Projeto
Aves: Maria-cavaleira
Segue
bandos mistos e habita bordas de florestas úmidas
e secas, capoeiras, restingas, caatingas e matas secundárias.
MARIA-CAVALEIRA
Myiarchus ferox (Gmelin, 1789)
Família: Tyrannidae
Nome em inglês: Short-crested Flycatcher
07/11/2019 – Há
três subespécies, duas ocorrem no Brasil e
uma na Mata Atlântica, Myiarchus f. ferox.
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Maria-cavaleira (Myiarchus
ferox)
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Ocorre de modo amplo pela
América do Sul a leste dos Andes. Myiarchus f.
ferox ocorre por toda a Amazônia e maior parte
do Brasil, incluindo toda a Mata Atlântica.
Tem de 18 a 19 cm. Lado
dorsal marrom-cinzento-oliváceo; asas com as coberteiras
e secundárias marginadas cinzas; garganta e peito
cinza; garganta um pouco mais clara; cinza do peito abruptamente
separado do amarelo da barriga; bico superior quase preto.
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Maria-cavaleira (Myiarchus
ferox)
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Bem semelhante à
maria-tola (Myiarchus tyrannulus) e principalmente
ao irré (Myiarchus swainsoni), mas não
apresenta o tom ferrugíneo na asa e cauda como a
maria-tola e não tem a base do bico rosada como o
irré. Uma boa distinção é por
meio da vocalização.
Habita bordas de florestas
úmidas e secas, capoeiras, restingas, caatingas e
matas secundárias.
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Maria-cavaleira (Myiarchus
ferox)
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Segue bandos mistos. Chamado,
frequente e característico, um “brrrrui”
suave.
Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação
desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos
quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria
e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine;
produção e plantio de espécies vegetais,
além de atividades socioambientais com crianças,
jovens e adultos, sobre a importância da conservação
das comunidades de avifauna. O Projeto Aves é patrocinado
pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental,
desde 2015.
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Maria-cavaleira (Myiarchus
ferox)
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Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro
de Registros Ornitológicos, 2015; IOC World Bird
List, 2018; Moreira-Lima, 2013; Ridgely et al.,
2015; Sigrist, 2014.