13/07/2018
– Dia Internacional do Rock – Quem conhece a Pick-upau
e seus fundadores sabe que a Organização, digamos
assim, tem uma pegada mais rock n’ roll, como dizem. E esse
estilo universal de música acaba influenciando nosso trabalho
e servindo de trilha sonora na vida da Organização,
ao longo desses 19 anos. Temos como costume escutar música
quando estamos no escritório, no carro, durante as inúmeras
viagens e nas horas vagas vamos a alguns shows para variar.
Com tanto rock na vida e 'vinte
quatros' horas pensando e trabalhando na conservação
da biodiversidade, não é de se estranhar que façamos
algumas relações. Todos sabem, a Pick-upau tem como
símbolo uma ave (saiba
mais sobre a marca), apesar disso, a Organização
passou a trabalhar diretamente com fauna apenas a partir de 2015,
boa parte de sua vida desenvolveu atividades e projetos voltados
à manutenção da flora e de habitats.
Com patrocínio da Petrobras,
por meio do Programa Petrobras Socioambiental, a Agência
Ambiental Pick-upau, passou a dividir seu tempo com atividades
de pesquisa e conservação da avifauna. Agora em
2018, instituições estrangeiras de conservação
como a National Audubon Society, National Geographic, BirdLife
International e The Cornell Lab of Ornithology, oficializaram
2018 como o Ano da Ave e realizarão diversas atividades
ao longo do ano.
Aqui no Brasil a Pick-upau também
promoverá inúmeras ações e pesquisas
voltadas à conservação e ao conhecimento
das aves, incluindo uma série de matérias especiais
sobre o tema. Neste sentido, produziremos conteúdo sobre
os diversos aspectos que cercam essa classe de animais tão
diversa e fascinante, incluindo sua relação com
o homem, desde a pesquisa científica, passando por sua
analogia na vida humana até seu fascínio na arte
e na cultura mundial.
Para falar sobre meio ambiente
a Pick-upau tem alguns anos de experiência e cada ano acumula
mais conhecimento e amplia seus meios de comunicação.
Já sobre o rock n’ roll, seus fundadores possuem
lembranças bem mais antigas.
Você, sobretudo que gosta de música, já parou
para pensar como a história do rock retratou as aves ao
longo desses anos? Temas de músicas, nomes de álbuns,
capas de discos e até nome das próprias bandas.
Desde a norte americana Eagles,
formada em 1971; passando pela primeira banda de Eric Clapton,
Jimmy Page e Jeff Beck (isso mesmo), os Yardbirds; da mais nova,
The Black Crowes, formada em 1984, com cara (e som) dos anos 60
(Rolling Stones), até a mais velha entre as citadas, a
californiana The Byrds, de 1964.
As aves também foram tema
de muitas músicas. Quem curte rock com certeza já
ouviu “Learning to Fly”, a do Pink Floyd, não
a do Foo Fighters (Learn to Fly), que também é ótima.
Na canção do disco “A Momentary Lapse of Reason”,
de 1987, já sem Roger Waters. O Pink Floyd também
pode ser legal sem Waters, a letra fala sobre o desejo humano
que é uma característica das aves, voar, no clipe
oficial isso fica ainda mais evidente.
A Lynyrd Skynyrd também
usou os pássaros para falar de amor na clássica
e longa “Free Bird”, de nove minutos, do álbum
de 1973, “Pronounced 'Leh-'nérd 'Skin-'nérd”.
Em 1975, uma das maiores bandas do mundo, o Rush, lançava
o extraordinário “Fly by Night”, que além
da música título, trazia na capa uma imensa coruja
e mais uma vez os músicos usam as características
das aves para falar sobre as relações humanas.
Podemos citar a instrumental “Albatross”
lançada em 1968 como single pelo Fleetwood Mac, mais tarde
relançada no álbum “The Pious Bird of Good
Omen”, de 1969. Falando em liberdade não temos como
esquecer “Free as Bird” da britânica Supertramp,
de 1987, do álbum de mesmo nome, ou ainda a versão
‘perdida’ de “Free As Bird” dos Beatles,
lançada na coletânea “The Beatles Anthology
1”, de 1995.
E a lista vai longe, “Birds”,
do Coldplay; “Black Swan” e “Blackest Crow”,
do Megadeth; “Blackbird Chain”, do Beck; “Fly
Like An Eagle”, da Steve Miller Band; “Seagull”
(Gaivota), da Bad Company; “Vulture” (Abutre), do
Iggy Pop; “Where Eagles Dare”, do Iron Maiden; e claro
“Woodpecker” (Pica-pau), do lendário Chuck
Berry, um dos pioneiros do rock n’ roll nos Estados Unidos.
E o que falar de “Dodo”,
da banda inglesa, Genesis, do baterista e vocalista Phil Collins
(ok de Peter Gabriel também). Isso mesmo o Dodo (Raphus
cucullatus) a famosa ave descoberta em 1598 e extinta há
mais de três séculos. A espécie que ajudou
Charles Darwin a explicar a Teoria da Evolução,
também foi tema de rock progressivo. O que não dizer
ainda da divertida e quase infantil “Surfin' Bird”,
que foi imortalizada na voz e rapidez dos Ramones, lançada
no excelente álbum “Rocket to Russia”, de 1977.
Mas talvez, e não por acaso,
uma das mais lindas canções (letra e música)
seja de uma das, senão a maior banda de todos os tempos,
os Beatles. Composta por Paul McCartney, “Blackbird”
talvez sintetize o que tentamos mostrar nessa matéria.
A canção tocada apenas no violão de McCartney
diz no inicio da letra “Blackbird singing in the dead of
night / Take these broken wings and learn to fly / All your life
/ You were only waiting for this moment to arise”, em uma
tradução livre “Pássaro negro cantando
na calada da noite / Pegue essas asas quebradas e aprenda a voar
/ Durante sua vida toda / Você só estava esperando
este momento para decolar”, é de fato belíssima.
Passando pelos mais diversos estilos
do rock, desde o hard rock, passando pelo punk, progressivo, gótico,
ativista, nu metal, trash metal, rock eletrônico, clássico
e o que mais você puder classificar as bandas sempre fizeram
menções aos pássaros em seus discos, canções
e principalmente nas capas de álbuns. Das (os) norte americanas
(os) Black Crowes, Eagles, Faith No More, Fleetwood Mac, Kansas,
Korn, Lynyrd Skynyrd, Jorney e No Doubt. Do multi-instrumentista
Prince, ouça a maravilhosa “When Doves Cry”,
do antológico álbum Purple Rain, de 1984.
Até as (os) inglesas (es)
Depeche Mode, Ermerson, Lake & Palmer, The Animals, Judas
Priest, New Order, Peter Frampton, Rolling Stones; a banda de
Brian Ferry, Roxy Music; Supertramp, Talk Talk, The Kinks, The
Mission, The Yardbirds e Yes; ou da pesadíssima Slayer,
de Tom Arraya; do Power trio canadense Rush ou ainda da competente
australiana Midnight Oil.
Aves das mais variadas espécies
já renderam inúmeros clássicos do rock, excelentes
álbuns e nomes a bandas icônicas. Esses animais que
estão presentes diariamente em nossas vidas, onde você
estiver, precisam, tanto quanto nós humanos, de um planeta
equilibrado e sustentável, por isso na próxima vez
que estiver ouvindo uma canção sobre elas lembre-se
da sua importância para o mundo e para nossas vidas. Até
a próxima.
O Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação desses
animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos
e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão
de sementes, polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio de
espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
da conservação das comunidades de avifauna.
Em comemoração ao
centenário da aprovação da Lei do Tratado
das Aves Migratórias (MBTA, na sigla em inglês),
importantes instituições estrangeiras como National
Audubon Society, National Geographic, BirdLife International e
The Cornell Lab of Ornithology, oficializaram 2018 como o Ano
da Ave. Aqui no Brasil, a Agência Ambiental Pick-upau também
realizará uma série de ações para
a promoção do Projeto Aves, patrocinado pela Petrobras,
incluindo matérias especiais sobre as aves nas mais diversas
áreas, como na cultura.
O Projeto Aves é patrocinado
pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental,
desde 2015.
Veja a seguir algumas bandas e
artistas que usaram pássaros nas capas de seus álbuns:
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Greatest Hits 1990–1999:
A Tribute to a Work in Progress..., do Black Crowes, de
2000. |
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The Black Crowes Live, de 2002. |
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Warpaint Live, do Black Crowes, de 2009. |
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Preflyte, dos Byrds, de 1969. |
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Speak & Spell, de 1981, da britânica
Depeche Mode. |
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Their Greatest Hits (1971–1975),
dos Eagles, lançado em 1976. |
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Álbum de estreia de Emerson,
Lake & Palmer, de 1970. |
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Angel Dust, o quaro álbum do
Faith no More, lançado em 1992. |
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Kiln House, de 1970, Fleetwood Mac. |
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Penguin, de 1973, do Fleetwood Mac. |
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Tango in the Night, do Fleetwood Mac,
de 1978. |
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E ainda The Pious Bird of Good Omen,
também do Fleetwood Mac, de 1969. |
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Mais uma vez, Fleetwood Mac, agora com
Time, de 1995. |
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Dream, After Dream, de 1980, da Journey. |
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Judas Priest, com Screaming for Vengeance,
de 1982. |
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Song for America, lançado pelo
Kansas, em 1975. |
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The Prelude Implicit, do Kansas, de
2016. |
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Untitled, do Korn, de 2007. |
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Last of a Dyin' Breed, de 2012, da Lynyrd
Skynyrd. |
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Bird Noises, de 1980, da australiana
Midnight Oil. |
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A excelente coletânea do New Order,
de 2002, Retro. |
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The Beacon Street Collection, do No
Doubt, de 1995. |
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Wind of Change, de 1972 do guitarrista
Peter Frampton. |
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Around the World in a Day, de 1985,
do multi-instrumentista Prince. |
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One Nite Alone..., do Prince de 2002. |
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Com os Rolling Stones demorou, mas em
2012, L.A. Friday trouxe uma águia estilizada. |
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Oitavo álbum de estúdio
do Roxy Music, o excelente Avalon, de 1982. |
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Fly by Night, do Rush, de 1975. |
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O pesadíssimo Soundtrack to the
Apocalypse, do Slayer, de 2003. |
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Em 1987, o Supertramp lança Free
as a Bird. |
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Asides Besides, do Talk Talk, de 1998. |
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It’s My Life, lançado pelo
Talk Talk, em 1984. |
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Laughing Stock, do Talk Talk, de 1991. |
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London 1986, lançado pelo Talk
Talk, em 1995. |
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Missing Pieces, de 2001, do Talk Talk. |
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Natural History: The Very Best of Talk
Talk, de 1990. |
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Arthur (Or the Decline and Fall of the
British Empire), lançado pelo Kinks, em 1969. |
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Soap Opera, do Kinks, de 1975. |
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Carved in Sand, do The Mission, de 1990. |
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Birdland, de 2003, do Yardbirds. |
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Live Yardbirds: Featuring Jimmy Page,
de 1971. |
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Golden Eggs, do Yardbirds, de 1975. |
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E More Golden Eggs, também do
Yardbirds, de 1975. |
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A banda Yes, ainda lançaria Fly
from Here em 2011. |
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Segundo álbum ao vivo do Yes,
Yesshows, de 1980. |
Da Redação
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