11/07/2024
– A Comissão Europeia estabeleceu uma nova lei que
proíbe o comércio de purpurina em seus países
membros. À medida que proíbe o uso de glitter plástico,
visa frear o consumo de microplásticos nos blocos. A proibição
foca em partículas menores que 5 mm, insolúveis e
resistentes à degradação.
Segundo dados do site WWD, cada categoria de
produtos plásticos possuirá períodos de transição
diferentes, para que os fabricantes consigam assim encontrar alternativas
aos seus itens plásticos. Por exemplo, cosméticos
com enxágue que levam glitter, tem como sua data limite até
outubro de 2027, já os sem enxágue, tem como tempo
de transição até outubro de 2029. Esfoliantes
e esmaltes de unha que contenham microplásticos também
precisarão se adaptar. As recentes decisões estão
alinhadas ao European Green Deal, que possui metas para tornar a
Europa o primeiro continente de impacto ambiental neutro até
2050.
Além do glitter e os cosméticos,
o microplástico em forma de pellets, também foi listado
na proibição. Este é derretido e empregado
na fabricação de talheres descartáveis, pás
de café, garrafas de água e afins. Ao longo do processo
de produção ou no seu descarte, esse material acaba
se fragmentando, podendo ser carregado pela água ou ar, e
então ingerido por animais marinhos ou até mesmo seres
humanos. A comissão propôs uma diminuição
de cerca de 74% da poluição por pellets plásticos
até o fim da década, a partir de medidas como a fiscalização
sobre seu despejo e obrigatoriedade de certificação
para quem realiza seu manejo. Propostas estas, que estão
sendo discutidas pelo parlamento europeu.
Da Redação, com informações
de agências internacionais
Fotos: Reprodução/Pixabay/Imagem gerada por Inteligência
Artificial
|