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FICA LIMITADO O NÚMERO DE VISITANTES À CACHOEIRA DO PARAÍSO

Panorama Ambiental
São Paulo(SP) – Brasil
Dezembro de 2010

15/12/2010 - Fundação Florestal do Estado de São Paulo cumpre decisão judicial e adequa visitação à cachoeira como instrumento de Educação Ambiental

A Fundação Florestal – FF, órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo responsável pela gestão de Unidades de Conservação, estabeleceu uma série de regras para a visitação à Cachoeira do Paraíso, na Estação Ecológica de Jureia-Itatins, no município de Iguape (SP). A queda d´água, um dos principais atrativos da unidade, poderá receber, no máximo, 270 pessoas por dia a partir de 16 de dezembro de 2010.

A Portaria Normativa FF N° 144/2010 da Fundação Florestal estabelece um plano emergencial de uso público para a cachoeira. O documento, publicado na edição de 1° de dezembro de 2010 do Diário Oficial, foi elaborado para cumprir o Acórdão 03200352 do Tribunal de Justiça (TJ/SP), de 16 de setembro de 2010, que determina a proibição do uso para lazer do local.

Com a Portaria Normativa, a Fundação Florestal adequa o uso público da cachoeira como instrumento de educação ambiental. O acesso ao local só será permitido por meio de visitação programada e monitorada, sendo 180 o número máximo de visitantes independentes (sem necessidade de agendamento prévio, mas recomendado) e 90 para grupos organizados (agendamento prévio obrigatório).

As atividades de educação ambiental serão desenvolvidas entre o estacionamento do Centro de Visitantes e a primeira queda d´água antes do chamado “tobogã”.

A área para banho fica restrita à piscina natural, não sendo permitido o acesso às áreas superiores da cachoeira.

Monitores estão treinados e capacitados para receber as pessoas e fornecer informações e palestras sobre a importância da proteção da biodiversidade, da cachoeira e da Estação Ecológica - um dos últimos locais com Mata Atlântica pouco alterada do litoral brasileiro. Além disso, as visitas guiadas com atividades lúdicas e recreativas envolvendo ações de interpretação e educação ambiental estão preparadas por serem uma forma de aproximação das pessoas da natureza.

Para cada conjunto de, no máximo,15 pessoas – seja de visitantes independentes ou de grupos organizados, como instituições de ensino e agências particulares que desenvolvam atividades educativas na área de meio ambiente – haverá um monitor acompanhando.

Visitação

O atendimento à população acontece entre 8h e 17h, diariamente. As visitas à cachoeira passam a ocorrer em quatro períodos: das 8h às 10h e das 10h às 12h, no período da manhã; e das 13h às 15h e das 15h às 17h, no período da tarde.

O fornecimento de informações sobre a visitação e os agendamentos são realizados pelo telefone (13) 3457-9243, e-mail ec.jureiaitatins@fflorestal.sp.gov.br ou por correspondência para:

Estação Ecológica de Jureia-Itatins

Aos cuidados do Programa de Educação Ambiental – Cachoeira do Paraíso

Estrada do Guaraú, 4.164 ou Caixa Postal 159 – Peruíbe – SP

CEP 110000-000

A Fundação Florestal montou também um posto de atendimento e fornecimento de ingressos à população no Km 14 da Estrada da Barra do Una (Trevo do Itinguçu) e um posto de informações na Base Operacional do Perequê (localizado próximo ao trevo). O horário de funcionamento será das 7h às 17h, todos os dias. O posto de fornecimento de ingressos que chegou a funcionar na Rodoviária de Peruíbe foi transferido para esse novo local em atendimento a solicitação da comunidade do Itinguçu.

Sobre a Estação Ecológica

A Estação Ecológica de Jureia-Itatins foi criada pelo Decreto Estadual n° 24.646 de 1986 e teve sua área atual de 79.270 hectares definida pela Lei Estadual n° 5.649 de 1987, abrangendo partes dos municípios de Itariri, Miracatu, Iguape e Peruíbe. Ela foi instituída em uma época em que o setor imobiliário e empresas (entre elas a NUCLEBRAS, que desejava implantar usinas nucleares) disputavam a terra.

Atualmente, a Estação Ecológica é responsável pela conservação de ambientes de Mata Atlântica (floresta ombrófila densa, restinga e manguezal) que foram pouco alterados pelo homem e que servem como refúgio para algumas espécies que costumavam habitar grande parte do litoral brasileiro. Entre os animais mais representativos estão a onça-pintada, a jaguatirica, o macaco mono-carvoeiro, o marsupial cuíca-d’água-tigrada e aves como o tucano-de-bico-verde e a araponga.

O território é banhado por rios que são formados nas serras e morros da estação e que dominam grande parte da planície costeira. As principais bacias formadas são a do Rio Verde, do Una do Prelado e do Guaraú. Quanto às praias, a maioria se apresenta abrigada entre formações rochosas, enquanto outras ocupam longas extensões e possuem areias finas.

Por se tratar de uma Estação Ecológica (categoria de Unidade de Conservação de Proteção Integral), a visitação tem de ser realizada com objetivo de educação ambiental ou para a realização de pesquisa científica.
Texto: Dimas Marques

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Seguem atividades de implantação do Projeto Desenvolvimento Rural Sustentável-Microbacias II

14/12/2010 - Durante o período de 6 a 10.12 foi realizada a primeira capacitação visando à implantação do Projeto Desenvolvimento Rural Sustentável – PDRS-Microbacias II. Participaram do curso técnicos da Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais – CBRN e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI.

Os técnicos foram treinados para realizarem uma avaliação ambiental das iniciativas de negócios que serão apoiados e dos serviços de melhoria que serão realizados nos trechos críticos de estradas municipais em áreas rurais. A avaliação ambiental que será realizada visa atender a Política de Salvaguardas Ambientais e Sociais do Banco Mundial, instituição financiadora do PDRS.

Nesse sentido, cabe salientar que não serão financiados projetos que sejam desenvolvidos em Unidades de Conservação de Proteção Integral, que gerem impactos ambientais significativos pela legislação nacional, que impliquem na supressão de vegetação da Mata Atlântica primária ou secundária, nos estágios médio ou avançado de regeneração, entre outras situações inclusas na lista negativa do Projeto.

No treinamento foram discutidos temas como legislação ambiental, licenciamento e avaliação de impactos, sendo realizada também visita de campo na Região Metropolitana de São Paulo – RMSP em áreas que participam do projeto Guarapiranga Sustentável e com proprietários que aderiram ao protocolo de Boas Práticas Agroambientais.

A visita contou com o apoio da Casa da Agricultura Ecológica – CAE de Parelheiros da Prefeitura de São Paulo, e do engenheiro agrônomo Cristiano Mendes e do proprietário Sr. José, o “mineiro”, que recebeu a equipe e abriu as portas da propriedade para a realização do estudo de caso.

O treinamento marcou um passo importante para o fortalecimento dos trabalhos conjuntos entre a CATI e a CBRN na busca de ampliar a sustentabilidade das atividades agropecuárias.

Saiba mais sobre o PDRS

O Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – PDRS, instituído pelo Decreto 56.449 de 29 de novembro de 2010, traz financiamento de projetos sustentáveis voltados a agricultores familiares em áreas sensíveis. Está sendo realizado por meio de uma parceria entre a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, representada pela CATI, e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SMA, representada pela CBRN.

Durante os meses de novembro e dezembro as equipes da CBRN estão realizando reuniões de divulgação da primeira chamada de projetos, envolvendo o financiamento de cinco projetos que serão selecionados nas regiões de Ribeirão Preto, Litoral Sul, Vale do Ribeira e sudoeste do Estado, Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte e Área de Proteção de Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo.

As reuniões têm contado com a participação de representantes de Comitês de Bacia, prefeituras, associações de pequenos produtores, ONGs e universidades, entre outros.

Em 14.12, às 10h na UNITAU, em Taubaté, foi realizada mais uma reunião para divulgação dos projetos envolvendo as regiões do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte. Está previsto o lançamento, no mês de fevereiro de 2011, do primeiro edital para o financiamento de projetos, tendo como valor médio US$ 150 mil, sendo o máximo de US$ 210 mil.

Maiores informações podem ser obtidas junto ao Departamento de Proteção da Biodiversidade da CBRN em São Paulo, com a diretora Cristina Maria do Amaral Azevedo, pelo telefone (11) 3133-3804.
Texto: Lauro Toledo

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Curso capacita Policiais Ambientais a fiscalizar madeira ilegal

13/12/2010 - Entre os dias 13 e 17 de dezembro, policiais ambientais de São Paulo receberão cursos com o propósito de qualificar o trabalho de fiscalização e identificação de madeira. Além de membros da própria Polícia Militar Ambiental – PMA, a capacitação é ministrada pelo Instituto Florestal – IF e pela Coordenadoria de Biodiversidade de Recursos Naturais – CBRN e conta com o apoio para conteúdo da WWF Brasil. O evento ocorre no espaço da Reserva da Biosfera, na sede do IF. “Com esse grupo, o terceiro, chegamos a aproximadamente 250 pessoas qualificadas”, diz o Coronel Milton Nomura da PMA paulista.

O curso capacitará os policiais, entre outros aspectos, a utilizar os 10 microscópios digitais doados pela WWF Brasil. A tecnologia do equipamento foi desenvolvida por técnicos do IF, adaptando microscópios utilizados para análise da epiderme para diagnosticar tipos de madeira. Como as informações colhidas por esse aparelho podem ser enviadas online, a idéia é que policiais encaminhem via internet os dados para uma central composta por especialistas, que farão análise técnica. Dessa forma, a PM Ambiental poderá saber, quase em tempo real, se a espécie analisada pode ou não ser comercializada, conforme a lei.

“O trabalho de fiscalização tem que ser planejado e deve utilizar ferramentas ligadas a tecnologias da informação”, diz Helena Carrascosa, coordenadora de biodiversidade e recursos naturais da SMA. Já Paul Dale, diretor substituto do IF, destacou que o evento é uma forma de “aproximar o trabalho do Instituto com a PM Ambiental”. Além dos microscópios, a WWF Brasil também doou três laptops e 40 lupas.

O curso faz parte do Projeto Estratégico São Paulo Amigo da Amazônia, que visa conter o desmatamento do norte no país a partir de ações no Estado que combatam o consumo de madeira ilegal. “O maior comprador de madeira clandestina de Estados como Pará e Rondônia é o sudeste, então fiscalizar aqui é um meio eficiente para combater a exploração predatória”, diz Mauro Armelin, coordenador do Programa Amazônia, da WWF Brasil.
Texto: Júlio Vieira Fotografia: Lauro Toledo


 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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