(03/02/2011) Em parceria com a
Embrapa Florestas (Colombo-PR), a Embrapa Informação
Tecnológica (Brasília-DF) acaba de
lançar o volume 4 da Coleção
Espécies Arbóreas Brasileiras.
Este volume apresenta 60 espécies de importância
econômica, silvicultural, botânica e
ecológica, algumas delas bem conhecidas como
o jacarandá, a maçaranduba e a quaresmeira,
e outras nem tanto, como é o caso do leiteiro,
da falsa-pelada e da farinha-seca.
Ricamente ilustrado com fotos
e mapas de ocorrência natural, o livro tem
644 páginas e representa um importante suporte
para instituições e programas de conservação
e recuperação de áreas degradadas.
Na publicação são
apresentados os principais produtos e usos dessas
espécies, que podem ser utilizadas com finalidade
de aproveitamento alimentar, madeireira, ambiental,
medicinal ou de produção de energia,
de celulose e de papel. Outros aspectos abordados
são a descrição botânica
das espécies, a produção de
mudas, a tecnologia de sementes, as principais pragas
e doenças, entre outros.
Para o autor, Paulo Ernani Ramalho
Carvalho, que também assina os volumes anteriores
da coleção, o diferencial da obra
está na sua diversificação
e na contribuição para o avanço
do conhecimento, ao completar a identificação
de 280 das 775 espécies nativas de valor
econômico ou potencial existentes nos seis
biomas brasileiros.
Para a identificação
dessas espécies, o autor utilizou 1.321 referências
em diversas fontes, por meio de uma vasta rede de
experimentos espalhada por todo o País.
O volume 4 da Coleção
Espécies Arbóreas Brasileiras está
a venda na Livraria Embrapa. A coleção
foi criada em 2003, e reúne hoje quatro dos
cinco volumes que a integrarão, com o objetivo
de disponibilizar todas as informações
possíveis sobre silvicultura de espécies
arbóreas.
Serviço:
Livro - Espécies Arbóreas Brasileiras
- volume 4 (R$ 96,00)
Venda - Livraria Embrapa (www.embrapa.br/liv)
+ Mais
Manejo correto ajuda na manutenção
dos recursos pesqueiros no Pantanal
(03/02/2011) A Embrapa Pantanal
publicou em 2007 uma cartilha contendo recomendações
que devem ser seguidas pelos pescadores durante
a prática do pesque e solte para que a modalidade
seja realizada sem causar excesso de estresse nos
peixes, bem como danos para a saúde dos animais.
Com o pesque e solte está liberado a partir
do dia 1º de fevereiro no rio Paraguai ficando
liberado até 28 de fevereiro, quando começa
a temporada de pesca na região, é
importante que os pescadores tenham conhecimento
de algumas práticas adequadas durante a pescaria.
O pesque solte, realizado da forma correta, é
uma prática eficaz para a manutenção
dos recursos pesqueiros da região Pantaneira.
Segundo a pesquisadora da Embrapa
Pantanal Débora Marques, é preciso
tomar alguns cuidados ao praticar o pesque e solte,
para que o animal não seja muito machucado
durante a prática, vindo a ser devolvido
debilitado e suscetível a possíveis
predadores: “ É importante utilizar um anzol
circular, pois os mais utilizados pelos pescadores
geralmente perfuram a cabeça do animal, ocasionando
lesões nos olhos e até no cérebro
do animal. O circular fica inserido somente nas
partes mais externas da boca, onde o peixe normalmente
se machuca e não sangra. Diminuir a luta
do peixe durante a captura também evita a
ocorrência desses acidentes”, explica a pesquisadora.
Outras recomendações
importantes, listada também na cartilha da
Embrapa, é em relação ao período
em que o peixe se encontra fora d água: “
o ideal seria não retirar o peixe do ambiente
em que ele se encontra e ao manusear o animal, procurar
não acariciar ou abraçar, evitando
assim que seja retirado o muco que envolve o corpo
e serve como proteção contra infecções”
completa Débora. No momento de devolver o
peixe para a água, a pesquisadora explica
que não é recomendado jogá-lo,
pois isso poderia causar danos na coluna vertebral
e órgãos internos além de desorientação,
tornando-o presa fácil para os predadores.