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Bactérias podem ser a chave para reduzir a poluição plástica

Pesquisa revela que 1 em cada 5 cepas bacterianas tem potencial para decompor plástico sob condições específicas

 
 

21/10/2024 – Uma nova pesquisa da candidata a Ph.D. da Universidade de Leiden, Jo-Anne Verschoor, revela que quase 20% das cepas bacterianas estudadas têm a capacidade de degradar plástico, mas precisam de estímulo para isso. Publicado na revista Communications Biology, o estudo sugere que alguns dos menores organismos do planeta podem desempenhar um papel crucial na solução do problema da poluição plástica.

Verschoor utilizou uma extensa coleção de bactérias do gênero Streptomyces, disponíveis na universidade e comumente empregadas na busca por novos antibióticos. Embora essas bactérias não tenham sido coletadas especificamente para a degradação de plástico, a pesquisadora suspeitava, com base em estudos anteriores, que algumas poderiam ser capazes de digerir o plástico, especialmente sob condições apropriadas.

Em experimentos de laboratório, Verschoor expôs as bactérias a diferentes substâncias e ambientes, observando como esses organismos poderiam degradar o plástico PET. Ela descobriu que as condições externas são fundamentais para que as bactérias iniciem o processo de decomposição. Sem estímulo, as bactérias, assim como os humanos, não se dedicam a tarefas difíceis. No entanto, quando enfrentam uma escassez de recursos, elas demonstram uma maior capacidade de quebrar o plástico.

Reprodução/Pixabay

 



A pesquisa identificou que até 18% das cepas bacterianas analisadas podem degradar plástico quando expostas às condições certas. Além disso, foi descoberto que o gene “Lipase A” tem um papel importante no processo, acelerando a decomposição do plástico quando presente em grandes quantidades.

Esses achados abrem novas possibilidades para o uso de bactérias na reciclagem de plásticos, com um futuro promissor para a tecnologia. A empresa francesa Carbios já está explorando esse potencial, sendo a primeira a experimentar a reciclagem em larga escala com a ajuda de bactérias e suas enzimas. A pesquisa de Verschoor amplia o leque de bactérias que podem ser utilizadas nesse processo, trazendo esperança para a redução da poluição plástica global.

Da Redação, com informações de agências internacionais
Matéria elaborada com auxílio de inteligência artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 

 

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