Panorama
 
 
 

IAP CONCEDE LICENÇA AMBIENTAL A DUAS ÁREAS
QUE PODERÃO SUBSTITUIR A CAXIMBA

Panorama Ambiental
Paraná (PR) – Brasil
Outubro de 2010

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) concluiu e entregou, nesta quarta-feira (13), as licenças ambientais a dois empreendimentos, localizados nos municípios de Fazenda Rio Grande e Mandiritiuba, para atuarem no gerenciamento do lixo gerado por Curitiba e 14 municípios da RMC.
Foi emitida Licença de Operação (LO) para o empreendimento situado na Avenida Nossa Senhora de Aparecida s/n, em Fazenda Rio Grande e Licença de Instalação (LI) e para o empreendimento localizado no quilômetro 1,3 da BR116, em Mandirituba. Os dois projetos prevêem o recebimento máximo de 2.500 toneladas de resíduos sólidos urbanos/dia com no máximo 40% de resíduos não processados ou brutos. Os projetos incluem sistema de drenagem, remoção e tratamento de chorume e líquidos, sistema de monitoramento de águas subterrâneas e superficiais e instalação de poços de monitoramento do lençol freático.

“Os técnicos do IAP trabalharam intensamente no sentido de garantir que as normas e procedimentos ambientais para escolha de áreas apropriadas fossem cumpridos. Vale lembrar que, a partir da emissão da licença, o órgão ambiental irá fiscalizar o cumprimento de todas as condicionantes inseridas nas licenças”, declarou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso.

Ele lembrou que cabe ao Estado a fiscalização e normatização da instalação dos empreendimentos, da mesma forma que é responsabilidade do município a correta destinação e gerenciamento do lixo gerado.

A Licença de Operação (LO) de atividades potencialmente poluidoras é a última fase do processo de licenciamento ambiental. Antes da emissão da LO o solicitante requer junto ao IAP a Licença Prévia (LP) - parecer sobre a possibilidade da implantação da atividade no local pretendido - já a Licença de Instalação (LI), prevê a apresentação dos projetos ambientais, físicos e estruturais e a Licença de Operação (LO) prevê a verificação da implantação dos projetos apresentados na LI.

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, explicou que as licenças foram emitidas para centros de gerenciamento de Resíduos. “Diferentemente de aterros sanitários - locais onde é feito apenas o recebimento e cobertura dos resíduos - os centros de gerenciamento são equipados com áreas de compostagem e reciclagem, contando com uma matriz de soluções

CONDICIONANTES – Uma série de condicionantes foram impostas pelo IAP para emissão das Licenças. “Não havendo o cumprimento de todas as determinações apresentadas pelo órgão ambiental, a Licença pode ser suspensa imediatamente”, ressalta o presidente do IAP, Volnei Bisognin.

A empresa licenciada para operar o Centro de Gerenciamento de Resíduos em Fazenda Rio Grande deverá inspecionar e manter adequadamente todas as áreas que compõe o empreendimento. O isolamento e sinalização da área, o sistema de drenagem superficial e de gases, sistema de impermeabilização e tratamento de chorume e líquidos fazem parte do processo. O IAP proibiu na LO a recirculação e o tratamento do chorume no local, devendo ser retirado e encaminhado a estação de tratamento particular. Além disso, a empresa deverá implementar no prazo de 180 dias um acesso definitivo a área pela Avenida Mato Grosso, evitando o trânsito de caminhões pela Avenida Nossa Aparecida e que corta área urbana. O IAP também exige o monitoramento periódico dos níveis de poluição sonora e qualidade do ar no entorno.

Não será permitido o envio de resíduos sólidos industriais de qualquer classe ao local, sendo que entre as condições operacionais está o recobrimento diário dos resíduos, com espessura mínima de 20 centímetros.

O empreendedor deverá dar continuidade à implantação de cortina vegetal e a recuperação de áreas de APP – conforme os projetos apresentados para emissão de licenças. Todas as nascentes e afluentes de rios localizados no entorno da área deverão ser mantidas preservadas com coordenadas geográficas para acompanhamento.

A Licença de Instalação (LI) para área de Mandirituba prevê todas as condicionantes exigidas para a área de Fazenda Rio Grande, na mesma fase do processo de licenciamento. Para emissão da LI a empresa deve implantar todos os programas apresentados no projeto básico ambiental - como implantação da Central de Tratamento de Resíduos conforme o projeto, sistema de monitoramento do lençol freático, cumprimento do sistema de Reserva Legal, implantar cortina arbórea, entre outras condicionantes. A concessão da licença de operação tem validade de um ano. Já a licença de instalação se dará pelo prazo máximo de dois anos.

+ Mais

Governo assina ordem de serviço para construção de aterro sanitário no município de Ventania

O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, e o presidente do Instituto das Águas do Paraná, João Lech Samek, assinaram, nesta sexta-feira (15), na Câmara de Vereadores de Ventania - região dos Campos Gerais - ordem de serviço para construção do aterro sanitário no município. O Governo do Estado está investindo R$ 219 mil para a construção do aterro, localizado em uma área de cinco alqueires doada pela Prefeitura Municipal.

A obra deverá ser concluída em um prazo de aproximadamente três meses e incluirá drenagem do sistema pluvial do chorume. Para garantir o aumento da vida útil do aterro - estimado para 15 anos - a prefeitura deverá implantar um sistema de coleta seletiva de lixo, diminuindo o volume de resíduos destinado ao aterro.

Com uma população de 10.277 habitantes, o município de Ventania não possui lugar adequado para destinar os resíduos gerados. “O investimento, a fundo perdido, tem como objetivo garantir a destinação correta do lixo em municípios que ainda não contavam com aterro e não tinham recursos para construí-lo”, afirmou o secretário do Meio Ambiente, Jorge Augusto Callado Afonso.

De acordo com o convênio, o Instituto das Águas - órgão vinculado à Secretaria do Meio Ambiente - é responsável por gerenciar os aterros no estado e por acompanhar todas as etapas para construção dos novos aterros. Em contrapartida, os municípios devem preencher todos os requisitos legais, possuir área adequada para construção do aterro e, posteriormente, manter o aterro e as obras executadas em boas condições.

RECICLAGEM - A política de resíduos sólidos do Paraná tem como meta aumentar a vida útil dos aterros sanitários, reduzindo em 30% as 20 mil toneladas de lixo geradas diariamente e eliminando os lixões a céu aberto. De acordo com o secretário do Meio Ambiente, o Governo incentiva a instalação ou adequação de aterros sanitários e, posteriormente, a implantação da coleta seletiva. “É fundamental para aumentar a vida útil dos aterros e ainda gerar emprego e renda”, completou o secretário.

Programa Mata Ciliar será apresentado na COP 10
O Programa Mata Ciliar do Governo do Paraná será apresentado como exemplo para conservação da biodiversidade, durante a 10.ª Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica (COP-10), no dia 22 de outubro. O convite partiu do secretário executivo da COP-10, Ahmed Djoghlaf. Esta edição da conferência será realizada de segunda-feira (18) ao dia 29, em Nagoya, Japão.
O Paraná será representado pelo presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Volnei Bisognin e pelo assessor técnico da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Sérgio Mudrovitsch Bittencourt. A conferência tem como objetivo definir metas globais para a conservação das espécies até 2020, bem como definir regras justas para acesso e repartição dos benefícios resultantes do uso de recursos genéticos.

Além da metodologia e resultados alcançados pelo Programa Mata Ciliar, o Governo do Paraná assinará termo de cooperação com o Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e que prevê apoio à captação de recursos para o mercado de carbono.
CARBONO – A primeira etapa do termo prevê a comercialização do carbono neutralizado pela restauração de área de floresta com aproximadamente 500 hectares, que pertence a produtores de cana-de-açúcar, que integram a empresa Ivaícana, de São Pedro do Ivaí. Essa área está cadastrada no Programa Mata Ciliar. Do total, 100 hectares serão destinados a compensação das emissões do Secretariado da Convenção da Biodiversidade.

De acordo com o engenheiro agrônomo e assessor técnico da Secretaria do Meio Ambiente, Sérgio Bittencourt, a ideia é mostrar aos representantes de 193 países signatários da convenção um modelo de ação para efetiva recuperação da biodiversidade. “A comercialização de créditos de carbono pode incentivar os proprietários rurais a manterem, de forma sustentável, áreas preservadas”, explica Bittencourt.

A CDB juntamente com The Nature Conservancy (TNC) - uma das mais antigas organizações mundiais líder na conservação dos recursos naturais - auxiliarão na certificação das áreas de reflorestamento. A certificação é um processo fundamental para venda de carbono no mercado formal. Para obtê-la é necessário obedecer a critérios sociais, ambientais, de mensuração, monitoramento e fiscalização do projeto como um todo. A primeira certificação deverá sair até o fim do ano. O termo será assinado pelo presidente do IAP, e pelo secretário executivo da COP10.

MATA CILIAR – Lançado em 2003, o Programa Mata Ciliar já garantiu o plantio de 109 milhões de mudas de árvores de espécies nativas, às margens dos principais rios do Estado, unidades de conservação e mananciais de abastecimento. Com isso, está garantindo o retorno da fauna e da flora, melhoria da qualidade e quantidade da água e do solo, entre os benefícios aferidos por entidades como, por exemplo, a Embrapa Florestas.

Esta será a terceira apresentação do Mata Ciliar na Conferência das Partes da Convenção da Diversidade Biológica. Na COP8, realizada em Curitiba, e COP9, realizada na Alemanha, o Paraná também se destacou pela iniciativa. Bisognin explica que um dos pontos que mais chama atenção de organizações internacionais é a participação social. “O Programa Mata Ciliar tem 300 parceiros, entre eles, 200 cooperativas e 100 empresas da iniciativa privada, além da Copel, Sanepar, colégios agrícolas e municípios”, destaca o presidente do IAP.

O índice de produção de mudas para o programa é de 15 milhões por ano, sendo 50% do total produzidas pelos viveiros conveniados e 50% em 20 viveiros regionais do IAP. O Programa chegou a 380 municípios paranaenses e todas as informações sobre o número de mudas plantadas são atualizadas em tempo real. www.mataciliar.pr.gov.br

Entre os resultados obtidos pelo Mata Ciliar e que são relevantes para as discussões da COP10 estão a redução da perda de biodiversidade, a restauração de áreas degradadas e a manutenção dos ecossistemas naturais. Para o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Jorge Augusto Callado Afonso, a representação do Paraná na COP10 demonstra os resultados da boa política ambiental implementada pelo Governo.

+ Mais

Paraná vai capacitar técnicos em saneamento ambiental

Aproximadamente 13,2 mil profissionais de todos os municípios paranaenses serão capacitados para elaborar planos municipais de saneamento básico. O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, assinou nesta quarta-feira (27) convênio com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) e o Instituto Federal do Paraná, prevendo a capacitação por meio de cursos presenciais e não-presenciais.

Os planos de saneamento são obrigatórios para que os municípios possam receber recursos federais. A medida atende a Lei Federal de Saneamento no 11445/2007, regulamentada no decreto nº 7.217, de 21 de junho de 2010. Com a recente regulamentação da Lei, surgiu a necessidade de capacitar técnicos estaduais, municipais e das empresas de saneamento (públicas ou privadas).

De acordo com o secretário Jorge Callado, o Estado está cumprindo o seu papel ao proporcionar as condições mínimas para que os municípios apresentem seus planos de saneamento as Agências Reguladoras. No caso do Paraná, a cargo do Instituto das Águas do Paraná.

“A ideia é integrar os planos de saneamento básico aos planos diretores de desenvolvimento e planos municipais para a gestão de recursos hídricos”, explica o secretário.

O presidente da ABES-PR, Edgard Faust Filho, disse que o objetivo do curso não é apenas preparar técnicos, mas construir uma política de Estado. “Passamos 21 anos sem diretrizes no Brasil para a área de saneamento e esta nova regulamentação apresenta instrumentos para estruturar a gestão de serviços de saneamento e para buscar recursos para o serviço de água, esgoto, resíduos e drenagem”, mencionou Edgard. “Com isso, vamos ampliar os projetos de serviço de forma integrada com o meio ambiente e com uma visão planejada por bacia hidrográfica”, completou.

IMPORTÂNCIA - O coordenador de recursos hídricos da Secretaria, José Luiz Scroccaro, explica que os planos de saneamento têm um papel fundamental no diagnóstico dos municípios, possibilitando a programação de ações a curto, médio e longo prazo.

“Estas ações envolvem sistema de abastecimento de água, sistema de tratamento de esgoto, coleta e reciclagem de resíduos sólidos e drenagem de água fluviais”, disse Scroccaro.

O convênio prevê o repasse de R$ 98 mil a ABES, destinados a contratação de professores e instrutores, material didático e deslocamento das equipes para os municípios.

“A ABES é a empresa mais indicada para realização destes cursos porque é uma entidade formada por técnicos especializados no assunto. Além disso, os quadros funcionais do Governo não dariam conta de ministrar todas estas capacitações”, lembra Scroccaro.
Entre os cursos que serão ministrados estão: o curso a distância - onde 12 mil profissionais serão capacitados para disseminação dos conceitos das referidas Normas, sob a plataforma eletrônica da UFPR, disponibilizada junto a Secretaria de Desenvolvimento Urbano - e o curso presencial, destinado a 1,2 mil técnicos de prefeituras e empresas municipais de saneamento dos 399 municípios do Paraná. São dez cursos, com oito horas de duração, ministrado em 10 regiões de Estado: Ivaiporã, Ponta Grossa,Curitiba,Londrina,Francisco Beltrão,Toledo,Maringá,Guarapuava, Jacarezinho e Goioerê.

Participaram da assinatura do convênio representantes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Erivelto Luiz Silveira.


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

Universo Ambiental  
 
 
 
 
     
SEJA UM PATROCINADOR
CORPORATIVO
A Agência Ambiental Pick-upau busca parcerias corporativas para ampliar sua rede de atuação e intensificar suas propostas de desenvolvimento sustentável e atividades que promovam a conservação e a preservação dos recursos naturais do planeta.

 
 
 
 
Doe Agora
Destaques
Biblioteca
     
Doar para a Agência Ambiental Pick-upau é uma forma de somar esforços para viabilizar esses projetos de conservação da natureza. A Agência Ambiental Pick-upau é uma organização sem fins lucrativos, que depende de contribuições de pessoas físicas e jurídicas.
Conheça um pouco mais sobre a história da Agência Ambiental Pick-upau por meio da cronologia de matérias e artigos.
O Projeto Outono tem como objetivo promover a educação, a manutenção e a preservação ambiental através da leitura e do conhecimento. Conheça a Biblioteca da Agência Ambiental Pick-upau e saiba como doar.
             
       
 
 
 
 
     
TORNE-SE UM VOLUNTÁRIO
DOE SEU TEMPO
Para doar algumas horas em prol da preservação da natureza, você não precisa, necessariamente, ser um especialista, basta ser solidário e desejar colaborar com a Agência Ambiental Pick-upau e suas atividades.

 
 
 
 
Compromissos
Fale Conosco
Pesquise
     
Conheça o Programa de Compliance e a Governança Institucional da Agência Ambiental Pick-upau sobre políticas de combate à corrupção, igualdade de gênero e racial, direito das mulheres e combate ao assédio no trabalho.
Entre em contato com a Agência Ambiental Pick-upau. Tire suas dúvidas e saiba como você pode apoiar nosso trabalho.
O Portal Pick-upau disponibiliza um banco de informações ambientais com mais de 35 mil páginas de conteúdo online gratuito.
             
       
 
 
 
 
 
Ajude a Organização na conservação ambiental.