04/02/2023
– Três organizações internacionais anunciaram
em Davos, na Suíça, durante o Fórum Econômico
Mundial, que criaram uma aliança mundial para o combate à
poluição por plástico. A Global Plastic Action
Partnership, a Fundação Ellen MacArthur e a WRAP -
The Waste and Resources Action Programme lideram a iniciativa.
Ambas as organizações
trabalham pela economia circular de plásticos desde 2018
com iniciativas em vinte países. A parceria ocorre antes
de uma eventual aprovação, pela ONU, de um tratado
global, juridicamente vinculativo para mitigar a poluição
plástica no planeta. O chamado Tratado dos Plásticos
teve suas primeiras negociações em 2022, e ser for
aprovado, deve ser adotado a partir de 2025. A nova legislação
deve trazer diretrizes e estratégias para todos os setores
da sociedade.
A nova rede pretende fomentar o conhecimento
sobre as etapas da cadeia produtiva, de consumo e descarte destes
resíduos. A iniciativa pretende compartilhar esse conhecimento
para a tomada de decisões e a definição de
boas práticas nos países. Mudança de mentalidade
pré-competitiva para redução, reutilização
e reciclagem de resíduos plásticos; novas linhas e
protocolos de modelagem; elaboração de planos de ação
nacionais; e cronogramas para financiamentos.
Diversos países ao redor mundo
criaram pactos e alianças para a mitigação
da poluição plástica, mas as ações
são insuficientes, por esse motivo, a ONU pretende estabelecer
um tratado global. Atualmente treze Pactos dos Plásticos
funcionam no planeta: Parcerias Nacionais de Ação
Plástica (Indonésia, Vietnã, Paquistão,
Índia, Nigéria, gana, Equador, África do Sul
e México), iniciativa desenvolvida pelo Fórum Econômico
Mundial; parcerias nacionais (Canadá, França, Chile,
Holanda, Quênia, Portugal, Polônia, África do
Sul, Reino Unido e Estados Unidos); e pactos regionais (Europa e
ANZPAC, composta por Austrália, Nova Zelândia e Ilhas
do Pacífico).
Segundo seus criadores, a nova rede
pretende reunir os principais atores envolvidos na implementação
de soluções e alternativas de uma economia circular,
como empresas, ONGs, governos e a sociedade civil.
Da Redação, com
informações de agências de notícias.
Foto: Reprodução/Pixabay
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