05/06/2024
– Criado em 2021, pela Agência Ambiental Pick-upau,
o movimento Plastic no Thanks foi uma das primeiras iniciativas
colaborativas para o debate e mitigação da poluição
por plástico de uso único no Brasil. Agora o movimento
atinge uma importante marca, ultrapassando os 400 membros, representantes
de dezenas de países em cinco continentes, entre governos,
empresas e principalmente organizações do terceiro
setor.
A Organização
das Nações Unidas – ONU, por meio do Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), está
debatendo a criação de um tratado global sobre o plástico,
que poderá normatizar diferentes setores que produzem, utilizam,
consomem, descartam e reciclam os produtos, em destaque os plásticos
de uso único ou descartáveis. Por isso, o interesse
sobre o tema é cada vez maior, frente aos desafios ambientais
causados em todo o planeta, inclusive contribuindo para as mudanças
climáticas.
A poluição
causada pelo plástico de uso único é um dos
problemas ambientais mais urgentes e preocupantes que enfrentamos
hoje em dia. Com sua conveniência aparente e disseminação
generalizada, o plástico de uso único se infiltrou
em praticamente todos os aspectos de nossas vidas modernas, desde
sacolas de compras e garrafas de água até embalagens
de alimentos e utensílios descartáveis. No entanto,
essa praticidade vem com um custo devastador para o meio ambiente.
A jornada do plástico
de uso único começa muitas vezes com sua produção,
que depende de recursos não renováveis, como o petróleo.
A extração desses recursos contribui para a degradação
ambiental e a emissão de gases de efeito estufa. Além
disso, o processo de fabricação de plásticos
libera poluentes tóxicos no ar e na água.
Quando os produtos de
plástico de uso único chegam ao fim de sua vida útil,
muitos deles são descartados de forma inadequada. Muitos
acabam em aterros sanitários, onde podem levar centenas de
anos para se decompor. Outros são jogados em rios, lagos
e oceanos, contribuindo para a crescente crise da poluição
plástica. Uma vez nos ambientes aquáticos, o plástico
se degrada em microplásticos, que são ingeridos por
animais marinhos e, eventualmente, podem entrar na cadeia alimentar,
representando sérios riscos para a vida marinha e, potencialmente,
para os seres humanos.
Além dos impactos
ambientais, a poluição por plástico de uso
único também tem consequências econômicas
e sociais significativas. A limpeza de praias e corpos d'água
contaminados, bem como os danos causados à vida marinha e
à indústria pesqueira, representam custos consideráveis
para as comunidades locais e para a sociedade como um todo.
Para lidar eficazmente
com a poluição por plástico de uso único,
é essencial adotar uma abordagem multifacetada. Isso inclui
reduzir a produção e o consumo de plásticos
descartáveis, promover a reciclagem e a reutilização,
investir em tecnologias de reciclagem avançadas e educar
o público sobre os impactos prejudiciais do plástico
no meio ambiente. Somente com ações coordenadas em
níveis local, nacional e global podemos esperar mitigar esse
problema crescente e proteger os ecossistemas frágeis do
nosso planeta para as gerações futuras.
Sobre o Plastic no Thanks
O Plastic no Thanks é um movimento que trabalha para eliminar
ou ao menos reduzir a poluição de plástico
no planeta, sobretudo aqueles de uso único, embalagens e
peças descartáveis, como copos e canudos. Esse tipo
de resíduo se tornou um desafio para a humanidade. O plástico
causa grande impacto na vida dos animais, humanos e polui todas
as formas de cursos d’água como córregos, rios
e oceanos. O Plastic no Thanks acredita que esse desafio só
poderá ser enfrentado com a participação de
toda a sociedade civil. Empresas, governos, instituições
e pessoas devem ter papel ativo em toda a cadeia de produção,
uso, consumo, redução, reciclagem e descarte do plástico.
Da Redação
Matéria elaborada com auxílio de inteligência
artificial
Fotos: Reprodução/Pick-upau
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