23/10/2024
– O presidente Luiz Inácio Lula da Silva formalizou,
a criação da Estratégia Nacional de Economia
Circular (ENEC), uma iniciativa coordenada pelo Ministério
do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
(MDIC). A ENEC busca transformar o modelo tradicional de produção
linear, que vai da extração ao descarte, em um sistema
de economia circular, focando no uso eficiente de recursos naturais
e práticas sustentáveis ao longo de toda a cadeia
produtiva.
A economia circular é baseada
na redução de resíduos e rejeitos, na preservação
do valor dos materiais, e na regeneração do meio ambiente,
promovendo assim um consumo mais sustentável e prolongando
o ciclo de vida dos produtos. A estratégia faz parte da Nova
Indústria Brasil (NIB), uma política industrial que
visa a neoindustrialização do país, gerando
inovação, novos negócios sustentáveis,
empregos e, ao mesmo tempo, minimizando os impactos ambientais.
Além de estabelecer um
ambiente normativo e institucional favorável à economia
circular, a ENEC planeja fomentar competências para reduzir,
reutilizar e redesenhar a produção. A estratégia
também inclui a criação de instrumentos financeiros
específicos para apoiar a transição para a
economia circular no Brasil.
Entre as diretrizes da ENEC estão
a eliminação de resíduos, a manutenção
do valor dos produtos e materiais, a regeneração de
sistemas naturais, e a redução da dependência
de recursos naturais. O novo modelo produtivo busca desenvolver
produtos mais duráveis e resilientes, incentivando o compartilhamento,
reparo, reuso, redistribuição, recondicionamento,
remanufatura e reciclagem.
A ENEC também está alinhada
com o Plano de Transformação Ecológica, coordenado
pelo Ministério da Fazenda, e com o Plano Clima, liderado
pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Um Fórum Nacional de Economia Circular será instituído
para governar e elaborar o Plano Nacional de Economia Circular,
que incluirá metas, padrões e indicadores para acelerar
a implementação desse modelo no Brasil. Este fórum
reunirá representantes de onze ministérios, além
da Casa Civil, Presidência da República e Anvisa.
O MDIC destaca que a transição
para a economia circular trará inúmeros benefícios
para o país, como a geração de renda e empregos
em negócios circulares, redução das emissões
de gases de efeito estufa, e melhora na qualidade de vida dos brasileiros,
ao reduzir a poluição e promover a conservação
da biodiversidade. Além disso, a reestruturação
dos processos produtivos e dos produtos deverá reduzir a
dependência de materiais virgens, o consumo de energia e os
custos com gestão de resíduos, aumentando a competitividade
da economia nacional e abrindo novas oportunidades de negócios
e empregos qualificados.
Da Redação, com
informações de agências de notícias
Matéria elaborada com auxílio de inteligência
artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay
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