02/08/2010
Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Uma vistoria realizada hoje (2),
em Armação de Búzios, no litoral
norte do estado do Rio de Janeiro, revelou prejuízos
que vem sendo provocados pela chegada de transatlânticos
ao balneário fluminense. Segundo o presidente
da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da
Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado
André Lazaroni, que acompanhou os trabalhos,
os técnicos confirmaram que as âncoras
dos navios estão danificando o fundo do mar,
deixando buracos e quebrando corais.
Os mergulhadores registraram imagens
que serão incluídas em um relatório
sobre a degradação da área
a ser enviado ao Instituto Estadual do Ambiente
(Inea). Lazaroni aposta em uma solução
que concilie a preservação da fauna
marinha com os interesses econômicos de Búzios,
que tem o turismo como uma das principais fontes
de recursos.
“Estamos preocupados, mas sabemos
que também não dá para impedir
a vinda de turistas, que é bom para a cidade.
A gente está elaborando uma proposta para
ser apresentada ao governo do estado e à
prefeitura de Búzios para que sejam colocadas
boias presas a uma âncora fixa para que navios
ancorem afastados, sem arrastar suas âncoras
e prejudicar o fundo do mar”, disse o deputado.
Lazaroni disse também que
vai convocar uma audiência pública
para avaliar a implantação de um projeto
de ordenamento costeiro em Armação
de Búzios. A reunião deve ocorrer
ainda este mês na Comissão de Defesa
do Meio Ambiente e contará com a presença
de pescadores da região e representantes
do governo, como técnicos do Inea.
Edição: João Carlos Rodrigues
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Brasil vai assinar contrato para
converter dívida em fundo de proteção
de biomas
01/08/2010
Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Brasil vai assinar no final do
próximo mês um contrato com os Estados
Unidos para converter uma dívida de US$ 23
milhões em um fundo de proteção
dos biomas brasileiros. Segundo a ministra de Meio
Ambiente, Izabela Teixeira, o acordo foi concluído
na semana passada com a autorização
do Ministério da Fazenda.
Izabella Teixeira disse que o
fundo de proteção deve destinar recursos
para atividades de preservação e proteção
da Mata Atlântica, do Cerrado e da Caatinga.
A ministra destacou que essa é a primeira
operação de conversão de dívida
externa autorizada no Brasil envolvendo a área
ambiental.
Edição: Lílian Beraldo