Talha-mar (Rynchops niger)
 
 
Notícia
Cérebro de ave cresce no inverno para lembrar onde guardou comida
O chapim-de-bico-preto é uma pequena e extraordinária ave
 

23/03/2021 – Com a chegada da primavera no hemisfério norte a vida se renova, as florestas estão transbordando de biodiversidade e as aves canoras começam a retornar das migrações do sul e se juntando aqueles que permanecem na região durante o período de escassez de alimentos no inverno.

E um das menores aves canoras que vivem na região, o chapim-de-bico-preto, tem uma tarefa gigantesca durante o inverno, se manter aquecido, sobretudo para aqueles que habitam as áreas mais gélidas do noroeste americano.


Reprodução/Pixabay

 



Os chapins têm até mil penas extras para suportar o inverno, mas esses Chickadees, como são conhecidos, passaram por dias difíceis e usaram todos os seus truques para sobreviver, como baixar a temperatura corporal em até 20 graus até entrarem em torpor, economizando energia e se mantendo em uma espécie de semi-hibernação.

Durante o período noturno se juntam em cavidades de árvores para compartilhar o calor entre os indivíduos. Mesmo assim, ainda precisam de muitos recursos para gerar calor corporal. Durante o inverno são obrigados a consumir até 20 vezes mais alimento por dia, em relação ao verão.


Reprodução/Pixabay

 



Segundo dados de monitoramentos, como os esquilos, os chapins escondem comida em milhares de esconderijos, durante o outono. Mas para lembrar onde esse importante estoque foi guardado utilizam uma inusitada capacidade. A cada inverno, o hipocampo, parte do cérebro responsável pelas lembranças ou memórias, cresce até 30%.

Depois, na primavera essa condição extraordinária volta ao normal, quando o período é mais favorável a oferta de alimentos, não só no habitat natural como também nos comedouros artificiais.


Reprodução/Pixabay

 



Especialmente neste inverno, órgãos da vida selvagem da Costa Oeste dos Estados Unidos, fizeram alertas sobre um surto de salmonela, orientando que as pessoas evitassem manter os comedouros ou redobrassem a limpeza desses equipamentos, o que reduziu ainda mais a oferta de alimentos.

Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves.

Da Redação, com informações de agências internacionais.
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 
Periquito-rico (Brotogeris tirica)
 
 
 

   
 
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