São
Thomé das Letras: Cidade mineira
em perigo
Quartzito é foco de operação
ambiental em São Thomé das
Letras
27
de novembro de 2008 - A ação
de fiscalização em São
Tomé das Letras, organizada pelo
Comitê Gestor de Fiscalização
Ambiental Integrada (CGFAI) completa seu
segundo dia de atuação. Participam
da operação técnicos
do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema),
Polícia Militar de Meio Ambiente,
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) e Polícia Federal, organizados
em três equipes.
Nos
dois dias de atuação as equipes
de fiscalização visitaram
25 minerações de quartzito,
sendo que pelo menos 12 serão autuadas.
As infrações mais comuns são:
falta da licença ambiental, intervenções
em áreas de proteção
e disposição inadequadas de
resíduos. As atividades continuam
até sexta-feira (28).
Em
atendimento ao Ministério Público
do Patrimônio Histórico Cultural
e Artístico de Minas Gerais o foco
da equipe do Ibama são as cavidades
e cachoeiras da região. Nessa quarta-feira
(26) foram fiscalizadas uma gruta e três
cachoeiras. A gruta fiscalizada está
em uma área de mineração
que será autuada por falta de licença
e atuação em área de
influência da cavidade. Quanto às
cachoeiras foram encontradas ações
de degradação em todas elas,
mas apenas uma propriedade rural será
autuada, as demais apresentam sinais de
turismo predatório, com lixo jogado
às margens das cachoeiras, assoreamento
pela passagem de pessoas, entre outras.
A
extração de quartzito, bem
como o turismo são as principais
atividades econômicas do município
de São Thomé das Letras. Os
órgãos ambientais vêm
atuando e fiscalizando a região para
conscientizar a população
e os empreendedores quanto ao uso sustentável
dos recursos explorados.
"É
importante a presença do Estado na
região. A fiscalização
beneficia quem está atuando na legalidade,
na medida em que pune os usos irregulares,
promovendo a isonomia", ressalta o
coordenador da operação e
gerente de fiscalização ambiental
da Fundação Estadual do Meio
Ambiente (Feam), João Carlos Monteiro.
Fonte: Ascom Sisema