Projeto
Aves: Caneleiro-de-chapéu-preto
Territorial,
costuma defender um local e residir nele por anos seguidos.
CANELEIRO-DE-CHAPÉU-PRETO
Pachyramphus validus (Lichtenstein, 1823)
Família: Tityridae
Nome em inglês: Crested Becard
01/12/2019 – Apresenta
ampla distribuição pela América do
Sul. Duas subespécies, uma ocorre no Brasil e de
forma dispersa por toda a Mata Atlântica, Pachyramphus
validus validus. É Parcialmente migratório.
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Caneleiro-de-chapéu-preto
(Pachyramphus validus)
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Ocorre do sul do Peru e
leste da Bolívia até o norte da Argentina,
Paraguai e Brasil. Habita os estratos médio e alto
de florestas primárias e secundárias e frequentemente
o subdossel. Ocorre também em matas de araucária.
Tem 20 cm. O macho é
cinza com o alto da cabeça preto e lado ventral mais
claro do que o dorso; fêmea com o alto da cabeça
cinza; lado dorsal marrom-avermelhado e lado ventral ocre-avermelhado.
Ambos possuem o bico robusto.
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Caneleiro-de-chapéu-preto
(Pachyramphus validus)
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Habita florestas e bordas
de matas. Pode acompanhar bandos mistos. Territorial, costuma
defender um local e residir nele por anos seguidos.
Alimenta-se de insetos e
frutos. Constrói um ninho grande com fibras vegetais,
às vezes em araucárias.
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Caneleiro-de-chapéu-preto
(Pachyramphus validus)
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Apenas a fêmea incuba
os ovos, mas o macho pode auxiliar na construção
do ninho. Os ovos podem ser verde-oliva, pardo-claros ou
cinza com manchas pardo-enegrecidas. Ambos alimentam os
filhotes.
Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação
desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos
quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria
e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine;
produção e plantio de espécies vegetais,
além de atividades socioambientais com crianças,
jovens e adultos, sobre a importância da conservação
das comunidades de avifauna. O Projeto Aves é patrocinado
pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental,
desde 2015.
Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro
de Registros Ornitológicos, 2015; IOC World Bird
List, 2018; Moreira-Lima, 2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist,
2014.