Economia verde poderia retirar milhões de pessoas da pobreza
 

15/06/2012 14:20 - Economia Verde, Inclusão social, Desenvolvimento Sustentável - CNO Rio+20 - A rede Parceria Pobreza e Ambiente (PEP) apresentou no Riocentro nesta quinta-feira, 14 de junho, o relatório "Construindo uma Economia Verde Inclusiva para Todos". A PEP é composta por uma rede de agências bilaterais de suporte, bancos de desenvolvimento, ONU e ONGs internacionais.

Um das conclusões do documento é que a transição para uma economia verde poderia retirar milhões de pessoas da pobreza e mudar o sustento de muitas das 1,3 bilhão que ganham apenas R$ 2,58 (USD 1,25) por dia no mundo.

Entre os cinco pontos críticos da transição para a economia verde inclusiva está a mudança nos parâmetros para medir o progresso. Peter Hazlewood, diretor do World Resources Institute (WRI), afirma que o PIB (Produto Interno Bruto) precisa ser substituído por um indicador mais abrangente de progresso socioeconômico e que considere o capital natural de cada país.

Para Kitty van der Heijden, embaixadora de desenvolvimento sustentável da Holanda, o relatório une pela primeira vez diferentes mundos em torno do assunto da economia verde. "Finalmente convergimos para algo que faça sentido para todos", disse.

Também estiveram presentes no lançamento do relatório Nick Nuttall, porta-voz do PNUMA e Mustapha Kawal do UNEP.

A publicação foi elaborada pela equipe do Banco de Desenvolvimento Asiático, AusAid Austrália, Ministério dos Assuntos Exteriores da Finlandia, Agência para Cooperação Internacional, Alemanha (GIZ da sigla em alemão), Instituto Internacional para o Meio ambiente e Desenvolvimento, a União Nacional para Conservação da natureza, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Banco Mundial, Conselho Mundial de Negócios para o Desenvolvimento Sustentável e Instituto de Recursos Mundiais.

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Preservar e incluir: aprendendo na prática

15/06/2012 16:35 - Educação, Turismo, Desenvolvimento Sustentável, Economia Verde, Inclusão social - CNO Rio+20 - Projetos de universidades federais fazem alunos descobrir na prática os caminhos para o desenvolvimento sustentável

Diversos Chefes de Estado e de Governo vão se reunir nos próximos dias para debater o desenvolvimento sustentável e a economia verde. Essa discussão, no entanto, não se restringirá aos líderes mundiais.

Estudantes universitários federais se uniram a alunos do ensino fundamental e moradores de comunidade para discutir a sustentabilidade na prática. Dentro e fora de sala de aula, os alunos aprenderam a preservar e incluir, organizar projetos e despertar a consciência ambiental dos moradores de suas comunidades.

Os grupos dos Observatórios de Turismo da Universidade de Brasília (UnB), por exemplo, organizaram comitês gestores formados por representantes das cidades de Cavalcante (GO), Cristalina (GO) e Brasília (DF), que foram capacitados para estudar a região e traçar um perfil socioeconômico, cultural e turístico.

“O resultado desses estudos é muito bom. A comunidade acaba percebendo onde é preciso investir, mudar, adaptar. E, como consequência, o turismo recebe mais demandas e profissionalização”, explicou a coordenadora dos observatórios, professora Elisângela Machado.

O Departamento de Turismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR), por sua vez, criou dois projetos: o Educazer, que envolve alunos do ensino fundamental, e o Serração, em que são organizadas oficinas para discutir temas relacionados às potencialidades locais do município de Quatro Barras (PR).

No Rio de Janeiro, o Grupo de Pesquisa e Extensão em Turismo e Inclusão Social (TUris) da Universidade Federal Fluminense (UFF) criou o projeto “Visitas e Viagens Técnicas”. O objetivo é utilizar o turismo como ferramenta de inclusão social e incentivo à conservação ambiental.

São feitas visitas a unidades de conservação como o Parque Nacional da Tijuca, Parque Nacional Itatiaia, Parque Estadual da Serra da Tiririca para que, por exemplo, sejam criadas rotas dentro dos parques sem que a floresta seja colocada em risco ou as dependências do parque sejam poluídas.
Fonte: CNO Rio+20

 
 
 
 

 

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