Pick-upau
integra plataforma mundial sobre restauração
de florestas
Restor
está sediada em Zurique, na Suíça e
reúne áreas restauradas em todo o planeta
03/12/2021 – A Agência
Ambiental Pick-upau, por meio do Programa Atmosfera e do
Projeto Refazenda, passou a integrar a plataforma Restor,
uma ferramenta global que conecta pessoas, empresa, organizações
e governos entorno do objetivo de restaurar habitats em
todo o mundo.
A Pick-upau integra a Rede
Fundadora, um conjunto de organizações que
contribuíram para aperfeiçoar a plataforma
Restor. Entre as muitas instituições, estão
Plant for the Planet, There for the Trees, Trillion Trees,
Plant Your Future, The Earth Project, We Forest, Corals
for Conservation, Rainsforest Rescue; No Brasil, Associação
Mico Leão Dourado, Instituto Terra, Pacto pela Restauração
da Mata Atlântica; e empresas como a Suzano, entre
outras dezenas de outras organizações participam
da iniciativa.
Sobre a plataforma Restor
O Restor está acelerando o movimento de restauração
global ao conectar todos, em todos os lugares, à
restauração local. O Restor conecta pessoas
a dados científicos, cadeias de suprimentos, financiamento
e entre si para aumentar o impacto, a escala e a sustentabilidade
dos esforços de restauração. Acreditamos
que qualquer pessoa pode ser um campeão da restauração,
incluindo você.
A restauração
e conservação do ecossistema são cruciais
para proteger a biodiversidade da Terra e alcançar
as metas de mitigação do clima. A restauração
tem o potencial de reduzir cerca de 30 por cento das emissões
globais de carbono acumuladas e é um componente-chave
das metas de mitigação do clima de muitas
nações até 2030. No entanto, os maiores
impactos costumam ser sentidos de forma mais aguda na escala
local e onde as pessoas dependem da biodiversidade para
seu sustento. Proteger e reconstruir ecossistemas são,
portanto, desafios locais. Mas os dados científicos
e os recursos corretos costumam ser inacessíveis
e, onde estão disponíveis, estão espalhados
por uma variedade de canais.
Como um grupo de pesquisa
ecológica global, o Crowther Lab da ETH Zürich
conhece os benefícios do acesso aos dados e também
as armadilhas dos dados quando não combinados com
o conhecimento local. Eles se propuseram a criar uma plataforma
unificada para democratizar os dados ecológicos para
garantir que os melhores dados de restauração
fossem criados por, para e com os profissionais da restauração.
Com os dados certos, junto
com total transparência, os projetos de restauração
locais agora podem se conectar a uma rede cada vez maior
de ações de restauração. A restauração
assume várias formas, desde a proteção
da terra para que a vegetação possa florescer
até o manejo holístico do solo, sistemas agroflorestais,
plantio de árvores, proteção de pântanos
e outros. Também é praticado de várias
maneiras, seja por meio de cosmologias indígenas,
como parte da agricultura regenerativa, dentro de cadeias
de suprimentos ou por meio de experimentos de quintal. Independentemente
de estarmos atualmente praticando restauração,
todos nós temos uma 'pegada terrestre' que se estende
além de nossas emissões de carbono até
nossos impactos sobre o solo, a biodiversidade e os sistemas
naturais. É nosso objetivo possibilitar que todos
nós entendamos essa pegada do solo e as decisões
a ela associadas. Através deste processo, pretendemos
promover a compreensão, e ação para
regenerar o que foi degradado, e fazer com que isso beneficie
os ecossistemas naturais. Cada um de nós pode fazer
a diferença, uma decisão de cada vez.
Fundado pelo Crowther Lab
da ETH Zurich e desenvolvido em colaboração
com o Google, Restor é indicado ao Prêmio Earthshot
da Royal Foundation e parceiro oficial da Década
das Nações Unidas para a Restauração
de Ecossistemas.
Acesse: www.restor.eco
Saiba mais sobre o Programa
Atmosfera é um programa socioambiental que permite
a neutralização e a compensação
de emissões de gases do efeito estufa (GEE), sobretudo,
o dióxido de carbono (CO2).
O efeito estufa é
o que permite a vida no nosso planeta, entretanto, o aumento
destes gases (principalmente o dióxido de carbono
– CO2 e o metano – CH4) provoca o chamado aquecimento
global. Eventos climáticos extremos ligados às
mudanças nos padrões de circulação
atmosféricos e oceânicos, em função
deste aquecimento estão se intensificando. A cada
década existe um registro de aumento da temperatura,
tendo como base 1850, e os governos concordam que uma ação
coletiva urgente é necessária, pois padrões
matemáticos indicam que o aquecimento de 1,5°C
a 2°C será ultrapassado ainda neste século
se não houver forte e profunda redução
nas emissões de CO2 e demais GEEs.
O relatório mais
recente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (IPCC, sigla em inglês) alertou
sobre um significativo agravamento dos impactos climáticos
e, como consequência, a antecipação
em uma década dos efeitos, com mudanças sem
precedentes e algumas irreversíveis. O relatório
indica também que certos impactos, como ondas de
calor extremo, dobrariam de escala na próxima década,
exigindo aceleração, sem precedentes de ações
e investimento em compensação ou mitigação
de GEE.
A redução
da pegada de carbono (ou seja, compensação
ou mitigação de emissões de GEE) do
setor produtivo permitirá integração
da produção industrial nas políticas
nacionais e estratégias de atenuar as mudanças
climáticas, garantindo ao mesmo tempo, que os países
possam continuar a usar a economia como um ativo de desenvolvimento
e benefício social.
Como um novo paradigma de
gestão empresarial, os aspectos ambiental, social
e de governança (ESG em inglês) passaram a
ser um compromisso assumido pela alta administração.
Uma estratégia ESG é a mitigação
de GEE por meio de projetos de recuperação
da vegetação de áreas degradadas, que
além de contribuir para a redução das
mudanças climáticas, permite construir confiança
e credibilidade de longo prazo com as partes interessadas
e garantir um negócio mais estável e bem-sucedido.
Atualmente, empresas que
operam de forma planejada visando promover o desenvolvimento
sustentável, têm se destacado. É fato
que as maiores corporações do planeta têm
investido em ações e programas de responsabilidade
socioambiental. Ser uma empresa socialmente responsável
– pode orientar uma decisão de investimento
(acionista), de compra (distribuidor) ou de consumo final
(cidadãos). Contudo, os benefícios podem ser
observados em situações internas e externas
das organizações, entre elas: valorização
da imagem institucional e da marca; reconhecimento e maior
fidelidade do consumidor; aumento da motivação
dos colaboradores; atração e retenção
de talentos; flexibilidade e capacidade de adaptação;
diminuição de conflitos; maior longevidade;
e acesso a capitais e mercados.
Em consonância com
esta demanda, nos últimos anos a Agência Ambiental
Pick-upau tem desenvolvido vários projetos ambientais
de neutralização de emissões de GEE,
atendendo a empresas e pessoas físicas com a nova
visão de seu papel na sociedade.
Acesse: www.atmosfera.org.br
Da Redação
Fotos: Reprodução/Pick-upau