Pesquisa
propõe uso de vespas parasitas para proteger Tentilhões
de Darwin nas Ilhas Galápagos
Os
pesquisadores investigaram o potencial do uso de vespa parasita
como método de controle biológico
26/04/2024 – Pesquisadores
da Universidade de Minnesota estão planejando liberar
vespas parasitas altamente especializadas para conter a
ameaça representada pela mosca-vampiro aviária
invasora, Philornis downsi, que tem causado estragos nas
populações de tentilhões de Darwin
nas Ilhas Galápagos. Essa espécie deposita
ovos nos ninhos dos tentilhões, prejudicando os filhotes
com suas larvas emergentes.
Com o objetivo de proteger
essas aves icônicas e outras espécies endêmicas
afetadas pela mosca, os pesquisadores investigaram o potencial
do uso da vespa parasita C. annulifera como método
de controle biológico. Os resultados promissores
do estudo de três anos sugerem que uma liberação
cuidadosa dessas vespas poderia ajudar a controlar a mosca-vampiro
sem afetar outras espécies nativas delicadas do ecossistema
das Galápagos.
Além disso, o estudo
revelou a existência de apenas duas espécies
de moscas nativas nas ilhas, destacando a urgência
de proteger essas espécies. Segundo George Heimpel,
principal pesquisador do estudo, essa descoberta enfatiza
a importância de garantir que a introdução
da vespa parasita não prejudique as populações
de moscas nativas que ainda possam existir.
As conclusões ressaltam
a complexidade e a necessidade de equilíbrio na introdução
de uma nova espécie para controlar uma espécie
invasora, visando proteger as espécies nativas.
Essa pesquisa destaca a
importância de ações urgentes para preservar
a biodiversidade e proteger espécies únicas,
como os tentilhões de Darwin nas Ilhas Galápagos.
Criado em 2015, dentro do
setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau,
a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas
ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas
científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos,
pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes,
polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio
de espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
em atuar na conservação das aves.
Da Redação,
com informações de agências internacionais
Fotos: Reprodução/Pixabay