Brazilian
initiative for sustainable soybean production is presented
at COP-15
15/12/2009
- Secretariat for Social Communication of the Presidency
of Brazil - This Wednesday (December 16), at 11:30 a.m.,
a side event will be held to discuss the contribution of
the "soy moratorium" for deforestation reduction
in Brazil. The event is promoted by the Brazilian Association
of Vegetable Oil Industries (Abiove). The panel will show
how partnerships between civil society and government can
make feasible the sustainable production of soybean.
The
commitment agreed by soy processing and export companies
for the non-commercialization of soy from deforested areas
in the Amazon lasts until July 2010.
Since
July 2009, the business sector has started to work for the
creation and implementation of a program for the continued
improvement of sustainability indicators in rural properties.
This program seeks to improve the management of soy farming
establishments and has the support and coordination of different
links from the soybean production chain, the civil society
and research and rural extension institutes.
According
to Abiove, the economical and technical incentive to direct
planting, for example, is in line with the discussions on
mitigation in developing countries under discussion at COP-15.
The expansion of planted areas using these techniques will
contribute to improve the balance of emissions from soy
farming and also from other cultures produced in rotation
with soybean.
+ Mais
Com
novos investimentos em vista, Brasil impulsiona geração
de energia eólica
O
Brasil deu um passo importante nesta segunda-feira, 14 de
dezembro, para a expansão de sua energia limpa com
a realização do primeiro leilão de
energia eólica. Foram contratados 1.805,7 MW, a um
preço médio de venda de R$ 148,39/MWh. Com
o leilão, será viabilizada a construção
de 71 empreendimentos de geração eólica
em cinco estados das regiões Nordeste e Sul . Até
o final do período de vigência dos contratos,
20 anos, serão movimentados R$ 19,59 bilhões.
Com
um grande número de projetos inscritos, 339, o leilão
impulsionou o País para a exploração
seu potencial produção de energia eólica,
estimado em 143 GW, de acordo com dados do Atlas do Potencial
Eólico.
“Este
leilão mostra que a diferença de preço
entre as fontes eólica e térmica vem se aproximando
e hoje é pequena, e, além disso, que a energia
gerada através dos ventos é uma alternativa
interessante, do ponto de vista econômico e ambiental,
como complementação à geração
hidrelétrica”, destaca Mauricio Tolmasquim,
presidente da Empresa de Pesquisa Energética
A
energia eólica foi a que mais cresceu desde 2002.
Em 2004, quando o programa ganhou impulso, o País
possuia 22 MW de energia eólica instalada. Hoje já
são mais de 600 MW, e ao final de 2010, espera-se
ter cerca de 1,5 GW.
Maurício
Tomasquim também avalia ainda que a contratação
de energia eólica, neste momento, reforça
ainda mais a posição que o Brasil levará
para a Conferência do Clima em Copenhague, de promover
a manutenção do perfil altamente renovável
da matriz energética brasileira.
De
acordo com o presidente da Associação Brasileira
de Energia Eólica, Lauro Fiúza Jr., o leilão
é apenas parte de um processo muito maior que envolve
a definição de um programa de implantação
da energia eólica no Brasil. “Isso significa
o país ter um marco regulatório e adotar metas
concretas para as energias renováveis no longo prazo”,
destaca.
Fiúza
diz ainda que uma ampla proposta de regime tributário
específico, que prevê a redução
do custo do investimento em até 30%, a ser obtido
com isenção de impostos, a exemplo de programas
semelhantes que garantiram grande impulso à indústria
naval, de microinformática e de prospecção
marítima. “Essa proposta já está
sendo avaliada pelos ministérios da Fazenda. Estamos
otimistas de que ela será considerada nas ações
de governo”, destaca.
+ Mais
Brasil
já segue a direção dos ventos
Atento
às condições favoráveis, o Brasil
já apresenta resultados do esforço para impulsionar
o uso dessa fonte limpa. Informações do Programa
de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica
(Proinfa), mostram que a energia eólica foi a que
mais cresceu desde que o programa criado em 2002. Em 2004,
quando o programa ganhou impulso, o País possuia
22 MW de energia eólica instalada. Hoje já
são mais de 600 MW, e ao final de 2010, espera-se
ter cerca de 1,5 GW.
Hoje,
o País conta com 36 usinas eólicas espalhadas
de norte a sul. Juntas, elas somam uma potência total
de 602.284 kW de energia limpa, um número ainda tímido
quando comparado às projeções do potencial
brasileiro e que deverá crescer consideravelmente
nos próximos anos como resultado do trabalho que
está sendo executado.
Em
outra iniciativa, o Banco Nacional de Desenvolvimento anunciou
no início de novembro o financiamento no valor de
R$ 258,5 milhões para a construção
de quatro parques geradores de energia eólica na
Região Nordeste do Brasil. Os projetos, localizados
no estado do Ceará, terão capacidade instalada
de 155 megawatts, suficientes para abastecer uma cidade
de 450 mil habitantes. A empresa beneficiária, Bons
Ventos Energia, investirá R$ 754,4 milhões.
Os
empreendimentos estão incluídos no Programa
de Aceleração do Crescimento e sua construção
empregará 700 pessoas. Os projetos também
fazem parte do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas
de Energia Elétrica (Proinfa), que assegura contrato
de compra e venda de energia com as Centrais Elétricas
Brasileiras (Eletrobras) por um prazo de 20 anos. No total,
o banco já aprovou sete projetos, que representam
R$ 2,2 bilhões em investimentos e R$ 1,2 bilhão
em financiamentos.
Mais
uma medida de incentivo foi anunciada na última quarta-feira,
12 de dezembro, pelo Ministério da Fazenda. O governo
determinou desoneração permanente do Imposto
sobre Produtos Industrializados incidente sobre aerogeradores
utilizados na produção de energia de fonte
eólica. Estima-se que a desoneração
será de R$ 89 milhões em 2010.
Com informações do Ministério das Minas
e Energia
DO MMA