Programa REDD

Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal
 
 

10/08/2014 – Inicialmente cobrindo toda a costa brasileira a Floresta Atlântica era uma imensa cobertura vegetal, entretanto, por causa da expansão agrícola, do desmatamento, em função da ocupação urbana e outros fatores descritos como o desenvolvimento sem planejamento adequado, estas áreas foram drasticamente reduzida.

No Estado de São Paulo, onde originalmente essa cobertura era cerca de 80%, nos dias atuais, ela não passa de 11,5%, segundo dados da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Essas áreas preservadas se dividem entre Unidades de Conservação de várias categorias e em propriedades particulares.

Pensando neste cenário o Programa REDD+ tem o objetivo de incentivar e promover a preservação desses fragmentos florestais remanescentes considerados reservas de biodiversidade, evitando assim as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.
Este programa baseando em REDD – Reduções de Emissões por Desmatamento e Degradação tem o objetivo de fornecer alternativas aos proprietários particulares desses fragmentos florestais da Mata Atlântica. O programa visa remunerar esses proprietários com objetivo de manter essas florestas vivas, pelo período mínimo de 30 anos.

O que é REDD+
A sigla para Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal, vai além de desmatamento evitado e recuperação de florestas: o sinal + inclui “o papel da conservação, do manejo sustentável e do aumento de estoques de carbono nas florestas”.



REDD+ é uma estratégia em discussão na Convenção Quadro de Mudanças Climáticas que oferece incentivos (compensações) para os países em desenvolvimento reduzirem emissões de gases que provocam o efeito estufa provenientes de florestas e investirem em desenvolvimento sustentável e práticas de baixo carbono para o uso da terra.


Programa REDD+ tem o objetivo de incentivar e promover a preservação desses fragmentos florestais remanescentes considerados reservas de biodiversidade.
Foto: Pick-upau/Reprodução

O financiamento virá de países desenvolvidos, dentro da lógica de responsabilidades diferenciadas que rege a Convenção do Clima. Apesar de ainda não fazer parte do atual acordo (Protocolo de Quioto), REDD+ deve entrar no próximo, previsto para entrar em vigor em 2020. E deve ser o primeiro mecanismo de mitigação (redução) de emissões proposto pelos países em desenvolvimento a integrar a Convenção.

Floresta em pé

REDD+ será o primeiro mecanismo global a reconhecer o valor das florestas fora do mercado, ou seja, a contribuição das florestas em mitigar mudanças climáticas através do sequestro de carbono.

Além da fotossíntese, que captura o gás carbônico (CO2) da atmosfera, as plantas e árvores ajudam a fixar o carbono no solo. Quando são derrubadas, este carbono no subsolo é liberado.

Portanto, REDD+ compensaria países em desenvolvimento por emissões evitadas por aumento do estoque de carbono. Cerca de 15% das emissões de gases que provocam o efeito estufa são originadas de desmatamentos e queimadas, o que demonstra o peso que estas reduções de emissões podem ter.

Mas a importância das florestas não para aí. Elas têm papel essencial no equilíbrio do clima e prestam serviços ambientais importantes, como a proteção de bacias, regulação do fluxo hídrico, manutenção da biodiversidade e geração de chuvas.

Apesar das dificuldades de consenso em questões como financiamento, níveis de referência, verificação, monitoramento e registro de emissões evitadas, mais de 40 países, incluindo o Brasil, estão trabalhando com iniciativas de REDD+ e dois grandes programas, o UN REDD, das Nações Unidas e a Parceria de Carbono Florestal (FCPF) do Banco Mundial, auxiliam países em desenvolvimento na implantação e condução de atividades de REDD+. Fonte: MMA

Da Redação
Foto: Pixabay/Reprodução
Saiba mais sobre REDD: http://www.un-redd.org/

 
 
 
 

 

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