Panorama
 
 
 

NAÇÕES UNIDAS DIVULGAM ALERTA SOBRE REDUÇÃO
DE GASES DE EFEITO ESTUFA E POLUIÇÃO AMBIENTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Novembro de 2011

25/11/2011 - 12h40
Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A dois dias da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Durban (África do Sul), o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (Pnue) divulgou um alerta. A recomendação é que os líderes mundiais adotem um tratamento eficiente para as águas e os resíduos biodegradáveis em aterros, o que poderá salvar cerca de 2,5 milhões de pessoas. Os especialistas acrescentam ainda que essas medidas colaboram para a redução do aquecimento global.

O programa divulgou 16 medidas consideradas essenciais para a redução da emissão de gases de efeito de estufa no mundo. O esforço, segundo os especialistas, é estimular a adoção de medidas que consigam reduzir o aquecimento em aproximadamente 0,5 grau Celsius até 2040.

Na relação de medidas, os especialistas sugerem a substituição dos fogões tradicionais que utilizam materiais como a lenha, o carvão ou dejetos animais – cujo uso é frequente nos países africanos e na Ásia – por equipamentos com mais ventilação.

O consumo e a produção sustentáveis estão entre os temas que serão discutidos na Conferência Rio +20, que será realizada de 28 de maio a 6 de junho de 2012, no Rio de Janeiro.

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Representante da ONU critica falta de comprometimento de países desenvolvidos na luta contra aquecimento global
28/11/2011 - 15h23
Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O subsecretário-geral para Comunicação e Informação da Organização das Nações Unidas (ONU), Kiyotaka Akasaka, disse hoje (28), em evento no Rio, que vê com pessimismo o desenrolar das negociações que estão ocorrendo na Conferência de Durban, na África do Sul, realizada com o objetivo de reforçar o comprometimento das nações no combate ao aquecimento global.

“Muitas dúvidas e pessimismo prevalecem neste momento. Líderes governamentais de países desenvolvidos não estão levando a sério a questão do ambiente. Talvez haja alguns acordos aqui e ali, mas não um acordo abrangente nesse cenário. Muitos países ainda não implementaram os compromissos assumidos no Protocolo de Quioto. A perspectiva de um acordo efetivo é vaga, senão impossível”.

Akasaka participou nesta segunda da apresentação oficial da campanha Rio +20 – O Futuro que Queremos, lançada em Nova York na semana passada para divulgar a conferência Rio+20, que a ONU promove em junho do ano que vem, no Rio de Janeiro, para discutir formas de desenvolvimento sustentável para os próximos 20 anos.

O representante da ONU lamentou que países como os Estados Unidos não tenham assinado o protocolo e outros, como o Canadá e o Japão, estejam longe de alcançar os objetivos propostos no documento. “Se não houver um novo protocolo até 2012 para substituir o de Quioto, os países que não cumpriram suas obrigações ficarão livres de qualquer tipo de punição”.

O representante das Nações Unidas defendeu uma maior participação da sociedade civil para pressionar os governos a adotarem políticas voltadas para a sustentabilidade. “As pessoas, os empresários, os acadêmicos não estão pressionando seus governos. Por essa razão, estamos lançando a campanha da Rio+20, para mobilizar a sociedade civil e engajá-la nas discussões sobre o desenvolvimento sustentável e o combate ao aquecimento global”.

Participaram do evento diretores de cerca de 30 centros de informação da ONU (Unics) de todos os continentes. Eles estão no Brasil para participar do Encontro Global de Diretores de Unics que acontece até amanhã (29), como parte das atividades de promoção da Rio+20.

Criado em 1998, o Protocolo de Quioto é um tratado internacional fechado entre os países industrializados e outros integrantes das Nações Unidas para redução da emissão de gases causadores do efeito estufa e do consequente aquecimento global.

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Última década foi a mais quente desde 1850, diz agência vinculada à ONU

29/11/2011 - 10h31
Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Nos últimos 13 anos, o mundo viveu os dias mais quentes registrados em uma década e meia, segundo Organização Meteorológica Mundial (OMM), que é vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), com base em dados colhidos desde 1997. De acordo com especialistas, o aumento das temperaturas no planeta foi causado pelo aquecimento global que ameaça ilhas, zonas costeiras, populações e colheitas.

"A nossa ciência é sólida e prova inequivocamente que o mundo está aquecendo e que esse aquecimento resulta das atividades humanas", disse o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud.

"As concentrações de gases de efeito de estufa na atmosfera apresentam novos números e um aumento médio de 2 a 2,4 graus centígrados nas temperaturas globais."

Mas o ano de 2011 é considerado o décimo ano mais quente desde 1850 - data em que começaram a ser registadas medições científicas das temperaturas. Pela análise, o período 2002 a 2011 pode ser comparado ao de 2001 a 2010 como a década mais quente desde 1850.

O relatório foi apresentado durante a 17ª Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, em Durban, na África do Sul. De acordo com o documento, a temperatura média da última década (2002 a 2011) foi superior em 0,46 grau centígrado.

Os cientistas, no relatório, analisam ainda que fenômenos, como o La Niña e o El Niño, resultam do aquecimento global. Às vésperas da conferência em Durban, uma tempestade foi registrada na região causando seis mortes e vários feridos, destruindo casas e deixando desabrigados.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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