Nova edição da Darwin Society Magazine traz
trabalho sobre ninhos artificiais
Iniciativa
faz parte do Projeto Aves da Mata Atlântica
20/03/2017
– A Agência Ambiental Pick-upau, através
do CECFLORA – Centro de Estudos e Conservação
da Flora e do Projeto Darwin lança a vigésima
terceira edição da publicação
científica, Darwin Society Magazine. A revista traz
neste exemplar um trabalho sobre a produção
de ninhos artificiais para aves.
A
iniciativa para o desenvolvimento do estudo ocorreu após
as inúmeras expedições realizadas pelo
litoral norte de São Paulo, sobretudo, no município
de Ubatuba. Verificou-se que muitos moradores têm
e outros gostariam de ter ninhos em suas propriedades, bem
como comedouros e nectários para convívio
e observação das aves.
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Leia
a publicação completa.
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Neste
primeiro momento a Pick-upau criou um espaço, denominado
Passaredo, com diversos equipamentos de observação
e convivência para aves no CECFLORA, como forma de
padronizar as metodologias para o desenvolvimento desses
objetos e serviços voltados à observação
da avifauna. Na segunda fase, estes resultados serão
aplicados nas áreas de interesse no litoral norte
de São Paulo, área que abrange o projeto Aves
da Mata Atlântica.
Leia
a seguir o resumo da publicação
Em todos os lugares é possível ver uma ave,
elas habitam desde as margens do gelo polar até forestas
tropicais, seu estudo contribui muito para o conhecimento
dos vertebrados, fornecendo dados importantes sobre comportamento
e ecologia. Características como altas vocalizações,
plumagem colorida e o hábito diurno da maioria das
espécies favorecem os estudos.
Além
de atuarem como polinizadores e dispersores de sementes,
por sua capacidade de deslocamento, são indicadores
da qualidade ambiental, pois seu desaparecimento pode ser
explicado pela alteração no ecossistema, uma
das consequências da degradação ambiental
como desmatamentos e fragmentação de habitats,
é a redução na oferta de cavidades
naturais para nidificação.
A
reprodução é importante para a perpetuação
das espécies e os ninhos são fundamentais
nesta etapa, pois fornecem proteção a ovos
e filhotes. A variedade é grande, muitos são
construídos com materiais vegetais de várias
procedências, outros são feitos em cavidades
em árvores, cupinzeiros, barrancos e cactos.
Existem
também os ninhos artificiais, construídos
pelas pessoas de modo a favorecer a reprodução
e a conservação das aves. Estudos sobre utilização
de ninhos artificiais são importantes para obter
diversas informações sobre reprodução,
como o número de ovos e taxas de eclosão,
taxas de entrega de alimento e de defesa contra predadores,
tempo de permanência do filhote no ninho e cuidado
parental.
São
essenciais também para a conservação
de espécies ameaçadas de extinção,
fornecendo-lhes sítios de nidificação.
No segundo semestre de 2016 foram confeccionados oito ninhos
artificiais utilizando tábuas pinus de 30cm, instalados
em árvores no Centro de Estudos e Conservação
da Flora – CECFLORA, da Agência Ambiental Pick-upau.
As medidas foram feitas com base no manual de construção
de ninhos artificiais do projeto NestWatch, desenvolvido
pelo Laboratório de Ornitologia da Universidade de
Cornell e o Centro de Aves Migratórias do Instituto
Smithsonian, ambos nos Estados Unidos. Esta edição
da Darwin Society Magazine apresenta um breve histórico
do trabalho que a Agência Ambiental Pick-upau vem
realizando sobre a iniciativa de cientistas cidadãos,
a utilização de ninhos artificiais e a disseminação
de informações que corroborem com a conservação
da avifauna e seus habitats.
A
edição 23 da Darwin Society Magazine “Utilização
de ninhos artificiais como estratégia na conservação
das aves e a inserção da sociedade na sua
preservação.”, foi patrocinada pela
Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental
e realizada com parceria do Fundo Nacional sobre Mudança
do Clima – FNMC, do Ministério do Meio Ambiente
– MMA.
Sobre
o CECFLORA
O Centro de Estudos e Conservação da Flora
– CECFLORA é uma realização da
Agência Ambiental Pick-upau que conta com financiamento
do Fundo Nacional sobre Mudanças do Clima –
FNMC, do Ministério do Meio Ambiente – MMA;
patrocínio da Petrobras, através do Programa
Petrobras Socioambiental; apoio do Banco Itaú-Unibanco,
através do Programa Ecomudança, da República
Federal da Alemanha, do Fundo Nacional do Meio Ambiente
– FNMA-MMA, além de outros parceiros que contribuem
constantemente em nossas atividades científicas.
Sobre
a Petrobras
A Petrobras é uma sociedade anônima de capital
aberto, cujo acionista majoritário é a União
Federal (representada pela Secretaria do Tesouro Nacional),
atuamos como uma empresa integrada de energia nos seguintes
setores: exploração e produção,
refino, comercialização, transporte, petroquímica,
distribuição de derivados, gás natural,
energia elétrica, gás-química e biocombustíveis.
Além do Brasil, estamos presentes em outros 17 países
e somos líderes do setor petrolífero no nosso
país. Expandimos nossas operações para
estar entre as cinco maiores empresas integradas de energia
no mundo até 2030.
Nossas ações e negócios se orientam
por valores que incentivam o desenvolvimento sustentável,
a atuação integrada e a responsabilidade por
resultados, cultivando a prontidão para mudanças
e o espírito de empreender, inovar e superar desafios.
Como forma de democratizar o acesso aos recursos e garantir
a transparência, realizaremos seleções
públicas nacionais e regionais no Programa Petrobras
Socioambiental. Os processos seletivos serão elaborados
com a participação de representantes de diferentes
áreas da Petrobras, da sociedade civil e do governo.
Quando abertas, as seleções públicas
serão amplamente divulgadas no site da Petrobras
e em outros meios de comunicação. Fonte: Petrobras
Saiba mais: www.petrobras.com.br
Sobre
o FNMC
O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima)
foi criado pela Lei n° 12.114/2009 e regulamentado pelo
Decreto n° 7.343/2010. O Fundo é um instrumento
da Política Nacional sobre Mudança do Clima
(PNMC), instituída pela Lei n° 12.187/2009. Ele
tem por finalidade financiar projetos, estudos e empreendimentos
que visem à mitigação (ou seja, à
redução dos impactos) da mudança do
clima e à adaptação a seus efeitos.
O Fundo Clima é vinculado ao Ministério do
Meio Ambiente (MMA) e disponibiliza recursos em duas modalidades,
a saber, reembolsável e não reembolsável.
Os recursos reembolsáveis são administrados
pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES). Os recursos não reembolsáveis
são operados pelo MMA. Um percentual de 2% da verba
anual fica reservado para o pagamento do agente financeiro
e quitação de despesas relativas à
administração e gestão.
As fontes de recursos do Fundo Clima são:
Dotações consignadas na Lei Orçamentária
Anual (LOA) da União;
Doações de entidades nacionais e internacionais,
públicas ou privadas;
Outras modalidades previstas na lei de criação.
O Fundo é administrado por um Comitê Gestor
presidido pelo secretário-executivo do MMA. O Comitê
deve aprovar a proposta orçamentária e o Plano
Anual de Aplicação de Recursos do Fundo, o
PAAR. Ao final de cada ano, precisa elaborar relatórios
sobre a aplicação das verbas. O órgão
colegiado tem também a atribuição de
estabelecer diretrizes e prioridades de investimento com
frequência bienal. Por fim, o Comitê Gestor
tem a função de autorizar o financiamento
de projetos e recomendar a contratação de
estudos.
Da Redação
Fotos: Reprodução/Pick-upau