Mascote Tatu: símbolo
da Copa de 2014 Tatu genuinamente
brasileiro é escolhido como mascote
para a Copa de 2014. Animal está ameaçado
de extinção
Luciene de Assis - O tatu-bola
será o mascote oficial da para a Copa
do Mundo de 2014, a se realizar no Brasil.
Esta espécie da fauna brasileira, natural
do cerrado e da caatinga, figura na lista
vermelha das espécies em risco de extinção.
“Vamos aproveitar a oportunidade para promover
a conservação do tatu-bola e
sua manutenção na natureza”,
explica o secretário-executivo da Associação
Caatinga, Rodrigo Castro, idealizador da proposta
apresentada. Ele esteve com a ministra do
Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na tarde
desta segunda-feira (03/09).
A escolha foi feita pela
Federação Internacional de Futebol
(Fifa), promotora do evento. Deveu-se ao fato
do animal assumir o formato de uma bola quando
se sente ameaçado. O tatu-bola faz
parte de um grupo de 11 espécies de
tatu existentes no Brasil. É primo
do tamanduá e das preguiças.
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Ao ser informada da aprovação
da Fifa, a ministra falou do seu contentamento
em relação ao sucesso do projeto
da Associação Caatinga: “A proposta
lança um novo olhar sobre a fauna brasileira
e fico feliz com a escolha do tatu-bola como
mascote”, disse. A ideia, segundo Rodrigo
Castro, é aproveitar o momento atual
para converter essa publicidade positiva em
ativo para beneficiar a biodiversidade dos
biomas caatinga e cerrado.
Estudo recentes mostram
que o tatu-bola sofreu um declínio
superior a 30% ao longos dos últimos
12 anos. E as principais ameaças à
sua sobrevivência são, principalmente,
a caça, a agricultura, a redução
dos seu habitat e os assentamentos rurais.
+ Mais
Gaetani: resoluções
serão revistas, se necessário
Proteção às restingas
e gestão de dragagem têm novos
critérios
Quinta, 13 Setembro 2012
- Paulenir Constâncio - Medida aprovada
pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama)
em sua 107a reunião, encerrada nesta
quinta-feira (13/09), em Brasília,
estabelece novos critérios para orientar
o licenciamento ambiental na Mata Atlântica
para o Estado do Rio de Janeiro. Foram definidas
as espécies da flora indicadoras da
vegetação primária de
restinga, típica da região.
Uma nova resolução, também
aprovada, define mecanismos de gestão
ambiental para a dragagem em portos e vias
fluviais. As resoluções foram
negociadas nos últimos dois anos.
O secretário de Biodiversidade
e Florestas do Ministério do Meio Ambiente,
Roberto Cavalcante, esclareceu que foram excluídas
espécies vegetais presentes em diferentes
biomas e que não caracterizam a restinga.
O trabalho é resultado de reformulação
de resolução anterior e poderá
ser revisto sempre que necessário,
explicou.
DRAGAGEM
Já o processo de
dragagem, utilizado principalmente na melhoria
das condições operacionais dos
portos, estava definido em resolução
anterior, mas sua gestão ainda necessitava
ser regulamentada. O objetivo dos novos critérios
é evitar com que o material retirado
por dragas dos leitos de rios e do mar possam
poluir a água e os terrenos onde são
despejados.
A presença
de substâncias como o mercúrio,
chumbo, cádmio e arsênio terão
que se adequar aos níveis considerados
de baixo risco de poluição.
A resolução cria, ainda, critérios
específicos para o monitoramento da
gestão dos resíduos resultantes
da dragagem.