ARARA-CANINDÉ
Ara ararauna (Linnaeus, 1758)
Família: Psittacidae
10/10/2018 – Espécie
monotípica, ou seja, não ocorrem subespécies.
Sua distribuição é ampla, ocorria historicamente
do leste do Panamá até o sul do Brasil e norte da
Argentina. Leste do Panamá através da Colômbia
para o leste até o sul da Venezuela; Guianas e Brasil e
para o sul até oeste e leste do Equador; leste do Peru
e nordeste da Bolívia; antigamente na ilha de Trinidad,
aparentemente também no Paraguai e norte da Argentina.
Em quase todo o Brasil, Amazonas,
Pará, Roraima, Amapá, Maranhão, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Acre, Rondônia, Piauí, Tocantins,
Goiás, Minas Gerais, Bahia e São Paulo.
Pick-upau/Reprodução/Viviane
Rodrigues Reis
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Arara-canindé (Ara ararauna).
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Habitam florestas úmidas,
matas de galeria, buritizais e palmais.
Atinge 86 centímetros de
comprimento. Apresenta a face nua branca, com fileiras de penas
pretas; lado dorsal azul; lado ventral amarelo; amarelo sob as
asas e a cauda.
Vive em casal ou pequenos grupos,
podendo algumas vezes chegar a 50 indivíduos. Pode voar
longas distâncias entre o local de pernoite e de alimentação.
Pick-upau/Reprodução/Viviane
Rodrigues Reis
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Arara-canindé (Ara ararauna).
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Alimenta-se de cocos
de palmeiras como do buriti (Mauritia flexuosa), chichá
(Sterculia apetala) e pequi (Caryocar brasiliense),
visita comedouros.
A nidificação ocorre
em cavidades nos troncos de grandes palmeiras mortas e em ocos
de buriti. Coloca 2 ovos brancos.
Na década de 1980 já
foi muito capturada pelo comércio internacional. Apesar
de ter perdido parte de seu habitat, não está classificada
em nenhuma categoria de ameaça tanto na avaliação
regional (Brasil) quanto na global, pois apresenta distribuição
ampla e pela tolerância que possui a fragmentação,
degradação e aos efeitos de borda em seu habitat.
Nos estados do Paraná (2004) e São Paulo (2009)
está criticamente em perigo.
Pick-upau/Reprodução/Viviane
Rodrigues Reis
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Arara-canindé (Ara ararauna).
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Em comemoração ao
centenário da aprovação da Lei do Tratado
das Aves Migratórias (MBTA, na sigla em inglês),
importantes instituições estrangeiras como National
Audubon Society, National Geographic, BirdLife International e
The Cornell Lab of Ornithology, oficializaram 2018 como o Ano
da Ave. Aqui no Brasil, a Agência Ambiental Pick-upau também
realizará uma série de ações para
a promoção do Projeto Aves, patrocinado pela Petrobras,
incluindo matérias especiais sobre as aves nas mais diversas
áreas, como na ciência.
O Projeto Aves realiza diversas atividades voltadas ao estudo
e conservação desses animais. Pesquisas científicas
como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre
frugivoria e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção
e plantio de espécies vegetais, além de atividades
socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a
importância da conservação das comunidades
de avifauna.
Pick-upau/Reprodução/Viviane
Rodrigues Reis
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Arara-canindé (Ara ararauna).
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O Projeto Aves é patrocinado pela Petrobras, por meio do
Programa Petrobras Socioambiental, desde 2015.
Da Redação/Viviane
Rodrigues Reis
Fotos: Reprodução/Viviane Rodrigues Reis |