07/06/2014 – O Ministério
Público do Estado de São Paulo – MPSP e a
Agência Ambiental Pick-upau, realizaram um plantio de mudas
nativas no Parque Estadual Rio do Peixe, localizado entre os municípios
de Ouro verde, Dracena, Presidente Venceslau e Piquerobi. A Unidade
de Conservação, mantida pela Fundação
Florestal do Estado de São Paulo foi criada em 2002 e possui
7.720 hectares.
A parceria entre a Pick-upau
e o MPSP para a pegada ecológica foi assinada em janeiro
deste ano pelo Procurador-Geral de Justiça, Dr. Márcio
Fernando Elias Rosa e pela presente da organização,
Andrea Nascimento.
Sobre o Ministério Público
de SP
Procuradoria-Geral de Justiça, além de suas atribuições
administrativas, também exerce funções de
órgão de execução. A Constituição
Federal, artigo 129, ao delinear as funções institucionais
do Ministério Público, já prevê algumas
consideradas próprias de órgão de execução.
As Leis Orgânicas Federal e Estadual do Ministério
Público disciplinam as funções de execução
da Procuradoria-Geral de Justiça, respectivamente no artigo
29 (Lei nº 8.625, de 12-2-1993) e no artigo 116 (Lei Estadual
nº 734, de 26-11-1993). Funções de Execução:
art. 29 da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 e art.
116 da Lei Complementar Estadual nº 734, de 26 de novembro
de 1993. Fonte: MPSP
Sobre o GAEMA
Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente:
Os Promotores de Justiça de urbanismo e meio ambiente têm
como missão promover e defender os valores ambientais,
urbanísticos, culturais e humanos que garantam um meio
ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras
gerações, contribuindo no processo de transformação
social. Fonte: MPSP
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Plantio de
mudas nativas no Parque Estadual Rio do Peixe.
Foto: MPSP/Reprodução |
Sobre o Projeto Florestar
O Projeto Florestar criado pelo ato nº 61/2012-PGJ, de 29
de novembro de 2012, no âmbito do Centro de Apoio Operacional
das Promotorias de Justiça Cíveis e de Tutela Coletiva,
tem o objetivo de estabelecer uma programação de
trabalho do Ministério Público, nas áreas
de Urbanismo e Meio Ambiente, para o desenvolvimento de ações
e estudos referentes à proteção florestal
e da biodiversidade após as alterações legislativas,
em especial o novo Código Florestal (Lei no. 12.651/2012).
O Projeto Florestar conta com três frentes: o Grupo Estratégico
de Proteção Florestal; o Programa de Diagnósticos
e Integração de Entendimentos Técnico-Jurídicos;
e o Programa de Cidadania Florestal. O Grupo Estratégico
de Proteção Florestal tem como objetivos o desenvolvimento
e sugestão de estratégias de atuação
institucional no âmbito administrativo e judicial, referentes
à proteção florestal e da biodiversidade.
Já o Programa de Diagnósticos e Integração
de Entendimentos Técnico-Jurídicos tem a finalidade
de subsidiar os trabalhos dos Promotores de Justiça e Assistentes
Técnicos de Promotoria, em matéria de proteção
florestal. O Programa de Cidadania Florestal visa à integração
da atividade institucional do Ministério Público
em matéria ambiental-florestal com a comunidade em geral.
Fonte: MPSP
Saiba mais: www.mp.sp.gov.br
Sobre o Parque
A área delimitada como PE Rio do Peixe abrange quatro municípios
que possuem o Rio do Peixe como limite territorial em comum, sendo
eles: Outro verde, dracena, Presidente Venceslau, Piquerobi. Criado
pelo Decreto 47.095/2002, com área de 7.720 ha, ampliação
à montante do rio. Rio de Planície com leito sinuoso
e extensa área de várzea entremeadas de lagoas marginais
permanentes ou temporárias. Essas características
são muito semelhantes ao tipo de ambiente que compõe
o Pantanal, motivo pelo qual esse trecho do Rio do Peixe é
comumente conhecido como: ‘Pantaninho Paulista’.
A espécie bandeira é
o Cervo-do-Pantanal (Blastocerus dichotomus) é um animal
mamífero ruminante, da família dos cervídeos,
que é encontrando em pântanos de alta vegetação,
ocorrendo do sul do Peru e Brasil até o Uruguai. São
os maiores veados da América do Sul, chegando a medir a
2 metros de comprimento. Tais animais apresentam uma cor marrom-avermelhada,
ponta do focinho e patas pretas e grande galhada
ramificada. Também são conhecidos pelos nomes de
açuçuapara, cervo, veado-galheiro, suaçuapara,
suaçuetê, suaçupucu e suçuapara. A
avifauna do Parque é muito rica, existindo várias
espécies ameaçadas de extinção. O
destaque vai para a Anhuma, que cientificamente é muito
pouco estudada.
Saiba mais: http://fflorestal.sp.gov.br/
Da Redação
Com informações do MPSP e da Fundação
Florestal
Fotos: MPSP/Reprodução