27/03/13 Serão beneficiadas
45 mil pessoas com as novas obras de mobilidade
urbana na marginal Pinheiros, na cidade de
São Paulo. O Governo do Estado investirá
R$ 5,7 milhões
para a construção de uma nova
ciclovia na Zona Sul e a execução
de projetos executivos de implantação
de uma ciclopassarela ligando o Parque Villa-Lobos
à Cidade Universitária e requalificação
das marginais Tietê-Pinheiros.
O governador Geraldo Alckmin
assinou nesta terça-feira, 26, decreto
que liberou recursos à EMAE (Empresa
Metropolitana de Águas e Energia Elétrica).
A empresa pública será a responsável
pela execução dos projetos.
A nova ciclovia custará
R$ 1,7 milhão. O empreendimento começa
na entrada do Projeto Pomar e vai até
a ponte do Socorro, interligando a estação
Santo Amaro do Metrô.
O decreto libera também
R$ 4 milhões para a execução
dos projetos de implantação
da ciclopassarela, que ligará o Parque
Villa-Lobos à Cidade Universitária
(Campus da USP). A verba será utilizada
também na elaboração
de estudos e projetos para requalificação
urbana e social das marginais do sistema Tietê-Pinheiros.
Geraldo Alckmin destacou
a importância da obra. “É a primeira
do lado esquerdo da marginal Pinheiros. São
dois projetos importantes para a mobilidade
urbana da capital. Ligaremos os dois lados
da marginal com o tempo, por meio do transporte
de trilhos e de ciclovias”, afirmou.
O secretário estadual
do Meio Ambiente, Bruno Covas, comemorou as
iniciativas. “São obras que contribuem
para a redução de veículos
automotores na região. Interligam dois
modais urbanos sustentáveis, o transporte
sobre trilhos e a bicicleta. Facilita o tráfego
na Região Metropolitana e reduz a emissão
de CO² na atmosfera”, afirmou.
Ciclovia
A nova ciclovia terá
2,8 km e passa pela ponte móvel da
Bayer, interligando o Projeto Pomar, a Estação
Santo Amaro e o bairro do Socorro. A previsão
inicial é de que beneficie mais de
15 mil pessoas.
Ponte móvel da Bayer
A assinatura do decreto
aconteceu durante a visita à obra da
ponte móvel exclusiva para pedestres
e ciclistas, que ligará a estação
Santo Amaro ao bairro do Socorro, na zona
sul. A obra, parceria da EMAE e Bayer Brasil,
irá contribuir para a implantação
da ciclovia.
Com custos de R$ 5 milhões,
a ponte móvel no canal da Guarapiranga
foi desenhada pelo arquiteto Ricardo Loeb
e será integralmente custeada pela
multinacional alemã. “Este é
um grande projeto em benefício dos
cidadãos de São Paulo, em especial
aos moradores no bairro do Socorro”, exaltou
o presidente da Bayer Brasil, Theon van der
Loo.
A parceria nasceu na Secretaria
de Estado do Meio Ambiente – SMA, por meio
do Projeto Pomar. Envolvia, além da
ciclopassarela, a manutenção
de 20 mil pinus em frente à sede da
empresa e a adoção de um trecho
do Projeto.
Ciclopassarela
A obra da passarela que
ligará a Cidade Universitária,
às margens do rio Pinheiros e ao Parque
Villa-Lobos, faz parte do Plano de Requalificação
Urbana e Social das marginais do Sistema Tietê-Pinheiros.
Com via de circulação
para pedestres e ciclistas separadamente,
deverá ter aproximadamente 500 metros
de extensão e terá dois mirantes.
A estimativa é que ela fique pronta
no início de 2014 e receberá
30 mil pessoas por dia. “Cai os muros da USP.
Abre a USP para a cidade. Uma importante obra
urbanística, ambiental e social”, concluiu
o governador.
+ Mais
Grupo discute ações
para gestão de mobilidade corporativa
Promover uma discussão
sobre mobilidade urbana corporativa. Melhorar
o trânsito, com o apoio da iniciativa
privada. Reduzir a emissão de gases
poluentes na Região Metropoliatana
de São Paulo. Com esses objetivos,
o secretário estadual do Meio Ambiente,
Bruno Covas, recebeu uma comitiva de representantes
do Banco Mundial e da Sobratt (Sociedade Brasileira
de Teletrabalho e Teleatividades), nesta quarta-feira,
27.
Na pauta do encontro, foram
apresentadas algumas propostas para colaborar
com a mobilidade urbana, como o trabalho remoto
e o Projeto Piloto de Mobilidade Corporativa,
em implementação na região
da avenida Luís Carlos Berrini, na
capital paulista.
Participaram do encontro,
Diego Canales e Andréa Leal, do Banco
Mundial, Álvaro Mello, da Sobratt,
Cleo Carneiro, do Grupo de Consultoria em
Teletrabalho – GCONTT, e Oswaldo Lucon, diretor
de Departamento de Economia Verde, da Secretaria
de Estado do Meio Ambiente – SMA.
“O Banco Mundial está
implementando o primeiro projeto destinado
a envolver o setor privado na busca por soluções
para o trânsito de São Paulo,
o Projeto Piloto de Mobilidade Corporativa.
A meta do projeto é diminuir o número
de pessoas se deslocando de carro sozinhas
para o trabalho nas empresas participantes.
Como as empresas são polos geradores
de tráfego, elas têm um grande
poder de influência sobre o trânsito
da cidade”, explicou Andréa Leal, do
Banco Mundial.
O representante da Sobratt
exaltou que alternativas de trabalho flexível,
como o teletrabalho, também conhecido
como “home office”, vêm sendo utilizados
em vários países do mundo. “O
objetivo é contribuir para a melhoria
da qualidade de vida dos trabalhadores e aumento
de produtividade, redução de
custos e maior flexibilidade de atuação
das empresas, de maneira a estabelecer um
maior equilíbrio entre o mundo contemporâneo,
a tecnologia, o meio ambiente, a qualidade
de vida e a inclusão social”, afirmou.
Para buscar soluções
e apresentar propostas práticas, o
secretário criou um Grupo de Trababalho
para Gestão de Mobilidade e Teletrabalho.
“Nosso objetivo é unir esforços.
Por meio do diálogo, vamos construir
soluções para melhorar o trânsito
na região metropolitana e reduzir a
emissão de poluentes. Ganha o meio
ambiente, mas principalmente ganha a população,
com mais qualidade de vida”, concluiu Bruno
Covas.