Panorama
 
 
 

AGENDA AMBIENTAL PRECISA SER AMPLIADA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2011

15/02/2011
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu nesta terça-feira (15/2) a ampliação da atuação do ministério na agenda de desenvolvimento do País. "Precisamos negociar, neste Governo, uma mudança de patamar da instituição, uma vez que hoje, o tamanho da agenda ambiental no País é considerável e está articulada a outros ministérios".

Izabella falou aos servidores do MMA na abertura do 1º Encontro da categoria, que ocorre até esta quarta-feira na auditório da Faculdade de Tecnologia da UnB, em Brasília. Para ela, é fundamental o debate articulado, como o que vem ocorrendo no evento, entre diferentes setores do ministério para um novo avanço estratégico da instituição.

O encontro, organizado pelos servidores do órgão, tem como objetivo refletir sobre as políticas ambientais do País e discutir a estrutura do Ministério do Meio Ambiente. A ministra destacou a importância de fortalecer o MMA, ocupando novos espaços por meio de uma boa formação e produção técnicas e boa oportunidade de atuação.

Para a analista ambiental e organizadora do encontro, Bianca Mattos, a importância do evento é possibilitar o debate e a reflexão conjunta de áreas transversais do MMA. "O resultado do encontro será encaminhado à ministra, e esperamos que isso possa colaborar para a reestruturação do ministério", afirmou.

De acordo com Érico Grassi, analista ambiental do MMA e representante do Sindicato de Trabalhadores Públicos Federais do DF, era necessário criar um espaço para debater a causa ambientalista. "O servidor ambiental é um militante, e vamos reabrir nosso calendário de luta em defesa do meio ambiente, da carreira, e de um serviço público de qualidade".
Participam do encontro, que segue até hoje, mais de 100 servidores.

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Brasil apresenta experiência no combate à desertificação

23/02/2011
Como parte da programação da 9ª Sessão do Comitê para Revisão da Implementação da Convenção de Combate à Desertificação (CRIC9), na cidade de Bonn, Alemanha, o Brasil apresenta nesta quarta-feira (23/2), às 18h, sua experiência e os resultados da implementação do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, o PAN-Brasil. A atividade Combatendo à Desertificação pela Gestão de Cooperação e Mainstreaming - Lições Aprendidas do Brasil para a UNCCD acontece na sala Nelson Mandela, BMZ.

O objetivo é demonstrar a importância de uma ampla articulação entre governo, cooperação internacional e sociedade civil para a elaboração e execução de ações voltadas para o combate à desertificação, adaptação e mitigação dos efeitos das secas. Nesse contexto, questões como a formatação de parcerias e mobilização de recursos financeiros para o manejo sustentável da terra serão abordadas sob diferentes perspectivas.

Devido ao tamanho do País e a sua estrutura federal, a implementação do PAN-Brasil, lançado em 2004, envolve o trabalho articulado do governo federal, por meio dos Ministérios do Meio Ambiente (MMA), do Desenvolvimento Social (MDS), da Integração (MI), e de Minas e Energia (MME), e foi planejada desde o início em cooperação estreita com os estados afetados pela desertificação e sociedade civil. A cooperação alemã para o desenvolvimento também acompanhou este processo desde o início, e após a elaboração do plano, focou na sua implementação nos estados.

"Queremos combater à desertificação a partir de ações produtivas que promovam o desenvolvimento local com inclusão social e sustentabilidade ambiental, cada uma dessas instituições tem o seu papel imprescindível nesse processo", disse o ponto focal nacional de Combate à Desertificação do MMA, Francisco Campello.

Iniciativas como essas projetaram o País a uma posição protagônica no cenário internacional. "O Brasil tem boas práticas no combate à desertificação. Isso chama a atenção da comunidade internacional, que se interessa pela transferência de conhecimento nessa área", afirmou Campello.

A preocupação do País com o tema no contexto nacional e especialmente em âmbito internacional é tamanha que o MMA tomou a decisão de criar uma diretoria específica para o combate à desertificação e a recuperação de áreas degradadas. O departamento tem como missão promover a articulação para implementação do PAN - Brasil e dos Programas Estaduais, e estreitar as ações com os principais parceiros do Brasil, em âmbito internacional: países de língua portuguesa, países árabes, países membros da UNCCD, América Latina, e Portugal. "A ideia é que o Brasil tenha uma participação mais efetiva no cenário internacional", completou.

Participam da atividade, Francisco Barreto Campello, ponto focal nacional, Liduina Carvalho Costa, ponto focal estadual, Paulo Pedro de Carvalho, representando a sociedade civil e Fernando Vargas, representando os parlamentares.
Fonte: Cadija Tissiani / IICA


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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