PITIGUARI
Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789)
Família: Vireonidae
07/01/2019 – Apresenta ampla
distribuição pelas Américas Central e do
Sul. Há vinte e duas subespécies, três ocorrem
no Brasil e duas na Mata Atlântica.
Cyclarhis gujanensis gujanensis
ocorre no leste da Colômbia, sul da Venezuela, Guianas,
leste do Peru, noroeste da Bolívia e Amazônia, do
oeste e norte do Brasil para o leste até o noroeste do
Maranhão e para o sul até o norte do Mato Grosso.
Ocorre nos seguintes estados brasileiros: Amazonas, Roraima, Pará,
Amapá, Maranhão, Rondônia, Acre e Mato Grosso.
Cyclarhis gujanensis cearensis
ocorre no nordeste, sudeste e centro-oeste do Brasil. Ocorre nos
seguintes estados brasileiros: Maranhão, Piauí,
Ceará, Pernambuco, Goiás, Tocantins, Bahia, Mato
grosso, Mato grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo.
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Sons da Natureza: Conheça a
vocalização do pitiguari (Cyclarhis
gujanensis).
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Cyclarhis gujanensis
ochrocephala ocorre no leste e sul do Paraguai, Uruguai,
nordeste da Argentina e sudeste e sul do Brasil. Vive nos seguintes
estados brasileiros: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio
de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul.
Cyclarhis g. gujanensis
tem o alto e lado da cabeça cinza; uma faixa da testa até
a região auricular marrom-avermelhada; lado dorsal verde-oliváceo;
mento esbranquiçado; garganta e alto peito amarelo-esverdeados;
barriga branca; flancos cinzas e infracaudais amarelo-esbranquiçadas.
Cyclarhis g. cearensis
é semelhante ao Cyclarhis g. gujanensis, mas tem
o alto da cabeça cinza, lavado marrom; lado ventral mais
cinzento, lavado ocre e infracaudais cinzas marginadas brancas.
Cyclarhis g. ochrocephala
tem o alto da cabeça marrom; sem marrom-avermelhado atrás
dos olhos e flancos cinza-esverdeado-amarelados. Atinge 15 centímetros.
É bastante comum. Vivem em bordas de matas, cerrados, capoeiras,
manguezais, caatingas, chácaras e cidades. Solitário
ou em casais.
Alimenta-se de insetos e às
vezes lagartixas e filhotes de outras aves. É mais ouvido
do que visto e vocaliza durante o dia todo, até mesmo nas
horas mais quentes.
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Pitiguari (Cyclarhis gujanensis).
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O ninho é feito
com fibras vegetais e revestido com musgos, e quem participa mais
da construção é a fêmea. Utiliza teias
de aranhas para prendê-lo, às vezes em apenas um
galho.
Os ovos são incubados pelo casal em torno de 14 dias.
Por ter ampla distribuição
e a população estar estável, não está
enquadrado em nenhuma categoria de ameaça.
Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves. Parcerias estratégicas como patrocínios da Petrobras e da Mitsubishi Motors incentivam essa iniciativa.
Vocalização
Nome Científico: Cyclarhis gujanensis
Nome Comum: Pitiguari
Nome em Inglês: Rufous-browed Peppershrike
Localidade: São Paulo, SP, Brasil.
Observação: Gravado no CECFLORA – Centro de
Estudos e Conservação da Flora.
Gravação: Viviane Rodrigues Reis (Rodrigues, R.
V.)
Imagens: Julio Andrade (Andrade, J.)
Edição e Montagem: Andrea Nascimento e Wilson Najar
Mahana
Produção: Projeto Aves
Realização: Agência Ambiental Pick-upau
Patrocínio: Petrobras (Programa Petrobras Socioambiental)
www.pick-upau.org.br
www.projetoaves.org.br
Da Redação
Fotos: Pick-upau/Reprodução
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