Projeto
Aves: Picapauzinho-verde-carijó
Vive
solitário ou em casal e pode juntar-se a bandos mistos
de hábitos insetívoros.
PICAPAUZINHO-VERDE-CARIJÓ
Veniliornis spilogaster (Wagler, 1827)
Família: Picidae
Nome em inglês: White-spotted Woodpecker
20/06/2019 – Espécie
monotípica, ou seja, não ocorrem subespécies.
Tem entre 16 e 20 centímetros.
Ocorre no sudeste e sul
do Brasil, leste do Paraguai, nordeste da Argentina e Uruguai.
Mata Atlântica do sul do Rio de Janeiro e de Minas
Gerais ao Rio Grande do Sul, abrangendo Paraguai e Argentina.
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Picapauzinho-verde-carijó
(Veniliornis spilogaster).
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Verde escuro barrado e maculado
de amarelo; lado dorsal fortemente barrado de claro e escuro;
o macho possui o píleo avermelhado.
Habita o interior e bordas
de florestas, chácaras e parques urbanos. Vive solitário
ou em casal e pode juntar-se a bandos mistos de hábitos
insetívoros. Pode consumir frutos de algumas espécies
como do pau-pólvora (Trema micrantha).
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Picapauzinho-verde-carijó
(Veniliornis spilogaster).
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Durante a reprodução
torna-se territorial, agredindo outras aves que se aproximam
do ninho. Tamborila em galhos secos e a fêmea responde
em sequência mais curta e baixa que o macho.
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Picapauzinho-verde-carijó
(Veniliornis spilogaster).
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Criado em 2015, dentro do
setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau,
a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas
ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas
científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos,
pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes,
polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio
de espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
em atuar na conservação das aves. Parcerias
estratégicas como patrocínios da Petrobras
e da Mitsubishi Motors incentivam essa iniciativa.
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Picapauzinho-verde-carijó
(Veniliornis spilogaster).
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Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro
de Registros Ornitológicos, 2015; Grantsau, 2010;
IOC World Bird List, 2018; Moreira-Lima, 2013; Ridgely
et al., 2015; Sigrist, 2014.