Diretriz
sobre vulnerabilidade ambiental é apresentada no
Consema
25/07/15
– Reduzir os riscos de desastres ambientais, protegendo
e recuperando os nossos mananciais e recursos hídricos,
mitigando as emissões de poluentes na atmosfera e
planejando ambientalmente a ocupação territorial.
Esse é o desafio da terceira diretriz da Secretaria
do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA) para
a gestão 2015-2018, que teve algumas de suas ações
apresentadas na 332ª reunião do Conselho Estadual
de Meio Ambiente (Consema), realizada na terça-feira,
21 de julho. Além das ações previstas
relacionadas à vulnerabilidade ambiental, a secretária
Patrícia Iglecias apresentou o Panorama da Agenda
Paulista de Mudanças Climáticas , que será
levada à COP 21, a grande conferência internacional
a ser realizada no fim do ano em Paris, cuja agenda é
chegar a um acordo global sobre mudanças do clima,
para entrar em vigor em 2020.
De
acordo com a secretária do Meio Ambiente, o Estado
de São Paulo construiu uma agenda de mitigação
e vulnerabilidade para enfrentar o problema. A proposta
da SMA, que já vem mantendo negociação
com os setores produtivos, é de criar protocolos
setoriais com a área industrial e econômica.
“Os protocolos serão voluntários e foram
desenhados para quem já atua com a prática
da sustentabilidade. É também uma maneira
de dar mais eficiência para as atividades econômicas
e promover a competitividade. E o objetivo é a redução
das emissões de gases do efeito estufa”, explicou.
Ricardo
Vedovello, diretor do Instituto Geológico (IG), fez
uma apresentação sobre a cadeia montanhosa
da Serra do Mar e como enfrentar eventos extremos que podem
causar sérios prejuízos a esse patrimônio
natural. Ele explicou que o Instituto Geológico (IG)
trabalha para a prevenção de desastres naturais,
com a criação de uma estratégia integrada
de prevenção e de resposta a desastres ambientais,
e também quanto ao monitoramento e fiscalização
das áreas de risco, com o desenvolvimento de mecanismos
de convivência em situações de acidentes
químicos – por causa da proximidade do parque
industrial de Cubatão – e geoambientais.
Vedovello
também destacou a necessidade de equilibrar a capacidade
do Estado de trabalhar com desastres naturais e garantir
desenvolvimento sustentável das áreas de preservação,
por meio de um trabalho de integração com
outros órgãos e secretarias estaduais. Um
bom exemplo de integração de políticas
setoriais, ressaltou Vedovello, é o Programa de Recuperação
Socioambiental da Serra do Mar, cujas intervenções
habitacionais são pensadas em conjunção
com a Política Estadual de Meio Ambiente.
Com informações
da SMA-SP
Foto: SMA-SP/Reprodução