EMA
Rhea americana (Linnaeus, 1758)
Família: Rheidae
13/01/2019 – A ema é
endêmica da América do Sul e é a maior ave
das Américas. Há cinco subespécies, das quais
três ocorrem no Brasil. Pode medir até 1 metro e
60 centímetros. Característica pelo Pardo-cinzenta,
mais clara por baixo; pernas longas e cinzentas; olho claro; não
apresenta cauda. Pescoço muito longo, de base enegrecida
no macho e colorido mais uniforme na fêmea.
Pick-upau/Viviane
Rodrigues Reis/Reprodução
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Rhea a. americana possui
o alto da cabeça marrom escuro. Ocorre no centro-oeste,
nordeste, sudeste e sul do Brasil e nos seguintes estados: Maranhão,
Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, São
Paulo e Paraná.
Rhea a. intermedia possui
o alto da cabeça avermelhado. Ocorre no Uruguai e extremo
sul do Brasil, no Rio Grande do Sul.
Rhea a. araneipes possui
o alto da cabeça preto. Ocorre no leste da Bolívia,
oeste do Paraguai e sudoeste do Brasil, no estado de Mato Grosso
do Sul.
Pick-upau/Viviane
Rodrigues Reis/Reprodução
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Habita diversos ambientes como
campos, pampas, cerrado, caatinga e plantações.
Faz parte do grupo das ratitas, aves que não voam. É
campestre e arisca.
Vive em grupos familiares de 6
a 60 indivíduos. São boas nadadoras, atravessam
rios se necessário, durante uma perseguição.
Quando assustadas, abaixam o pescoço e correm em zigue-zague
até 60 km/h, com as asas erguidas e a plumagem inflada.
Alimenta-se de folhas, frutos,
insetos e pequenos vertebrados. Costuma ingerir pedrinhas para
ajudar na trituração dos alimentos. A vocalização
é emitida somente na época da reprodução,
quando o macho produz um som profundo e potente que é ouvido
de longe.
Geralmente o ninho permanece escondido
no meio do capinzal alto. Várias fêmeas colocam os
ovos no mesmo ninho e quando possuem aproximadamente 12 ovos,
o macho inicia a incubação, que também cuida
dos filhotes. Os ovos eclodem todos de uma vez.
Sofreu forte declínio populacional
no nordeste, sudeste e sul devido à caça e ao avanço
das monoculturas de soja, trigo e milho.
Está na categoria Quase
Ameaçada pela avaliação global (2016) (União
Internacional para Conservação da Natureza –
IUCN em inglês) e Menos Preocupante (LC) na avaliação
regional (Ministério do Meio Ambiente). Nos estados do
Paraná (2004) e São Paulo (2009) está criticamente
em perigo.
Criado em 2015, dentro do setor
de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma
Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e
conservação desses animais. Pesquisas científicas
como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre
frugivoria e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção
e plantio de espécies vegetais, além de atividades
socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a
importância em atuar na conservação das aves.
Parcerias estratégicas como patrocínios da Petrobras
e da Mitsubishi Motors incentivam essa iniciativa.
Da Redação/Viviane
Rodrigues Reis
Fotos: Reprodução/Pixabay/Viviane Rodrigues Reis |