Ministra analisa documento final
 

Quinta, 21 Junho 2012 10:06 - Paulo de Araújo/MMA - Ministra Izabella Teixeira analisa Relatório Final da Rio+20 - Mensagem sinaliza os novos caminhos de convergência da agenda de desenvolvimento sustentável para questões relacionadas à mudança do clima e biodiversidade

Alethea Muniz - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, comentou, nesta quarta-feira (20/06), em coletiva de imprensa, alguns pontos do documento aprovado na Conferência das Nações Unidas para Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).Ao lado do embaixador Luiz Alberto Figueiredo, ela abordou os aspectos que considera essenciais no documento aprovado.

A ministra destacou que a conferência do Rio de Janeiro assegura um documento para tomada de decisão, que sinaliza os novos caminhos de convergência da agenda de desenvolvimento sustentável para questões relacionadas à mudança do clima e biodiversidade. Além disso, mantém todo o legado de 1992, quando reunião semelhante se realizou na capital fluminense.

SOLIDEZ
"Negociamos caminhos sólidos. O documento não somente adota os Objetivos de Desenvolvimento, como estabelece tempo para cumprí-los", disse a ministra. "Esse documento adota a decisão de estabelecer novos critérios de mensuração de riqueza do planeta, contemplando critérios ambientais".

Izabella Teixeira destacou, ainda, outros pontos essenciais do documento, como a erradicação da pobreza no mundo, a questão racial e a responsabilidade social da iniciativa privada. "Pela primeira vez se adota critério de igualdade racial em um texto da Conferência. E essa foi uma iniciativa do Brasil", afirmou. Outra prioridade diz respeito ao debate sobre oceanos. "Nós ampliaremos o patamar de proteção das áreas marinhas e costeiras", acrescentou.

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MMA e FAO assinam acordo

Quinta, 21 Junho 2012 17:50 - Objetivo é identificar experiências de sucesso na área agroambiental, envolvendo o Brasil e outros países da América Latina e Caribe

Sophia Gebrim - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano, assinaram, na tarde dessa quarta-feira (20/06), no Rio Centro (Rio de Janeiro), projeto de cooperação para o fortalecimento das políticas agroambientais em países da América Latina e Caribe. A agenda faz parte das atividades paralelas à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20).

O objetivo da cooperação é identificar experiências de sucesso na área agroambiental, envolvendo Brasil e países da América Latina e Caribe onde essas políticas apresentaram melhores resultados. A documentação, a sistematização e a validação das boas políticas e práticas agroambientais, bem como o intercâmbio das lições aprendidas, possibilitarão exemplos concretos de experiências exitosas que poderão ser adaptadas e implementadas de acordo com os contextos de cada país. Para isso, o governo brasileiro irá destinar, inicialmente, US$ 300 mil para a ação.

EXPERIÊNCIAS

No âmbito do Ministério do Meio Ambiente, as ações ligadas ao projeto serão desenvolvidas pela Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR). Para o secretário Paulo Guilherme Cabral, responsável pela área, esse é um importante passo para um trabalho de integração com a FAO, especialmente agora que a Organização conta com um diretor brasileiro. "Com a parceira será possível identificar boas experiências de políticas agroambientais que podem contribuir na erradicação da fome e miséria e enfrentamento da pobreza no Brasil e países da América Latina e Caribe", salienta.

Cabral ressalta como desafios do projeto, a necessidade de ampliar o debate sobre lições aprendidas no contexto da segurança alimentar, desenvolvimento rural sustentável e pobreza. Ele também destaca como fundamental a participação de assessores de políticas, pesquisadores e sociedade civil nos debates propostos pelo projeto de cooperação. "Para isso, o projeto irá gerar espaços interativos para difusão, informação e diálogo permanente sobre as políticas e iniciativas agroambientais com participação e comunicações entre diversos grupos de interesse e público em geral", finaliza.
Fonte: MMA

 
 
 
 

 

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