29/08/2011 - O
governador do Estado Geraldo Alckmin, assinou, na
segunda-feira, 29 de agostoo, a autorização
para licitação do Projeto Paisagístico
para implantação do Jardim Metropolitano,
em área situada dentro do Parque Ecológico
do Tietê. Acompanhado dos secretários
do Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido,
da Energia, José Aníbal, e do Meio
Ambiente em exercício, Rubens Rizek, o governador
frisou a importância do momento, lembrando
que o parque é de todos e agrega no projeto
apresentado ações sociais e ambientais.
Para Rizek, um ponto importante do novo projeto
é a recuperação da flora da
Mata Atlântica. “O local apresenta um grande
potencial ambiental e humano” – salientou.
O projeto paisagístico é assinado
pelo arquiteto Ruy Otake, que esteve presente à
cerimônia, e será desenvolvido através
de uma parceria entre as secretarias de Saneamento
e Recursos Hídricos e do Desenvolvimento
Metropolitano, onde o Departamento de Águas
e Energia Elétrica – DAEE será o órgão
responsável pelo financiamento e execução
da obra.
O Jardim
Metropolitano foi desenhado para ocupar uma área
de 350 mil m² situada na entrada da Capital,
para quem adentra a cidade pela Rodovia Ayrton Sena,
localizada às margens do Rio Tietê.
O objetivo da obra é destacar a beleza natural
da região e promover o desenvolvimento ambiental
de forma sustentável. O plano prevê
o plantio de 1.000 árvores e aproximadamente
217.000 mudas de espécies da flora da Mata
Atlântica, incluindo árvores como a
macaúba e o mulungo e arbustos de moréia
e lírios de diversas tonalidades, entre outras
espécies.
O investimento aplicado será de R$ 16, 7
milhões e tem como finalidade a sustentabilidade
e preservação ambiental da área,
ao mesmo tempo a obra vai contribuir para recuperação
da várzea natural do rio Tietê.
Para o Governador o local, após sua implantação,
será mais um cartão postal do Estado.
A previsão do inicio da obra é de
60 dias e o prazo previsto para conclusão
são de 12 meses.
Texto: Cristina Couto Fotografia: Pedro Calado
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Conferência discute Pagamento
por Serviços Ambientais
29/08/2011 - Os produtores rurais
que preservam o meio ambiente podem ser beneficiados
com recursos financeiros do Governo do Estado de
São Paulo. Uma conferência em São
Paulo discute até amanhã, 30.08, os
projetos de Pagamento por Serviços Ambientais
(PSA) em vigor no país. O secretário
adjunto do Meio Ambiente, Rubens Rizek, e o diretor
presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente
do Espírito Santo, Aladim Fernando Cerqueira,
abriram o evento nessa segunda-feira, 29.
Rizek ressaltou que em São Paulo existem
mais de 300 mil propriedades produtoras rurais,
que ocupam mais de 80% do território paulista.
“Criamos o projeto Mina d’Água para dar sustentabilidade
econômica aos agricultores que preservam o
meio ambiente. A nascente que eles preservam em
suas propriedades produz água que abastece
a população na cidade. Eles prestam
um serviço público”, afirmou.
Na prática, portanto, o Mina d’Água
vai permitir que os agricultores que protegem nascentes
em mananciais de abastecimento público na
cidade sejam remunerados pelo Governo do Estado
de São Paulo. A remuneração
vale, no momento, para os produtores das 21 cidades
que firmaram convênio com a Secretaria de
Estado do Meio Ambiente – SMA para implantar projetos
pilotos.
O PSA é um instrumento econômico para
incentivar a conservação e recuperação
de florestas e demais ecossistemas naturais. Ainda,
pode promover e fomentar sistemas de produção
mais sustentáveis. “É uma compensação
que o produtor vai receber pela perda econômica
real e efetiva que tem ao preservar um bem para
toda a sociedade”, explicou o secretário
adjunto Rizek.
A terceira edição da conferência
é organizada pela VIEX Américas. Entre
os temas abordados no evento estão as forças
de mercado e a agenda política da valorização
dos serviços ambientais; a valorização
financeira dos recursos naturais e o papel das forças
de mercado na gestão ambiental; o PSA no
mundo e análise das iniciativas transnacionais
e os modelos adotados por outros países.
Texto: Lukas Campagna