perda na safra de 2010 por causa das enchentes.

O diretor fechou a parceria com o produtores de arroz irrigado na quinta-feira (27/5), durante a 16ª Feira Nacional do Arroz, em Cachoeira do Sul, (RS), cidade conhecida como a capital do arroz. Rio Grande do Sul é responsável por 60% do arroz consumido no Brasil, segundo os organizadores da feira.

Essa parceria faz parte de acordo entre Governo Federal e movimentos da agricultura familiar com o objetivo de facilitar a vida do agricultor, criando procedimentos no sentido de promover a produção de alimentos com proteção do meio ambiente.

Os produtores de arroz também se comprometeram a tornar a produção cada vez mais sustentável. Para isso, várias medidas já estão sendo tomadas. Eles estão reduzindo o uso de insumos agrícolas, principalmente os agrotóxicos, racionalizando o uso da água, controlando pragas e realizando o manejo adequado dos resíduos nas propriedades rurais.

A Embrapa, o Instituto Riograndense do Arroz e governo estadual incentivam os produtores a implementarem boas práticas nas atividades no campo. "Isso faz com que o produtor de arroz irrigado seja cada vez mais ambientalmente sustentável", afirma Vizentin.

Para o diretor, a parceria do MMA vai ampliar o diálogo com produtores e órgãos parceiros. "Os debates sobre as soluções ambientais corretas para a viabilização econômica da produção do arroz irrigado será ampliado", garantiu.

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Hábitos de consumo da sociedade interferem na gestão dos resíduos sólidos

27/05/2010
O secretário do Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério, disse, nesta quarta-feira (26/5), no Rio de Janeiro, que é preciso a conscientização da população para a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que está para ser votada no Senado Federal. Para Silvério, com a sociedade envolvida fica mais fácil de fazer a destinação adequada do lixo.

"Se a população não fizer sua parte, se o cidadão não mudar seus hábitos de consumo, terá problemas ao longo do tempo", ressaltou o secretário, lembrando que a política estabelece responsabilidades compartilhadas para a destinação do lixo.

Silvério participou da abertura do 6º Rio Ambiente e 1º Seminário Internacional de Tecnologia e Gestão de Resíduos Sólidos, eventos que discutem, até sexta-feira (28), propostas para a gestão dos resíduos sólidos e soluções concretas já implantadas com sucesso em outros países. Ele apresentou os princípios e desafios da política, falou sobre lixo eletrônico e explicou o processo de logística reversa.

Com essa logística, o Brasil passará a ter mais reciclagem. O produto sem utilidade para o consumidor volta para o fabricante, fazendo a desmontagem das peças e destinando cada material para serem recicladas.

Em 2009, foram gerados mais de 57 milhões de toneladas de resíduos sólidos no Brasil. Isso representa um crescimento de 7,7% em relação ao ano anterior, segundo dados da publicação "Panorama dos Resíduos Sólidos 2009", lançada pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais.

Apesar de ter sido constatada uma evolução na adequação da destinação de resíduos sólidos de 2008 para 2009, no cenário atual quase metade das 22 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos coletados no Brasil ainda são dispostos de forma inadequada, em aterros controlados ou lixões, que não garantem a devida proteção ambiental, revela o estudo.

O Rio Ambiente é voltado para profissionais das áreas de Ecologia e Meio Ambiente e para prestadores de serviços. O objetivo é promover a discussão sobre conjunto de alternativas e soluções para a gestão de resíduos sólidos.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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