Nova
plataforma de dados oceânicos e costeiros busca tornar
informações mais acessíveis e utilizáveis
Colaboração
entre NOAA e Esri visa criar um sistema que forneça
dados oceanográficos acionáveis para comunidades
e tomadores de decisão
18/12/2024 – A National
Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e a Esri, líder
em inteligência de localização, firmaram
uma parceria para desenvolver uma plataforma de dados abertos
que transformará as informações oceânicas
e costeiras em recursos mais acessíveis e prontos para
uso. O projeto tem como objetivo tornar esses dados não
apenas mais acessíveis, mas também mais aplicáveis
às necessidades de diferentes usuários, desde
gestores públicos até comunidades costeiras.
A plataforma resultante irá integrar os vastos bancos
de dados da NOAA com a expertise geoespacial da Esri, criando
uma ferramenta que poderá ser utilizada para enfrentar
questões críticas, como planejamento de conservação
e localização de energia renovável. O
sistema será projetado para oferecer dados de fácil
interpretação, o que permitirá que os
usuários tomem decisões informadas de maneira
mais eficiente.
Segundo Rick Spinrad, administrador da NOAA, a colaboração
com a Esri é particularmente relevante neste momento,
quando as comunidades costeiras precisam de informações
cada vez mais precisas para garantir sua sustentabilidade
a longo prazo. Ele destacou que, ao combinar o conhecimento
oceânico da NOAA com as ferramentas de usuário
da Esri, será possível revelar todo o potencial
desses dados, tornando-os úteis para aqueles que mais
necessitam.
Atualmente, os dados sobre oceanos e áreas costeiras
estão dispersos em várias fontes e frequentemente
são difíceis de acessar e interpretar. O novo
projeto visa superar essas barreiras, criando uma plataforma
que organiza essas informações de maneira mais
coesa e compreensível. Com isso, espera-se que mais
pessoas possam contribuir para o fortalecimento da chamada
“economia azul”, uma área que visa promover
o uso sustentável dos recursos marinhos.
Jack Dangermond, presidente da Esri, ressaltou
a importância dessa parceria, destacando que, apesar
de o oceano cobrir 70% do planeta, muitas de suas áreas
e ecossistemas ainda são pouco conhecidos. A colaboração
com a NOAA permitirá que dados oceânicos e costeiros
sejam mais facilmente acessados e usados para decisões
que impactem a conservação e a educação
ambiental.
O projeto inicial incluirá a construção
de um protótipo de um hub de dados costeiros e oceânicos.
Essa plataforma terá a capacidade de transformar grandes
volumes de dados em informações locais específicas,
ajudando a resolver questões como os impactos nas pescarias
ou o planejamento de áreas para energia renovável.
O hub servirá como uma prova de conceito para mostrar
como os dados podem ser traduzidos em conhecimento acionável
e será uma base para futuras colaborações
intersetoriais com organizações comunitárias,
ONGs, academia e setor privado.
O objetivo final do projeto é criar um sistema de
informações acessível não apenas
para localizar dados, mas também para informar os usuários
sobre a melhor maneira de interpretá-los e utilizá-los.
A plataforma permitirá que diferentes tipos de usuários
encontrem respostas para questões amplas, desde informações
sobre áreas de pesca até dados sobre as condições
atuais das cartas náuticas.
Após seis meses de desenvolvimento do protótipo,
NOAA e Esri irão revisar o progresso do projeto e avaliar
os próximos passos. Essa parceria é parte de
um esforço contínuo da NOAA e da Esri para tornar
dados ambientais complexos mais compreensíveis e utilizáveis,
com o objetivo de aumentar a resiliência das comunidades
diante dos desafios climáticos e ambientais. Ambas
as organizações já têm um histórico
de colaboração, incluindo a criação
de outras plataformas informativas como o Heat.gov e o portal
Climate Mapping for Resilience and Adaptation (CMRA), que
ajudam a fornecer dados sobre riscos climáticos para
os tomadores de decisão.
Da Redação, com informações de
NOAA
Matéria elaborada com auxílio de Inteligência
Artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay
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