PICA-PAU-BRANCO
Melanerpes candidus (Otto, 1796)
Família: Picidae
Nome em inglês: White Woodpecker
17/02/2020 – É monotípico,
ou seja, não ocorrem subespécies. Ocorre de maneira
ampla pelo centro da América do Sul, do sul da Amazônia
ao norte da Argentina, e em toda a Mata Atlântica. Ocorre
no sudeste do Peru, centro da Bolívia, Paraguai, norte
da Argentina, Uruguai e norte, centro-oeste, sudeste e sul do
Brasil, nos estados do Amazonas, Amapá, Piauí, Goiás,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Espírito Santo,
Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do
Sul.
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Pica-pau-branco (Melanerpes
candidus).
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Tem de 24 a 29 cm. Cabeça,
lado ventral e baixo dorso brancos; restante preto; pele nua amarela
ao redor dos olhos; nuca e meio da barriga amarelos.
Habita áreas abertas com
árvores esparsas, bordas de matas, matas secas, campos
arbustivos, cerrados e regiões cultivadas. Também
ocorrem em cidades, parques, jardins e pomares.
Tem costume de pousar em troncos
secos, postes de madeiras, galhos expostos e em palmeiras.
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Pica-pau-branco (Melanerpes
candidus).
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Vive em bandos pequenos
com 6 a 10 indivíduos é às vezes com outras
espécies campestres gregárias como o pica-pau-do-campo
(Colaptes campestres), anu-branco (Guira guira),
o anu-preto (Crotophaga ani) e o sabiá-do-campo
(Mimus saturninus). Cruza áreas abertas, voando
alto e em grupos. Seus chamados podem ser ouvidos de longe.
Alimenta-se de frutos, insetos
e larvas xilófagas de madeira.
Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação desses
animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos
e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão
de sementes, polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio de
espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
da conservação das comunidades de avifauna. O Projeto
Aves é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa
Petrobras Socioambiental, desde 2015.
Da Redação (Viviane
Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos, 2015; IOC World Bird List, 2019; Moreira-Lima,
2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist, 2014. |