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Enzima descoberta em águas profundas decompõe plástico PET

Pesquisa indica uma nova alternativa para o combate à poluição plástica

 
 

29/11/2023 – Garrafas plásticas tipo PET são comuns em todo o mundo e geram grande quantidade de lixo que chegam aos oceanos e aos mais diversos territórios e ecossistemas. Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Kiel, da Universidade de Hamburgo e da Heinrich-Heine-University Düsseldorf, ambas na Alemanha, prospecta uma nova alternativa no combate à poluição plástica.

A nova pesquisa analisou a ação de microorganismos do fundo mar na degradação de polímeros como o PET, por meio de uma enzima. Segundo os pesquisadores, os resultados do experimento ampliam o conhecimento sobre processos de degradação do PET por enzimas encontradas em oceanos. A pesquisa publicada na revista científica Communications Chemistry debate como aplicações biotecnológicas podem se agregar a processos biogeoquímicos no oceano e também em terra.

Segundo Ruth Schmitz-Streit, professora e chefe do grupo de trabalho de Biologia Molecular de Microrganismos do Instituto de Microbiologia Geral (IfAM) e membro da área prioritária de investigação Kiel Marine Science (KMS), na Universidade de Kiel, o estudo destaca uma importante característica da enzima que consegue degradar o PET, oriunda de organismos de águas profundas pertencentes às archaeas. Até agora, cerca de 80 enzimas que degradam o plástico eram conhecidas, a maioria encontradas em bactérias e fungos.

Reprodução/Pixabay

 



A nova enzima denominada PET46 tem inúmeras características incomuns e amplia a diversidade de enzimas ativas para esse tipo de plástico, e estruturalmente ela é bastante diferente das descobertas anteriormente. Entre essas propriedades está a capacidade de degradar moléculas de PET de cadeia longa, os chamados polímeros, e moléculas de PET de cadeia curta, conhecidas como oligômeros, ou seja, um trabalho contínuo de degradação.

Segundo os pesquisadores, as propriedades do PET46 tornam a enzima bastante interessante para plásticos no oceano e na terra. A PET46 é mais eficiente a 70°C em relação às enzimas de referência, sobre as temperaturas ideais. O estudo foi realizado pelo Projeto PLASTISEA, com a coordenação de diversos pesquisadores.

Referências: Pablo Perez-Garcia et al, Uma feruloil esterase contendo tampa de arquea degrada o tereftalato de polietileno, Communications Chemistry (2023). DOI: 10.1038/s42004-023-00998-z.

Da Redação, com informações de agências internacionais
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 

 

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