05/11/2010
Os bons resultados alcançados pelo Programa
Desperdício Zero garantiram à Secretaria
do Meio Ambiente e Recursos Hídricos o Prêmio
de Responsabilidade Socioambiental do Instituto
Internacional de Pesquisa e Responsabilidade Socioambiental
Chico Mendes (ONG). O secretário do Meio
Ambiente, Jorge Augusto Callado Afonso, recebeu
o prêmio nesta sexta-feira (05), das mãos
do diretor do Instituto Chico Mendes, Vitto Passera
Milano.
A premiação entregue
pelo Instituto Chico Mendes valoriza as ações
e cases capazes de demonstrar a criatividade e eficácia
das empresas e instituições no sentido
de contribuir para a melhoria de qualidade de vida
da humanidade. Há seis anos o Instituto premia
anualmente cerca de 100 projetos, da iniciativa
privada ou órgãos públicos,
em 40 categorias diferentes.
De acordo com o diretor do Instituto,
o grande destaque do Programa Desperdício
Zero é fazer valer a política de logística
reversa - onde o fabricante é responsável
pela destinação final adequada das
embalagens pós-consumo.
´A nossa comissão
julgadora é formada por mais de 700 técnicos
e temos procurado premiar empresas e instituições
brasileiras que demonstram e comprovam preocupação
com o melhoramento do nosso Planeta. Ficamos muito
satisfeitos de ter o Paraná neste quadro´,
afirmou Vitto Passera Milano
O Instituto Internacional de Pesquisa
e Responsabilidade Socioambiental Chico Mendes é
uma organização não-governamental,
sem fins lucrativos. O objetivo do instituto é
desenvolver ações que contribuam com
a conservação e a proteção
ambiental, promoção humana e inclusão
social, por intermédio de geração
de renda, difusão de técnicas e conhecimentos,
eventos, pesquisas e projetos de ação.
RECONHECIMENTO - Para o secretário
do Meio Ambiente, o reconhecimento do terceiro setor
(ONGs e OSCIPs) é motivo de estímulo
para o órgão público. ´Significa
que o programa tem tido boa execução
com os resultados que vem apresentando´, declarou
Callado. Para ele, o Programa é reconhecido
devido aos avanços e conquistas em prol da
redução do volume de lixo gerado no
Estado.
´Graças a esta ação,
atualmente, um volume menor de resíduos está
sendo destinado aos aterros sanitários e
os municípios paranaenses estão cada
vez mais inseridos em projetos de coleta seletiva
e reciclagem´, destacou o secretário.
O Programa Desperdício
Zero foi lançado com o objetivo de reduzir
em 30% os resíduos gerados no Paraná.
Desde então, vem fortalecendo a política
de resíduos sólidos do Paraná
com ações e parcerias, envolvendo
diversos segmentos e grandes geradores de resíduos.
Entre as ações estão o incentivo
à formação de cooperativas
de coletores de resíduos, aumento das ações
de educação ambiental e oferecimento
de melhores condições para as cooperativas
de reciclagem para garantir o escoamento sustentável
dos resíduos recicláveis.
Fonte: AEN - 05/11/2010
+ Mais
Conselho aprova política
de educação ambiental
04/11/2010
O secretário do Meio Ambiente e Recursos
Hídricos e presidente do Conselho Estadual
do Meio Ambiente (CEMA), Jorge Augusto Callado,
abriu nesta quarta-feira (03), no auditório
da Secretaria, a 18ª Reunião Extraordinária
do Conselho, que convocou seus membros para a aprovação
da Política Estadual de Educação
Ambiental.
O Paraná avança
e se mostra na vanguarda nacional ao incluir em
sua proposta de criação da política
de educação ambiental, a participação
efetiva da educação formal, da escola
básica ao ensino superior. Além de
incluir o auxílio técnico, por meio
das secretarias do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
e da Educação, para os treinamentos
na educação não formal, de
agentes ambientais e professores.
A Secretaria promoveu 15 reuniões
e um seminário em Faxinal do Céu,
que contou com a participação de diversas
entidades públicas e da sociedade civil organizada,
para a elaboração de uma minuta de
projeto de lei. Com a aprovação do
conselho, o próximo passo será encaminhar
a proposta ao governador Orlando Pessuti, transformá-la
em mensagem e encaminhá-la à Assembleia
Legislativa. Esperamos que até o fim do ano
a lei seja sancionada, informou o secretário
Jorge Augusto Callado Afonso.
O Paraná trabalha, desde
o início deste ano, na elaboração
de uma política de educação
ambiental com uma proposta para implementação
de uma lei sobre o assunto, em conformidade com
os princípios e objetivos da Política
Nacional de Educação Ambiental (PNEA)
e do Programa Nacional de Educação
Ambiental (ProNEA).
A educação ambiental entrou na agenda
do Conselho através da Câmara Temática
de Biodiversidade, Biomas e Educação
Ambiental, e do grupo de trabalho de elaboração
da pré-proposta do projeto de lei da Política
Estadual de Educação Ambiental em
março deste ano, quando começaram
as discussões dos assuntos levantados nos
fóruns de educação ambiental.
'A Política de Educação
Ambiental estabeleceu um marco, porque foi capaz
de discutir com várias instituições
e agregar aquelas que estavam fora do Conselho.
Com isso conseguimos mostrar que o Conselho é
uma entidade forte, com grande capacidade de articulação',
declarou Paulo Roberto Castella, secretário
executivo do CEMA.
Segundo a coordenadora do Grupo
de Trabalho de Educação Ambiental
do Conselho, Kátia Mara de Jesus, o Estado
teve a possibilidade de rever as diretrizes da Política
Nacional e adequá-la. 'Na política
nacional não existe definições
e as citações são bem amplas
e genéricas, então cada instituição
educacional fazia de acordo com o que entendia.
A nossa proposta apresenta diretrizes para o Estado,
de que forma e que educação ambiental
nós queremos nas nossas escolas e no âmbito
da educação não-formal', afirmou.
As escolas públicas e privadas
e as instituições de ensino superior
terão um papel importante na disseminação
da política ambiental do Paraná. O
projeto prevê que as escolas incluam no seu
projeto político pedagógico o documento
que contém as diretrizes e normas a seguir,
sem necessariamente criar uma disciplina somente
para este fim.
Para Adriano Wild, do Instituto
Mater Natura, a aprovação da lei será
um passo fundamental para o avanço da educação
ambiental no Paraná. 'O projeito de lei de
educação ambiental é um marco
legal onde as questões ambientais podem ser
divulgadas para a toda a sociedade, por meio dos
sindicatos, escolas, associações de
bairros', destacou.
Fonte: AEN - 04/11/2010