Na
Xiloteca, amostras de madeiras são identificadas,
catalogadas e armazenadas segundo técnicas específicas,
tais amostras podem contribuir para pesquisas científicas
e para o reconhecimento de árvores e arbustos, por
meio do estudo de suas estruturas anatômicas e auxiliar
ainda as investigações criminais.
Institutos e Jardins
Botânicos renomados mantêm amostras em xilotecas
como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
que teve sua primeira amostra coletada em 1954.
A
xiloteca do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que
teve início oficialmente em 1942, já recebeu
doações do Smithsonian Institute, New York
Botanical Garden e outras instituições renomadas
contribuindo para o enriquecimento do seu acervo.
Coleções
biológicas como as xilotecas são de extrema
importância para o desenvolvimento de pesquisas científicas,
inclusive podem fornecer informações fundamentais
para que o país cumpra compromissos e tratados internacionais.
A
Xiloteca do CECFLORA recebeu sua primeira doação
da Xiloteca Dr. Calvino Mainieri, a mais importante do estado
de São Paulo e a maior do Brasil, iniciada em 1930,
que reúne cerca de 19,5 mil amostras de madeiras
brasileiras e estrangeiras e aproximadamente 15 mil lâminas
histológicas, segundo o Instituto de Pesquisa Tecnológicas
– IPT, que mantém a coleção.
A
Xiloteca do Centro de Estudos e Conservação
da Flora – CECFLORA foi financiada pelo Fundo Nacional
sobre Mudanças do Clima – FNMC, do Ministério
do Meio Ambiente; pela Agência Ambiental Pick-upau
e teve patrocínio da Petrobras, através do
Programa Petrobras Socioambiental.
Da Redação